Senninha celebra 30 anos de história com estreia de vídeo especial que dará origem a série inédita

Em 28 de janeiro de 2024, a marca Senninha, idealizada por Ayrton Senna e criada por Rogério Martins e Ridaut Dias Jr., celebra 30 anos de seu lançamento. São diversos episódios gravados em temporadas, além de um portal exclusivo com diversas atividades destinadas ao público infanto-juvenil e dezenas de produtos licenciados para crianças e adolescentes fãs de Ayrton Senna e Senninha.
 

Para celebrar todo este legado, o personagem ganha um novo episódio para sua série, em que volta ao passado e revisita sua história de sucesso que extrapola as páginas das HQs e até hoje está presente na cultura brasileira. Neste tributo, o jovem piloto acelera a uma velocidade tão grande que entra em um túnel do tempo onde passa por diversos momentos incríveis ao lado de sua primeira versão, feita em 1994 a partir de uma ideia de Ayrton Senna. Uma edição marcante e emocionante dos 30 anos de Senninha.
 

“Além disso, para comemorar os 30 anos da marca, estão previstos lançamentos de novos produtos, como uma nova coleção de vestuário com roupas e acessórios voltados para as crianças; e a entrada do personagem em jogos online multiplataforma e de mundo aberto, com experiências educativas”, conta Thiago Nogueira, Diretor Comercial da Senna Brands. “A marca também avança no projeto de atualizar o personagem, com nova pesquisa de marca junto ao público, novos guides e traços, incorporando ao personagem tendências atuais do mercado e da própria sociedade”, complementa.


 

Através das histórias de Senninha, os valores de Ayrton Senna são transmitidos até hoje. O personagem e sua turma já tocaram os corações de milhares de pessoas por todo o mundo e estão presentes quase que diariamente nas casas de diversas famílias através de seus jogos educacionais, séries animadas e quadrinhos divertidíssimos.

O episódio inédito pode ser visto no Youtube Oficial do Senninha e Instagram da Senna Brands.
 

A história do personagem

Desde 1994, Senninha conta a história de um personagem que adora velocidade e quer ser piloto de Fórmula 1, e, através de suas aventuras com sua turma, ele passa para as crianças valores como determinação, motivação e superação, ajudando no desenvolvimento socioemocional de forma divertida e lúdica.
 

Senninha é uma importante fonte de recursos para o IAS, Instituto Ayrton Senna, já que parte dos royalties provenientes do licenciamento da marca são destinados ao trabalho que a organização realiza para qualificar a educação pública em todas as regiões do Brasil. Já são mais de 500 milhões de dólares até hoje doados ao Instituto.
 

Sobre Senninha

Senninha celebra 30 anos do legado de Ayrton Senna em 2024. A marca idealizada e lançada por Ayrton Senna em parceria com Rogério Martins e Ridaut Dias Jr traz Senninha como personagem central de histórias inspiradoras que ensinam às crianças valores como determinação, motivação e superação, ajudando no desenvolvimento socioemocional de forma divertida e lúdica. Senninha é uma importante fonte de recursos para o Instituto Ayrton Senna, pois parte dos royalties provenientes do licenciamento da marca são destinados ao trabalho que a organização realiza para qualificar a educação pública em todas as regiões do Brasil. Já são mais de 500 milhões de dólares até hoje doados ao Instituto.

The Movie Critic | Último filme de Tarantino será estrelado por Brad Pitt

De acordo com o Deadline, Brad Pitt vai estrelar The Movie Critic, o décimo e último filme do cineasta Quentin Tarantino.

Inicialmente, pensava-se que The Movie Critic seria sobre a crítica de cinema Pauline Kael, uma das mais respeitadas da história dos EUA, mas o diretor afastou essa possibilidade. O filme “é baseado em um cara que realmente viveu, mas nunca foi realmente famoso, e costumava escrever resenhas de filmes para uma revista pornô”, revelou Tarantino [via Variety].

Pitt e Tarantino já trabalharam juntos em Bastardos Inglórios e, posteriormente, em Era Uma Vez… em Hollywood.

Xógum: A Gloriosa Saga do Japão | Confira o trailer da nova série do Star+

Baseado no best-seller de James Clavell, aclamado pela crítica, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão ganha novos pôsteres de divulgação, além de seu trailer oficial. A produção original estreia exclusivamente e simultaneamente no Disney+ e Star+ em 27 de fevereiro, com o lançamento dos dois primeiros episódios. Posteriormente, os episódios serão lançados todas as terças-feiras.

A série se passa no Japão feudal no início do período Edo (1603) e traça a colisão de dois homens ambiciosos de mundos diferentes e uma misteriosa samurai. A história foca principalmente nos personagens: John Blackthorne (Cosmo Jarvis), um corajoso marinheiro inglês que acaba naufragado no Japão; Lord Toranaga (Hiroyuki Sanada), um daimyo (governante feudal) astuto e poderoso, em desacordo com seus próprios e perigosos rivais políticos; e Lady Mariko (Anna Sawai), uma mulher com habilidades inestimáveis, mas laços familiares desonrosos, que deve provar seu valor e lealdade.

Para dar vida à esse enredo épico, a superprodução dos streamings da Disney conta com um elenco majoritariamente japonês – que é, inclusive, um acontecimento de destaque em uma série americana. Entre os atores de Xógum: A Gloriosa Saga do Japão estão Tadanobu Asano como Kashigi Yabushige; Hiroto Kanai como Kashigi Omi; Takehiro Hira como Ishido Kazunari; Moeka Hoshi como Usami Fuji; Tokuma Nishioka como Toda Hiromatsu; Shinnosuke Abe como Toda Hirokatsu (Buntaro); Yuki Kura como Yoshii Nagakado; e Fumi Nikaido como Ochiba no Kata.

Xógum: A Gloriosa Saga do Japão estreia 27 de fevereiro exclusivamente no Disney+ e Star+.

Um Tira da Pesada 4 | Nova imagem oficial destaca personagens de Eddie Murphy e Joseph Gordon Levitt

Um Tira da Pesada 4: Axel Foley ganhou uma nova imagem oficial da Netflix. Confira:

No novo filme, Axel Foley vai unir forças a um jovem policial para solucionar um caso em que se envolveu por conta da filha, que é uma advogada de defesa. O quarto filme da franquia terá direção de Mark Molloy e conta com Kevin Bacon, Joseph Gordon-Levitt e Taylour Paige no elenco.

Um Tira da Pesada 4 segue sem data de estreia definida.

Os Fantasmas Se Divertem 2 | Sequência ganha título e cartaz oficial; Confira!

Os Fantasmas Se Divertem 2 ganhou seu título. A produção se chamará Beetlejuice Beetlejuice, junto com um cartaz oficial. Confira:

A sequência de Os Fantasmas Se Divertem também está contando com Michael Keaton (Birdman, The Flash), Winona Ryder (Stranger Things), Jenna Ortega (Wandinha), Catherine O’Hara (Esqueceram de Mim), Willem Dafoe (Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa), Monica Bellucci (007: Contra Spectre) e Justin Theroux (The Leftovers), no elenco. O filme está sendo produzido pela Plan B Entertainment e contará com a direção de Tim Burton, realizador do longa original de 1988, que lançou o cineasta em Hollywood.

Os Fantasmas Se Divertem 2 estreia nos cinemas em 6 de setembro.

Os Rejeitados | Grupo de 40 pessoas é esquecida e fica trancada em cinema no Rio de Janeiro

Um grupo de aproximadamente 40 pessoas foi esquecido e deixado preso em uma sala de cinema do grupo Estação Net Rio, na zona sul do Rio de Janeiro. Os espectadores estavam assistindo a última sessão de sábado (27/1) do filme Os Rejeitados, e ficaram trancadas no cinema por cerca de 30 minutos.

Segundo informações do jornal O Globo, o grupo decidiu afastar temporariamente os funcionários responsáveis pela confusão. A empresa também pede que as pessoas lesadas entrem em contato para darem sua versão da história e receberem um pedido de desculpa do grupo.

Os Rejeitados segue em cartaz nos cinemas de todo Brasil.

Crítica | Argylle: O Superespião

Após a renomada trilogia “Kingsman”, o cineasta britânico Matthew Vaughn se aventura mais uma vez no mundo da espionagem em Argylle: O Superespião, onde acompanhamos Elly Conway (Bryce Dallas Howard), uma escritora que escreve romances sobre o agente secreto (Henry Cavill) que tem a missão de desvendar um sindicato global de espionagem. No entanto, quando suas histórias começam a ganhar vida no mundo real, Elly se depara em uma verdadeira confusão entre o que é ficção e realidade.

A peculiaridade da linguagem fílmica de Matthew Vaughn, desde o seu primeiro sucesso “Stardust: O Mistério da Estrela” (2007), sempre chamou atenção pela oportuna e inteligente utilização de uma naturalidade dentro dos seus próprios universos, amalgamada a uma certa estranheza e alguns recursos (humor, violência gráfica, melodramas) desavergonhadamente explícitos, tal como é visto no seu insuperável “Kick-Ass: Quebrando Tudo” (2010). Seu apreço por filmes de espionagem também marcam sua trajetória cinematográfica com os impecáveis X-Men: Primeira Classe (2011) e Kingsman: Serviço Secreto (2014), sendo estes grandes exemplos de como subverter clichês divertidos de produções deste subgênero, agregando uma linguagem moderna e repleta de personalidade, funciona a primeira vista e quando utilizada moderadamente, junto com os artifícios anteriormente mencionados. Ao ultrapassar limites e desordenar um tom narrativo que se desestabiliza com excessos, Matthew Vaughn acaba se encontrando com o massivo e o estranho que beira, não uma curioso peculiar que vemos em suas primeiras produções, mas uma cansativa mesmice, o que acontece nos dois últimos filmes da trilogia Kingsman e agora em Argylle: O Superespião.

Dua Lipa e Henry Cavill em Argylle. Imagem: Universal Pictures/Reprodução

Curiosamente, o senso de burlesco e cafona aqui nesta nova produção parecem funcionar por, de alguma forma, terem se tornado o artifício principal para o funcionamento da narrativa, já que a ideia de brincar com possibilidades de navegar por entre o que é realidade ou ficção dentro do universo vivido pela escritora Elly Conway é abandonada ao longo da trama, assim como a tentativa de criação de um mundo de ficção dentro daquele próprio. A caricatura presente nas passagens ambientadas no livro de Elly é apenas um reflexo do pastiche que o roteiro despreocupado de Jason Fuchs (Mulher-Maravilha) desenvolve para a trama principal. Há, por outro lado, uma satisfatória relação entre a escrita conturbada e o tom acelerado e frenético do filme, que consegue se sobressair em uma metragem exageradamente longa de 2 horas e 19 minutos, sem parecer cansativa, apenas exagerada e inegavelmente massiva. Sim, é possível extrair de todos os problemas da narrativa de Argylle uma diversão peculiar, nos moldes das antigas produções de Vaughn, e perceber que há um quê de criatividade presente no modo de contar a história do filme que não é uma grande novidade.

O excesso de reviravoltas, sendo algumas surpreendentes e outras nem tanto (já que a trama passa a senha entregar ao óbvio), até são capazes de nos prender nas poltronas, por mais absurdas e milimetricamente elaboradas, dando até para destacar o mínimo cuidado que o roteiro teve ao construir a trama. Não é possível afirmar que esse mesmo tímido “tratamento minucioso” para com as reviravoltas se deu com a história dos personagens em cena. E, pasmem, como existe um excesso de personagens e grandes nomes hollywoodianos em Argylle! Claro que alguns deles foram bem aproveitados, como Bryce Dallas Howard e Sam Rockwell, que estabelecem uma ótima química além de desempenharem de forma convincente os seus respectivos papéis. Henry Cavill entrega o que pode entregar em pouco tempo de tela, já Bryan Craston está altamente caricato e pouco convence como o vilão Diretor Ritter. Nomes como Dua Lipa, John Cena, Sofia Boutella, Adriana DeBose e até Samuel L. Jackson são inseridos na trama para atraírem seus respectivos fãs para os cinemas, pois não há desenvolvimento algum de seus personagens.

Imagem: Universal Pictures/Reprodução

Não existem elogios para descrever a qualidade visual de Argylle: O Superespião, pelo fato desta simplesmente não existir. O desleixo técnico em figurino, maquiagem e efeitos visuais, que ostenta de um CGI cômico totalmente desprovido de proporções e texturas, não só prejudica a imersão do público na obra, como também reforça a ideia do próprio filme não se levar a sério. Bizarra essa escolha para ilustrar cenas de ação bem idealizadas, como a luta no trem – que até conta com uma edição interessante, que faz transições entre os movimentos dos personagens de Sam Rockwell e Henry Cavill, além de contar com uma ótima coreografia -, e a rajada de balas misturada com fumaça colorida e uma dança romântica altamente ridícula, porém que consegue arrancar boas risadas. Não pretendia falar do simpático gato Alfie digitalmente construído em algumas cenas de ação e até de interação entre o bichano e os atores, mas seria impossível escrever uma crítica de Argylle sem mencionar esse efeito desastroso.

Surpreendentemente, Argylle: O Superespião consegue subverter a maioria de seus problemas, que não são poucos, entregando uma ação de espionagem ridiculamente divertida e até com um certo gosto de “quero mais”. Longe de agradar a todos, o filme pode, pelo menos, ser digerido pelos fãs mais antigos de Matthew Vaughn.

Saudosa Maloca | Filme com Paulo Miklos ganha data de estreia e pôster oficial; Confira!

Uma das músicas mais famosas e queridas de Adoniran Barbosa se transformou em filme. Dirigido por Pedro Serrano e exibido na Mostra de Cinema Internacional de São Paulo, SAUDOSA MALOCA estreia nos cinemas no dia 21 de março e acaba de ter seu pôster divulgado.

A produção é da Pink Flamingo Filmes e a distribuição é da Elo Studios.“Se o sinhô não está lembrado/ Dá licença de contar/ Que aqui onde agora está/ Esse adifício arto/ Era uma casa velha/ Um palacete abandonado”, assim começa a canção de 1951, que narra a história de Mato Grosso e Joca, contada pelo próprio compositor na mesa de um bar. Adoniran é interpretado por Paulo Miklos, e os outros dois personagens por Gero Camilo e Gustavo Machado, respectivamente. O universo de Adoniran não é novidade para o diretor, que em 2015 lançou o curta “Dá Licença de Contar”, que já trazia o trio central no elenco fazendo os mesmos personagens, e, em 2020, lançou o documentário “Adoniran, Meu Nome é João Rubinato’. Agora com o longa, há a possibilidade de ampliar a história do curta trazendo mais elementos do universo do compositor paulista. Além de Saudosa Maloca, o roteiro traz episódios, falas e personagens presentes em diversos sambas do compositor, costurados numa só trama e compondo assim uma crônica social bem humorada da cidade de São Paulo.

O longa, que tem roteiro de Serrano, Guilherme Quintela (Sintonia, Meu Amigo Hindu) e Rubens Marinelli (O Santo Maldito) e teve consultoria de Lusa Silvestre, conhecido por seu trabalho nos roteiros de “Estômago” e no mais recente “Medida Provisória”, traz Adoniran, já do alto de seus 72 anos, narrando ao garçom de um bar histórias de uma São Paulo que não existe mais, lembrando com carinho dos amigos Matogrosso e Joca, vivendo numa maloca que já não existe mais, e ambos apaixonados por Iracema (Leilah Moreno). Enquanto ela dá duro como balconista, os dois fazem de tudo para fugir do batente e “viver forgadamente”. Com a ajuda do samba, Adoniran, Joca e Matogrosso sobrevivem à pobreza e à fome, mas têm seu modo de vida ameaçado quando o bairro do Bixiga começa a passar por transformações vorazes, um sinal de que, se não arrumarem trabalho, podem ser engolidos pelo “pogréssio”. 

À medida que conta seus “causos”, Adoniran estreita sua relação com Cícero e ambos são testemunhas do crescimento desenfreado da metrópole, que segue passando por cima de sua gente. A especulação imobiliária e os despejos ainda são as tintas que colorem a paisagem desigual. Combinando drama e fantasia, o longa resgata uma São Paulo lírica do passado que ficou imortalizada nas músicas de Adoniran Barbosa. O diretor Pedro Serrano afirma que o filme “conta uma história brasileira. É um tributo à obra de um dos maiores sambistas de São Paulo e também uma reflexão sobre questões sociais importantes de grandes cidades”.

O elenco de SAUDOSA MALOCA conta ainda com Sidney Santiago, Paulo Tiefenthaler, Carlos Gimenez, Izak Dahora, Zemanuel Piñero, Ney Piacentini, e Noemi Marinho. A produção executiva do longa é assinada por Renata Martins e Giovana Amano. A obra tem ainda Lito Mendes da Rocha (Serra Pelada, Manhãs de Setembro), na fotografia; e a direção de arte assinada por Claudia Terçarolli (Abestalhados 2).

SAUDOSA MALOCA é produzido pela Pink Flamingo Filmes, com coprodução da Claro e Nation Filmes e será distribuído pela Elo Studios. Patrocínio da Guima Conseco, Grupo Toriba e Isapa, apoio do FSA, Ancine, BRDE, PROAC, Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Selton Mello celebra 40 anos de carreira com livro apaixonante

Selton Mello celebra quatro décadas de carreira com o lançamento da biografia Eu Me Lembro cercado por memórias da família, dos amigos e da sua arte. A trajetória é narrada em primeira pessoa, em resposta a uma série de perguntas feitas por um time de 40 estrelas da TV, teatro, cinema e literatura, como Fernanda Montenegro, Lázaro Ramos, Zuenir Ventura, Marjorie Estiano, Jeferson Tenório e Fábio Assunção. Lançamento da Jambô Editora, o livro conta com três cadernos de fotografias, que retratam momentos distintos da vida do ator e somam mais de 70 fotos – um bônus à experiência de leitura.

Ao longo dos capítulos, Selton descortina os principais personagens que interpretou, dublou e dirigiu, revela bastidores de gravações, as técnicas usadas para compor seus trabalhos e detalha experiências inesquecíveis, como dirigir o ator Paulo José já debilitado pelo Parkinson no antológico filme O Palhaço. As perguntas dos convidados abrem caminho para a intimidade que ele não costuma compartilhar publicamente.

Exemplo disso são as passagens sobre a relação do ator com a mãe, Selva, acometida pelo Alzheimer, e a comunicação mais espiritual mantida pelos dois desde o agravamento da doença. Esse vínculo funciona como a premissa do livro, pois lembrar, hoje, é essencial para manter as memórias da infância no interior de Minas Gerais, ou nos corredores da TV dos anos 1980.

“Eu perdi a minha referência mais importante. Desde então, o meu exercício foi continuar fazendo pra ela, mesmo sabendo que ela não vai ver. Ela está aqui e não está. Então agora a minha mãe está dentro de mim.”

Com um texto sensível e poético, Selton dá voz aos desafios encarados ainda no começo da carreira, quando enfrentou o ostracismo após um sucesso meteórico e duvidou do próprio talento. Fala, também, sobre como cada um dos entrevistadores para o livro marcou sua trajetória. A biografia diverte, ensina e comove. Um mergulho profundo na alma de um dos maiores atores brasileiros de todos os tempos.

Os questionamentos de grandes personalidades brasileiras ajudam a abrir a caixa de memórias. De perguntas como “O que te inspira na vida?” – Camila Pitanga, “Por que nunca se casou?” – Pedro Bial, “Com que tipo de ator você gosta de contracenar?” – Wagner Moura, “Atuar, dirigir e escrever. Você tinha esse sonho desde pequeno? – Larissa Manoela, e “Qual foi a maior dificuldade que você enfrentou na carreira até hoje?” – Zezé Motta, nascem respostas emocionantes, engraçadas e surpreendentes. Em depoimentos tocantes, Matheus Nachtergaele e Fernanda Torres falam da conexão com Selton.

Para além de declarar seu amor à vida e à arte, ele se inspira em um grande sucesso ao dar o tom à narrativa. Em Sessão de Terapia, série que dirige e atua, onde dúvidas e angústias são compartilhadas, o expectador se identifica com a busca por respostas. No livro, o autor analisa, com humor refinado e muita ternura, as etapas da carreira e os percalços de forma lúcida e terapêutica, abordando questões delicadas, como transtorno de imagem e depressão. Ele deixa o leitor à vontade para buscar nas entrelinhas um pouco mais sobre sua essência.

Eu Me Lembro se resume em uma conversa engraçada, tocante e muito humana sobre a trajetória do criador de personagens icônicos como o Chicó, de O Auto da Compadecida, Leléu, de Lisbela e o Prisioneiro, João Estrela, de Meu nome não é Johnny e Benjamin, de O Palhaço, entre tantos outros seres encantadores que foram tocados por seu talento. Com este livro-memória, Selton Mello compartilha vivências, sonhos e sentimentos, imortalizando um legado impressionante na televisão, no cinema, no teatro e na vida. 

Citações da obra

“É preciso ter uma espécie de sabedoria pro fracasso e pro sucesso.”

“Porque sempre gostei de desafiar a rotina dos meus sentidos. Porque vivo grávido de ideias. Porque a arte salva.”

“Meus sentidos e meu intelecto devem ser preservados. Luto internamente para não sofrer uma atrofia da minha natureza. Trabalho diariamente para não colaborar com a debilitação da minha imaginação.”

“A realidade não basta, eu preciso de mais elementos pra sobreviver, componentes mais mágicos. Assim tenho caminhado: vivendo do trabalho e sobrevivendo dos sonhos.”

“Sou um sonhador vocacional, inadequado nato e tentando fazer parte, meio provisório, meio definitivo, meio errado, meio acertando, meio bossa nova e rock n’ roll. Não sou especialista em nada, nem de mim mesmo. Sou de exatas e de humanas. E de boas.”

Ficha técnica

Livro:
 Eu Me Lembro
Autoria:
 Selton Mello
Editora:
 Jambô Editora
ISBN: 
978658863472-1
Páginas: 344
Preço: 
R$ 79,90
Onde encontrar: Jambô EditoraLivraria da Travessa e Amazon

Ziggy Marley reflete sobre a história de seu pai em vídeo inédito de ‘Bob Marley: One Love’

“Meu pai passou por muita coisa em um curto período de tempo. A tentativa de assassinato. Depois foi exilado da Jamaica. Foi um período de mudança de vida”, conta Ziggy Marley sobre o recorte que a cinebiografia “Bob Marley: One Love” traz sobre a vida de seu pai. Em novo vídeo de bastidores divulgado hoje pela Paramount Pictures, Ziggy reflete sobre a história de Bob Marley no projeto no qual ele, sua mãe, Rita, e sua irmã, Cedella, são produtores. 

No vídeo, Ziggy afirma também que muito do Bob Marley que conhecemos hoje foi criado durante esse período de mudanças e incertezas. O enredo foca em um período de fortes conflitos políticos na Jamaica que resultam no exílio de Marley em Londres após um atentado a tiros. Durante o exílio, ele compôs o álbum “Exodus”, que culmina no famoso show “One Love Peace Concert” em 1978. 

“Bob Marley: One Love” celebra a vida e a música de um ícone que inspirou gerações por meio de sua mensagem de amor e união. Na tela dos cinemas pela primeira vez, o público vai descobrir a poderosa história de superação e a jornada por trás de sua música revolucionária. Dirigido por Reinaldo Marcus Green (King Richards: Criando Campeãs), o filme é estrelado por Kingsley Ben-Adir e Lashana Lynch. James Norton, Tosin Cole, Umi Myers e  Anthony Welsh também integram o elenco. 

O filme ainda conta com produção executiva de Brad Pitt, ao lado de Richard Hewitt, Orly Marley, Matt Solodky. Ao lado da família Marley,  assinam a produção Robert Teitel, Dede Gardner e Jeremy Kleiner. Distribuído para os cinemas pela Paramount Pictures, o longa é produzido pela Plan B Entertainment, State Street Pictures e Tuff Gong Pictures. A cinebiografia chega aos cinemas brasileiros em 12 de fevereiro. 

Bob Marley: One Love – 12 de fevereiro exclusivamente nos cinemas.