O Thunder by Claro tv+ encerrou sua programação de 2025 com um clima de arrepio e euforia. O último painel do dia trouxe “It: Bem-vindos a Derry”, nova expansão do universo criado por Stephen King, reunindo parte do elenco e os responsáveis por dar vida à produção.
Antes da entrada dos artistas, pulseiras luminosas foram distribuídas ao público, e um balão vermelho, marca registrada da saga, surgiu flutuando no palco. As risadas de Pennywise ecoando pelo ambiente completaram a atmosfera inquietante que tomou conta do espaço.
Na sequência, Giovanna Pagano apresentou Chris Chalk, Rudy Mancuso e Andy e Barbara Muschietti, que subiram ao palco sob aplausos de pé, levando o público ao delírio. “Gente, tem um brasileiro em Derry. Sou americano, moro em Los Angeles, mas meu coração é brasileiro”, disse Rudy Mancuso em português, arrancando gritos da plateia.
Entre histórias sobre a criação da série, conversas sobre a mitologia dos personagens e detalhes dos novos papéis, o painel alternou tensão, emoção e momentos de humor. “Todas as camadas de terror estão presentes como nos livros. Mas, nas páginas, o medo avança devagar; na TV, é possível provocar o susto de um jeito muito mais direto”, comentou Andy Muschietti.
O público ainda protagonizou um momento especial: ao descobrir que era aniversário de Chris Chalk, todo o Thunder by Claro tv+ se uniu para cantar parabéns em coro. Cenas exclusivas do sétimo episódio foram exibidas em primeira mão. O painel encerrou o dia com chave de ouro, em um fim eletrizante que celebrou o medo, a criatividade e o fascínio eterno por tudo o que se esconde nas sombras de Derry.
Serviço – CCXP25
Data: 04 a 07 de dezembro de 2025 Local: São Paulo Expo – Rod. dos Imigrantes, KM 1,5 – São Paulo/SP
Horários de funcionamento
Spoiler Night (Exclusivo Epic Pass, Unlock+CCXP, Imprensa e Convidados): 03/12, das 18h às 21h
Para o alívio dos fãs que estavam ansiosos, o jogo de luta 2XKO, finalmente recebeu uma janela de lançamento, além disso tivemos mais informações sobre o título, e separamos detalhes importantes para vocês.
O que você precisa saber:
2XKO, jogo de luta em equipe 2v2 ambientado no universo de League of Legends, será lançado no PlayStation 5 e Xbox Series X|S em janeiro de 2026;
O lançamento no console será junto com a estreia da Temporada 1, que apresentará um novo campeão, recompensas de progressão expandidas e grandes momentos competitivos;
Conteúdos serão desbloqueados tanto para o PC quanto para o console, incluindo campeões, skins, recompensas de maestria, e mais;
Jogadores de console poderão alcançar e ganhar conteúdo do Acesso Antecipado;
Frame Perfeito é um conjunto de skins com tema competitivo a ser lançado na Temporada 1, onde uma parte da renda será destinada diretamente a Organizadores de Torneios (OTs) em todo o mundo, ajudando a financiar prêmios e custos de produção de torneios para futuros eventos da 2XKO. O conjunto estará disponível durante toda temporada e retornará a cada Major ao longo de 2026.
Cenário Competitivo de 2XKO
A Riot revelou a Série Competitiva de 2026, um programa global construído em parceria direta com organizadores de torneios da comunidade;
A Série Competitiva de 2026 terá 20 eventos sancionados pela Riot, incluindo:
5 Majors – os maiores momentos competitivos de cada temporada de 2XKO.
15 eventos Challenger – torneios abertos regionais que oferecem mais maneiras de competir.
O primeiro Major começa com o Frosty Faustings XVIII, de 29 de janeiro a 1º de fevereiro, seguido pelos três primeiros eventos Challenger: Genesis X3 (13 a 15 de fevereiro), Texas Showdown (27 a 29 de março) e Viennality (28 e 29 de março).
A abordagem competitiva da 2XKO se concentra em fortalecer a infraestrutura existente na comunidade de jogos de luta (FGC). Isso inclui financiamento de eventos, aumento das premiações, apoio aos custos de produção e promoção por meio dos canais oficiais da Riot.
Este programa amplia o trabalho iniciado no First Impact, que ajudou a patrocinar 22 torneios liderados pela comunidade em três regiões em 2025. ***Leia mais sobre o Cenário Competitivo de 2XKO em 2026 neste artigo.
Citação de Shaun Rivera, Game Director de 2XKO:
“O lançamento para consoles é um momento importantíssimo para o 2XKO. Levar o jogo para mais jogadores ao redor do mundo e oferecer aos organizadores de torneios mais opções de como conduzir as competições de 2XKO é extremamente importante para nós. O 2XKO atinge seu ápice quando você joga em equipe com um amigo, aprendendo juntos e se incentivando mutuamente a melhorar — e o lançamento para consoles torna essa experiência mais acessível do que nunca. Nossa prioridade é continuar garantindo que o 2XKO seja divertido em todos os níveis de habilidade e recompense sua dedicação à maestria, e estamos ansiosos para que nossos jogadores de console entrem na disputa.”
Citação de Michael Sherman, Esports Director de 2XKO:
“Nosso foco é encontrar mais maneiras de apoiar a comunidade de 2XKO — seja por meio de financiamento, visibilidade ou ajudando a aliviar a carga de trabalho dos organizadores. Os torneios locais são onde muitos de nós descobrimos a comunidade de jogos de luta, onde amizades se formam e rivalidades surgem, e queremos garantir que esses espaços continuem a prosperar com o 2XKO presente. A Série Competitiva é apenas uma parte desse plano. Nosso objetivo é garantir que os organizadores de torneios tenham o que precisam para continuar construindo os cenários que tornam os jogos de luta especiais e fazer do 2XKO um jogo que ajude a fortalecer e expandir essas comunidades.”
O Thunder by Claro tv+ abriu o último dia da CCXP25 em clima de nostalgia e pura diversão com a pré-estreia exclusiva de “Tom & Jerry: Uma Aventura no Museu”. Marcelo Forlani e Bianca Alencar deram as boas-vindas ao público para um início de domingo marcado por muita cultura pop.
Os fãs assistiram ao filme completo, vivendo em primeira mão as perseguições, armadilhas, parcerias e trapalhadas que acompanham Tom & Jerry desde os primórdios, tudo com muito bom humor.
Uma celebração à altura desses dois ícones da animação. O painel acabou com aplausos ao longa.
Serviço – CCXP25
Data: 04 a 07 de dezembro de 2025 Local: São Paulo Expo – Rod. dos Imigrantes, KM 1,5 – São Paulo/SP
Horários de funcionamento
Spoiler Night (Exclusivo Epic Pass, Unlock+CCXP, Imprensa e Convidados): 03/12, das 18h às 21h
Durante a CCXP25 no stand da Seara, entrevistei um dos maiores fenômenos da internet atualmente Tettrem (Mateus Machado). O criador de conteúdo falou sobre a ascensão na sua carreira, a responsabilidade com o grande público e muito mais.
Confira a entrevista:
Marcel Botelho: Eu tenho o prazer de entrevistar o Tet, ele que evidentemente dispensa apresentações. Obrigado pela entrevista.
Tettrem: Obrigado a vocês.
Marcel Botelho: Você se transformou em um fenômeno. É muito legal ver como você cresceu na internet. Como que tudo começou?
Tettrem: Começou em 2014, onde a gente postou um vídeo no YouTube que tomou mais dislike do que like. E esse foi um evento canônico na nossa vida. Porque a gente falou, é, talvez esse seja o nosso caminho. Por aí o meu amigo Hugo, que a gente é sócio da POV Creators, que é a nossa empresa. Temos quase 20 colaboradores. Tem o Andy Ricardo, temos o Clive e tem eu, que somos os talentos da POV Creators. A gente começou em 2021. E a gente tinha o escritório, lá em São Gonçalo. Tinha ar condicionado, mas não funcionava. E a gente pedia água emprestada pelos outros. E a gente foi nichando o nosso conteúdo, fazendo um instrumento, tipo blog. E aí começou a viralizar. A gente escalonou a produção de conteúdo. E aí vou dar um exemplo pra vocês. Em junho de 2013, a gente tinha 6 mil seguidores no Instagram. Em setembro, um milhão.2023 pra 2024, 4 milhões. E 2024 pra 2025, 10 milhões. E hoje a gente tá quase com 13 milhões. Mas isso tudo é fruto de muito sacrifício. Eu sempre sonhei em estar onde eu estou hoje em dia. E eu sou muito realizado de ver a galera na rua, dando feedback. Porque eu sou alivio o dia delas. E elas não imaginam o dia delas sem mim também. Então pra mim é muito gratificante. Porque a minha meta de vida é impactar positivamente a vida delas. Então se tá acontecendo isso, pra mim tá ótimo.
Marcel Botelho: E você pensa nisso, Tet? Em impactar a vida das pessoas? E também influenciar, fazer os jovens sonharem?
Tettrem: Com certeza. Até porque conhecimento é uma coisa que ninguém vai tirar de você. Então o incentivo sim, eu estudo. Eu acho que tem que se policiar. Tem que se incrementar nas coisas que você sabe e que você não sabe. Eu, por exemplo, tô fazendo teatro hoje em dia. Que eu acho que é uma área que tem tudo a ver com o que eu trabalho hoje em dia. E eu digo pra qualquer um, gente, e especializa no que vocês gostam. Mas eu acho que o principal é vocês terem tesão, terem amor pelo que você faz. Porque é o que me levanta da cama todo dia. É o meu tesão, é o meu amor pelo meu trabalho. E eu acho que é isso que me faz ser o que eu sou.
Marcel Botelho: Evidentemente o seu conteúdo é mais voltado para o humor. Você é extremamente divertido nos vídeos. Mas você também, claro, tem muitos seguidores. Como que você lida com a responsabilidade com o que você diz? Porque você atinge um público muito, muito grande.
Tettrem: Com certeza. Eu acho que a minha responsabilidade é o mínimo que eu acho que qualquer ser humano tem que ter. De estar perto de uma criança, você não vai xingar. Você não vai falar umas palavras negativas. E eu acho que é isso. Elas são o futuro da sociedade. Então eu tenho que pensar mil vezes no que eu vou falar pra elas. Tanto pros jovens também. Eu tenho sempre que ter uma imagem positiva. Passar uma mensagem boa. Até porque, querendo ou não, hoje em dia eu vou pra um lugar de referência. Então a pessoa se inspira no que eu falo, no que eu faço. Então eu tenho que ser essa pessoa boa. Eu tenho que ter boas atitudes. E sinceramente, eu sou na vida real também essa personagem. E é o que me trouxe. Minha mãe me educou muito, muito bem também. Ela foi o maior exemplo de referência na vida. E ela é totalmente mil vezes melhor do que eu, gente. Se vocês me acham ok, minha mãe é mil vezes melhor. Então pra mim é o básico ser assim, do jeito que eu sou.
Marcel Botelho: Para encerrar, gostaria de saber, quais seus planos para o futuro da sua carreira?
Tettrem: Bom, eu sou criado em São Gonçalo, lá no Rio de Janeiro. Que é uma cidade bem periférica. E o projeto que a gente quer tirar do papel em 2026 é um projeto social. Tanto pra esporte, comunicação, educação profissional. Tem um crescimento de talento. E a gente bota muita oportunidade lá pra galera. E esse é o meu maior projeto de vida.
Marcel Botelho: Muito obrigado pela entrevista.
Tettrem: Obrigado a esse galera de casa. Acredite nos sonhos. Se inscreva no canal. Segue seu coração e se prioriza. Você é a pessoa mais importante da sua vida, tá? Estação Nerd, tamo junto.
Em seu fim de semana de estreia, Five Night’s At Freddy’s 2 já arrecadou US$ 109 milhões. Só nos EUA a produção alcançou a marca de US$ 63 milhões. Em outros mercados internacionais, o filme somou US$ 46 milhões no seu fim de semana de estreia.
Quatro décadas. Esse é o tempo que separa o lançamento original de Saint Seiya, no Japão, e a incrível vitalidade que a obra ainda exibe no Brasil. Mais do que um anime, Cavaleiros do Zodíaco se tornou um fenômeno cultural que moldou a infância e a adolescência de milhões, com seus enredos dramáticos, personagens profundos e a eterna busca pela justiça. Hoje, ao completar 40 anos, a história criada por Masami Kurumada merece uma homenagem especial, com um olhar sobre o amor incondicional que floresceu em solo brasileiro.
A jornada no Brasil começou tardiamente, no final dos anos 90, mas explodiu com força total. Exibido pela TV Manchete e, posteriormente, com dublagens icônicas que entraram para o imaginário popular (“EXPLOSÃO DE ATENAS!”), o anime cativou uma nação. Não era apenas um desenho; era um evento semanal. As crianças reuniam-se diante da TV para ver Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki enfrentarem desafios sobre-humanos, vestindo armaduras que brilhavam com o poder das constelações.
A receita do sucesso era uma mistura poderosa. Havia a mitologia grega repaginada, o conceito de amizade e sacrifício, e batalhas que eram verdadeiros duelos de filosofia e força de vontade. Enquanto outros animes focavam em ação pura, Cavaleiros do Zodíaco mergulhava na tragédia e na redenção de seus heróis. Esse drama universal, somado à emocionante trilha sonora, criou uma conexão emocional rara.
O Fenômeno das Mídias Físicas e o “Caça às Figuras”
Antes da era streaming, o fandom brasileiro se construiu através de objetos de desejo e certa dificuldade de acesso. As revistas da Editora Conrad, com seus mangás em formato tankōbon, eram artigos preciosos nas bancas. Colecioná-las era uma missão quase tão árdua quanto a dos Cavaleiros de Bronze. Paralelamente, o mercado de vídeos foi fundamental. A saga chegou aos lares através dos VHS da extinta Epicenter, com edições que se tornaram relíquias para colecionadores.
Talvez o símbolo máximo dessa era sejam as action figures da Bandai, popularmente conhecidas como “bonecos dos Cavaleiros”. Encontrar um Saga de Gêmeos ou um Shaka de Virgem nas lojas de departamento era um triunfo. Esses itens não eram apenas brinquedos; eram troféus, a materialização de um universo amado. Essa “caça” alimentou uma comunidade ávida e solidificou o anime como um pilar da cultura otaku no país.
As Múltiplas Versões e o Renascimento no Século XXI
A paixão garantiu que novas versões e continuações encontrassem terreno fértil no Brasil. Cavaleiros do Zodíaco: Hades, a conclusão clássica da saga, finalmente chegou com estrondo, atendendo aos apelos de anos dos fãs. Prova do apelo duradouro, a série Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco, disponível na Netflix, ofereceu um reboot CGI que atraiu tanto olhares nostálgicos quanto novos públicos. E a recente Saint Seiya: Knights of the Zodiac, uma releitura em animação, mostrou que a franquia continua experimentando e se adaptando.
Além das telas, o legado se mantém vibrante em eventos de anime por todo o Brasil, com cosplays elaborados das Armaduras, painéis de discussão e uma presença constante nas redes sociais. Grupos online reúnem dezenas de milhares de membros para debater detalhes do mangá, trocar memes (“Você é o Cavaleiro de Bronze mais fraco!”) e celebrar a história.
Um Legado que Transcende o Tempo
Passados 40 anos, Cavaleiros do Zodíaco é mais do que uma lembrança afetiva. É uma linguagem comum a uma geração. Frases como “Usar o próprio sangue como arma…” ou o simples ato de cruzar os braços e imitar o Ícaro de Hyoga são códigos de uma identidade compartilhada.
A saga ensinou, acima de tudo, sobre resiliência. A mensagem de que um Cavaleiro de Bronze, mesmo ferido e sangrando, sempre se levanta para proteger o que ama, ecoou profundamente no espírito brasileiro. Por isso, ao celebrar estas quatro décadas, celebramos também uma parte da nossa própria história pop. O cosmo pode não ser uma energia real, mas a chama que Seiya e seus amigos acenderam no coração dos fãs brasileiros? Essa, definitivamente, nunca se apagou.
Ainda mais recente durante a CCXP 2025, foram celebrados os 40 anos de “Os Cavaleiros do Zodíaco” em um painel promovido pela equipe da revista HERÓI, no Palco Blast!. Os convidados André Forastieri (escritor e jornalista), Odair Braz Júnior (jornalista e especialista em cultura pop japonesa), Arianne Brogini (jornalista e pesquisadora de cultura pop) e Matheus Mossmann (editor e pesquisador da franquia) revisitaram a trajetória da série e analisaram seu impacto cultural no Brasil e no mundo. Durante o bate-papo, o grupo também anunciou, com exclusividade, seu novo projeto editorial: o livro “O Guia HERÓI dos Cavaleiros do Zodíaco”, uma obra com mais de 300 páginas que promete unir grande reportagem e artbook em uma edição definitiva sobre a saga. O lançamento está previsto para 2026.
E assim, a jornada continua. Para os que viveram a era Manchete e para os que estão descobrindo agora no streaming, o convite permanece: queime o seu cosmo, entre nesta batalha e descubra por que, depois de 40 anos, os Cavaleiros do Zodíaco ainda são imortais.
Um novo trailer para a segunda temporada de My Hero Academia: Vigilantes foi lançado neste domingo.
A história segue Koichi Haimawari, um jovem universitário de bom coração que tem uma Individualidade (Quirk) modesta e já desistiu do sonho de se tornar um herói profissional licenciado. Na sociedade onde o heroísmo é estritamente regulamentado pelo governo, qualquer um que use sua individualidade em público sem a licença e autorização adequadas é considerado um criminoso, ou, no jargão oficial, um “vigilante”.
A série explora os meandros do sistema de heróis e mostra os bastidores de uma sociedade que lida com o uso não autorizado de individualidades, introduzindo personagens e elementos que se conectam diretamente à trama principal de My Hero Academia, incluindo a origem de vilões notórios como o Assassino de Heróis: Stain.
Confira:
Todas as temporadas do anime podem ser conferidas na Crunchyroll.
Durante a CCXP25 no stand da Seara (um dos mais disputados do evento), eu pude entrevistar o Brino, um dos maiores criadores de conteúdo da atualidade. Sempre bem humorado, ele falou sobre a sua carreira e o que podemos aguardar para o futuro.
Confira a entrevista:
Marcel Botelho: Eu tenho o prazer de falar com o Brino, um fenômeno na Internet. Brino, a sua jornada rumo ao sucesso é muito legal, é muito inspiradora também. Eu queria que você falasse sobre isso, se você se vê como um espelho para muitos jovens que querem ter sucesso, não só no YouTube, não só como criadores de conteúdo, mas na vida de uma forma geral.
Brino: Cara, eu acho que são vários fatores que fez tudo isso acontecer. Eu sou muito grato à galera que me acompanha. Eu sempre digo e repito, e vou repetir até o meu último dia, que foi graças a eles. Se não fossem eles que me acompanham, nada disso aconteceria. Eu sou muito grato, inclusive um evento desse é uma oportunidade muito legal, de encontrar a galera que está com a gente no dia a dia, através dos posts que a gente faz, dar um abraço, trocar uma ideia, tirar uma foto. Então eu acho que se você tem um sonho, acredita no seu sonho, vai para cima, tenho certeza que você vai conseguir chegar lá.
Marcel Botelho: Cara, você tem uma veia humorística muito forte, você sempre percebeu que você iria para esse lado mais de humor? Como que isso surgiu para você?
Brino: Cara, sempre gostei de fazed gracinha. Eu era o aluno que fazia bagunça, as gracinhas, no Natal da família também. Então acho que eu já tive o pezinho nisso aí. Aí o resto vai acontecendo, conforme o tempo vai passando. E é bom ser engraçadinho. É bom, porque já não sou bonito, já não sou alto. Então tem que ser pelo menos engraçadinho.
Marcel Botelho: E próximos passos para a sua carreira?
Brino: A gente vai estrear agora um programa no Podpah. Agora no Natal, um programa irado. A gente está criando muita expectativa nisso. Porque é um produto muito legal que a gente está criando. Com certeza vocês vão se divertir bastante assistindo. E vão dar bastante risada mesmo. Porque eu gravando, eu passo mal de rir. Então vocês assistindo vai ser bem legal também.
A história de Maurício, personagem de Juan Paiva em “M8”, título baseado no livro homônimo de Salomão Polack, vai ganhar continuação. Estudante de medicina, o jovem negro percebe, nas aulas de anatomia, que os corpos estudados são todos pretos ou pardos. Maurício vê mais de seus pares na sala fria da universidade do que pelos corredores. Com direção de Jeferson De, M8 – Parte Dois (título provisório) será produzido pela Migdal Filmes e contará novamente com Juan Paiva, Raphael Logam e Mariana Nunes no elenco. A produção marca a retomada da parceria entre Migdal Filmes, Paris Filmes e Buda Filmes.
“Desde quando filmamos “M8 – Quando a Morte Socorre a Vida” pensamos em uma possível continuidade para a história de Maurício, já que, na primeira parte, ele havia apenas ingressado na faculdade. Gostaríamos muito de contar como ele seguiu a vida sendo um médico negro, periférico, que não se afastou das suas raízes, não deixou sua comunidade para trás — e uma comunidade que ainda sofre com a vulnerabilidade e com a violência que acomete a juventude negra no Brasil”, explica Jeferson De.