Crítica | O Regresso

[s3r star=5/5]

Existem diversos filmes no estilo “far west” (velho oeste) ou, simplesmente, faroeste. O novo longa de um dos atuais maiores diretores de Hollywood, Alejandro González Iñárritu (Oscar de Melhor diretor por Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)), traz à tona esse tema, deixando de lado o tradicionalismo.

A história é baseada em fatos que aconteceram com Hugh Glass (1783-1833). Mas, assim como a maioria das histórias, ao longo das gerações, ela foi perdendo a veracidade e ganhando múltiplas versões. O longa se passa em 1822, nos Estados Unidos, onde Hugh (Leonardo DiCaprio) partir para o oeste para ganhar dinheiro com a caça. Durante a sua caminhada, ele se depara com um urso e é ferido gravemente. Deixado de lado por seus colegas, pois era difícil carregá-lo com agilidade, ele tem que caminhar de volta para casa sozinho e com um sentimento forte de vingança.

É possível sentir o pessimismo que Iñárritu quer passar com os seus trabalhos. Em Birdman, o tema principal era a trajetória até total decadência do ator de teatro. Em O Regresso, o diretor pretende mostrar o pior lado do ser humano. Deixar de lado a alma. Expor o mal, o ódio, a vingança e o animal que existe dentro de cada pessoa.

É impossível não citar o trabalho de Emmanuel Lubezki. O diretor de fotografia também de Gravidade e Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) pode colocar no currículo mais um trabalho impecável. Os planos-sequências (cenas longas e sem cortes) que já têm a sua assinatura não deixam de aparecer no longa e contribuem fascinantemente para a beleza do filme.

Um aspecto que chama muita atenção são as paisagens naturais. O filme, que foi rodado só com luzes naturais (nada de refletores e rebatedores!), apresenta diversas passagens de cena mostrando cenários e trilhas sonoras impecáveis. Momentos sem som, onde a tensão se instala, cenas com violoncelos marcando gravemente a dor e o sofrimento dos personagens, e cortes onde quem assiste sente-se dentro da tela, já que é colocado o som do ambiente. Além disso tudo, é impossível deixar passar despercebida a maquiagem. Apesar de o longa exigir um grande sacrifício dos atores, os efeitos dados com os cortes profundos e com o aspecto nojento dos personagens dá um up na veracidade.

Um dos grandes assuntos debatidos em relação ao filme é a atuação de DiCaprio.  Antes de tudo, seria injusto, também, não elogiar o elenco como um todo. Os atores foram impecáveis e não deixaram a desejar em nenhum momento. “Será que ele ganha o Oscar?”. Independente disso, é mais que necessário ressaltar o seu trabalho. Ele conseguiu transmitir para a sala de cinema a angústia e dor de cada passo dado.

A última cena foi a mais especial de todas. [spoiler] Com aquela quebra da quarta parede (quando o ator se comunica com cada pessoa que está assistindo ao filme, seja falando ou não), aquele suspiro e aquele choro compartilhado, onde percebemos os seus olhos enchendo de lágrimas, é possível sentir a sensação de alívio de “vingança feita pelas mãos de Deus”. [/spoiler]

O Regresso é uma obra de arte. É tenso, calmo, bonito, nojento e deixa evidente o brilho da produção e dos atores. Se conseguirem várias estatuetas, será uma confirmação de sucesso. Caso não aconteça, definitivamente não é um filme que deve ser esquecido.

Crítica | O Bom Dinossauro

[s3r star=3/5]

A premissa é bem simples: há 65 milhões de anos atrás um jovem dinossauro, com a ajuda de seu pet-humano, tenta reencontrar o caminho de casa após ter perdido seu pai em um acidente e ter também se perdido de sua família. Não existe outra frase, além da descrita, que possa sintetizar melhor a narrativa simplista de O Bom Dinossauro (The Good Dinosaur, EUA, 2015).

O jovem dinossauro Arlo faz parte de uma família de dinossauros fazendeiros da pré-história. Ele é medroso e desengonçado e sonha em deixar sua marca no silo da família. Contudo, após perder seu pai e se perder de sua família, Arlo faz de tudo para voltar para casa, tendo como companheiro de viagem um garoto das cavernas, o qual logo atende pelo nome de Spot. A semelhança comportamental de Spot com a de um cachorro, logicamente, não é proposital e torna o desenvolvimento da trama mais divertido e menos cansativo.

Porém, engana-se quem pensa que O Bom Dinossauro é apenas uma narrativa simplória. Embora realmente simples, a trama envolve os protagonistas (e também o espectador, é claro) em uma série de valores amigáveis e familiares, ou acaba por também invertê-los colocando, por exemplo, o animal (Arlo) como o “humano” da estória e o humano (Spot) como o “animal”; neste caso o pet-animal-humano do animal (dinossauro). Além desta exaltação e também inversão de valores, o filme continua a mostrar o amadurecimento da Pixar em vários sentidos, especialmente nos aspectos técnicos ao mostrar paisagens digitais altamente pseudo-realistas. Outro ponto positivo e “maduro” é a cômica cena em que os dois protagonistas encontram-se drogados após comerem algumas “frutinhas alucinógenas”. Embora seja curta, a cena mostra um nível de amadurecimento por parte de seus realizadores ao mostrar o uso – embora sutil – de alucinógenos em um desenho (do mesmo modo em que a Pixar mostrou armas de fogo em Os Incríveis e uma cena de funeral em Operação Big Hero).

Sem um vilão específico ou um antagonista de destaque, poucos são os obstáculos na jornada de Arlo de volta para sua casa. Tal jornada envolve alguns tiranossauros-rex, um tricerátops hinduísta, alguns velociraptores ladrões e inúmeras referências que vão de O Rei Leão até famosos filmes de faroeste. Destaque para o curta-metragem Os Heróis de Sanjay – também da Pixar – exibido antes do filme. Só o curta-metragem (que parece ser autobiográfico) já vale o ingresso da sessão ao mostrar a relação familiar e religiosa entre pai e filho e suas “divindades superpoderosas” – relação esta que é encarada de diferentes pontos de vista.

Parabéns, Pixar… e continue amadurecendo!

Como Eu Era Antes de Você | Emilia Clarke e Sam Clafin se apaixonam no primeiro trailer

Depois do cartaz, Me Before You, adaptação ao cinema do romance Como Eu Era Antes de Você, teve o seu primeiro trailer divulgado. Acompanhe mais abaixo o início do romance entre os personagens de Emilia Clarke (Game of Thrones) e Sam Clafin (Jogos Vorazes) .

O filme romântico acompanha Clark (Emilia Clarke), jovem que vive em uma cidade pequena e não tem muitas ambições na vida. Quando o café onde trabalha fecha as portas, ela consegue emprego como cuidadora de Will Traynor (Sam Clafin), ex-atleta que ficou tetraplégico após um acidente de moto. Com o passar do tempo, um acaba mudando a vida do outro.

Jenna Coleman (Doctor Who), Charles Dance (Game Of Thrones), Matthew Lewis (Harry Potter) e Brendan Coyle (Downton Abbey) completam o elenco.

Dirigido por Thea Sharrock (Call The Midwife), Como Eu Era Antes de Você estreia no Brasil em 16 de junho.

 

Sim, estamos todos chorando aqui!

Gargalhada bizarra do Coringa chama a atenção em novo vídeo de Esquadrão Suicida

Estamos pirados aqui!!!

Não tem clássico do Queen, mas tem macabro “HAHAHAHAHAHAHAHA” do Sr. Coringa (Jared Leto).

“O negócio é o seguinte, vocês vão a um lugar terrível e fazem algo do qual não escaparão com vida”, explica Rick Flagg (Joel Kinnaman), sem meias palavras. Tudo bem, eles são os vilões mais malvados do pedaço e nada têm a perder, pois a liberdade já lhes foi retirada.

Comercial novo de Esquadrão Suicida no ar, 16 intensos segundos:

O filme de David Ayer estreia em 4 de agosto. Quem não vê a hora?

FILMES DA DC COMICS SÃO MAIS COMENTADOS QUE MARVEL NAS REDES SOCIAIS

Indubitável como a Marvel inseriu um novo universo aos filmes de heróis. Surfando nessa incrível onda, a DC aposta pesado em seu robusto material, e promete fazer um grande sucesso com Esquadrão Suicida e Batman Vs Superman: A Origem Da Justiça. Estes dois apontaram ter 500% mais tráfego nas mídias sociais do que seus concorrentes, como o Capitão América: Guerra Civil. Os números foram divulgados pela ListenFirst Digital Audience Ratings (DAR) (via Variety).

Os resultados do DAR levam em conta os números de audiência obtidos através do Facebook, Google+, Instagram, Tumblr, Twitter, YouTube e Wikipedia juntos

Sob o comando de Zack Snyder, o filme que coloca frente a frente Homem-Morcego e Super-Homem é o mais comentado da web, seguido por Esquadrão Suicida e Deadpool (Fox). Com esses resultados, a Warner pode esperar um ano muito rentável.

Batman Vs Superman: A Origem Da Justiça estreia em 24 de março de 2016. Já Esquadrão Suicida chega aos cinemas em 5 de agosto. Nos resta saber apenas de esse sucesso se concretizará ou ficará apenas nas pesquisas.

Aproveite, e confira o último trailer de Esquadrão Suicida:

Shield 5 é a primeira série a ser lançada diretamente no Instagram

É isso mesmo o que você leu!

Em tempos de Netflix e YouTube, as plataformas disponíveis para distribuição de novas séries ou filmes são cada vez mais amplas. E agora finalmente aconteceu: Alguém teve a ideia de fazer uma série exclusiva para o Instagram! Mas enquanto a opção de formas narrativas aumenta, o tempo de duração diminui. A nova minissérie (ou seria microssérie?) chama-se Shield 5 e contará com episódios de 15 segundos cada — tempo limite para os vídeos compartilhados na rede social.

Criada e dirigida por Anthony Wilcox, a série conta a história de John Swift, um motorista injustamente acusado de ter envolvimento com o roubo de um diamante e deve provar sua inocência caso queira evitar a cadeia. Porém, ele vai enfrentar desafios em duas frentes: a polícia tentando capturá-lo e as pessoas responsáveis por ele ter sido acusado em primeiro lugar. Confira abaixo o primeiro episódio. Que mais parece um teaser, mas na verdade é um episódio completo.

Veja o vídeo no link abaixo e responda: O que você acha da ideia?

Serão ao todo 28 episódios, de 15 segundos cada, acompanhados por uma imagem que complementa a ideia final. Outros meios não-tradicionais que já estrearam séries originais foram o Vimeo e o Snapchat, e a ideia é de explorar novos formatos de contar histórias, conhecidas ou inéditas, com amparo de plataformas mais acessíveis e com novas possibilidades.

Por falar em Instagram, já nos segue? Se não, corre lá: Instagram Estação Nerd

 

ALAN RICKMAN NARRA SPOT DE TV DE ALICE ATRAVÉS DO ESPELHO

A Disney já está se preparando para o Super Bowl que chega  neste domingo, e revelou um Spot de TV para “Alice Através do Espelho”, narrado pelo falecido Alan Rickman, sendo este o último papel do ator.

Dirigido desta vez por James Bobin, a sequência do filme de 2010 de Tim Burton, “Alice no País das Maravilhas” segue Alice (Mia Wasikowska) retornando a Terra do Nunca e viajando de volta no tempo para salvar o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp).

São 30 segundos de muitas cores e barulhos de despertador – afinal, o Tempo (Sacha Baron Cohen) terá papel fundamental na nova aventura de Alice (Mia Wasikowska). Tudo isso sob a narração da lagarta Absolem (voz do saudoso Alan Rickman). Assita:

“Alice Através do Espelho” estreia em 26 de maio, e é também estrelado por Anne Hathaway, Helena Bonham Carter, Sacha Baron Cohen, Rhys Ifans, Alan Rickman, Stephen Fry, Michael Sheen e Timothy Spall.

Carlos Villagrán assina contrato para participar de filme de Gentili

12650853_880877268677983_3579267611242209359_nO ator Carlos Villagrán, que interpretou o Kiko em “Chaves”, assinou contrato esta segunda-feira (01) para participar do filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, adaptação do livro do apresentador e comediante Danilo Gentili.

 

Villagrán será o vilão do filme, baseado na experiência escola de Danilo – com 78 assinaturas no livro negro, 12 suspensões e uma expulsão. Fabrício Bittar, diretor do MTV Sports dirige o roteiro, que terá colaboração do próprio Gentili.

Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola deve começar a ser rodado em junho e tem previsão de estreia para janeiro de 2017.

Confira o momento da assinatura:

Fonte: Fórum Chaves

Ilustrador cria calendário com principais lançamentos do cinema desse ano

Que o ano de 2016 esta cheio de lançamentos incríveis no cinema todos sabem né, mas o ilustrador Alan Cano Munhoz criou um calendário que vai facilitar a vida de quem não quer perder nenhum deles.

Cada mês corresponde ao principal lançamento e é representado por uma imagem do filme, uma ideia bem criativa e funcional.

O criador do Calendário Cinema 2016 disponibiliza os banners em PDF através de seu perfil no Facebook, então quem estiver interessado só chamar o Alan e trocar uma ideia.

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Fonte: Zupi

Deadpool ganhará versão do diretor ainda mais crua

Durante um evento em Londres, T.J. Miller confirmou que Deadpool terá uma versão do diretor ainda mais crua, confira o vídeo:

“Sim, a ideia é que quando vocês assistirem a versão do diretor, ela será bem mais crua, e essa é uma tarefa bem difícil”.

Ainda sem classificação confirmada no Brasil, o longa tem censura 18 anos nos EUA e foi banido da China pelo excesso de violência.

Além de Ryan Reynolds como o protagonista, o elenco do longa conta com Briana Hildebrand (Negasonic Teenage Warhead), Ed Skrein (Ajax), Gina Carano (Angel Dust), entre outros.

O filme de Deadpool chegará aos cinemas em 11 de fevereiro. Tim Miller dirige com base no roteiro de Rhett Reese e Paul Wernick (dupla de Zumbilândia).

 

Fonte: Omelete