“Todas as vezes que vou a uma livraria…”

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    Eu tenho um costume de passar nas livrarias, quando vou ao shopping, para ver as novidades. Eu sei que é vício de leitora e que não sou a única. E todas as vezes, acho o livro que estava querendo e mais três que não estavam em meus planos. Mas, acabo deixando eles onde os encontrei, pois tenho alguns na minha gaveta na fila. Acabo passeando por toda a livraria lendo um pouco de cada pérola que encontro e hoje vou compartilhar os últimos adicionados na minha lista de desejo.
poucas palavras
    “Primeiro livro de Geraldo Portela, Poucas palavras reúne 80 minicontos escolhidos pelo próprio autor. Os temas variados, a linguagem incisiva, revelam histórias irônicas, trágicas, cômicas e irreverentes.” Eu não encontrei muito sobre o livro na internet, entretanto posso dizer que os minicontos deixam o leitor a pensar muitas coisas. Eu li uns 2 e as poucas palavras que ele te fornece, faz você imaginar muitas possibilidades e uma história inteira.
martha medeiros
    “Ser feliz para sempre é o final que todos nós sonhamos para nossa história pessoal. […] Ninguém sabe direito o que é felicidade, mas, definitivamente, não é acomodação. Acomodar-se é o mesmo que fazer uma longa viagem no piloto automático. Muito seguro, mas que aborrecimento. É preciso um pouquinho de turbulência para a gente acordar e sentir alguma coisa, nem que seja medo. […]”- Montanha-Russa – “Amor, saúde e dinheiro persistem como a tríade dos sonhos, mas o século XXI está colocando na prateleira um kit suplementar: independência, autoestima e bom humor. Adquira-o. A felicidade não depende só do cumprimento de metas vitais, mas também de atitudes mundanas.” – Trem-bala – “A questão não é por que nos apaixonamos por Roberto e não por Vitor, ou por que nos apaixonamos por Elvira e não por Débora. A questão é: por que nos apaixonamos? Estamos sempre tentando justificar a escolha de um parceiro em detrimento de outro e não raro dizemos: “Não entendo como fui me apaixonar logo por ele”. Mas não é isso que importa. Poderia ser qualquer um. A verdade é que a gente decide se apaixonar. Está predisposto a envolver-se – o candidato a esse amor tem que cumprir certos requisitos, lógico, mas ele não é a razão primeira de termos sucumbido. A razão primeira somos nós mesmos. Cada vez que nos apaixonamos, estamos tendo uma nova chance de acertar. Estamos tendo a oportunidade de zerar nosso hodômetro. De sermos estreantes. Uma pessoa acaba de entrar na sua vida, você é 0 km para ela. Tanto as informações que você passar quanto as atitudes que tomar serão novidade suprema – é a chance de você ser quem não conseguiu ser até agora.” – Coisas da vida.”   Eu tenho 3 livros de Martha Medeiros e sempre me surpreendo com o sucesso dela com as crônicas e o seu estilo, ela consegue produzir muito material e um material incrível.

mais forte do que nunca
    “A ironia é que tentamos rejeitar nossas histórias difíceis para parecermos mais plenos ou mais aceitáveis, mas nossa plenitude depende, na verdade, da integração de todas as nossas experiências, inclusive as quedas. Errar faz parte da vida. Se você correr riscos e for corajoso, mais cedo ou mais tarde poderá se dar mal. Às vezes aquele projeto em que estava apostando todas as fichas vai pelo ralo ou um casamento de muitos anos chega ao fim, deixando dor e muito sofrimento pelo caminho. Não importa: todos precisam aprender a lidar com o fracasso.” Brené Brown traz um tema “clichê”, mas justamente sobre esse medo de falar quando caímos no fundo do poço e o processo para sairmos dele.  A capa me conquistou e o título também. Mais forte do que nunca.

Crítica | Stranger Things

No último fim de semana peguei para assistir a nova série da Netflix, Stranger Things, produzida e escrita pelos The Duffer Brothers (Matt e Ross Duffer) e com produção executiva de Shawn Levy. A série entrou no catálogo da Netflix no dia 15 de julho. E já confirmaram a segunda temporada, ainda sem data para lançamento.

Ambientada nos inícios dos anos 80 e trazendo em seu elenco alguns artistas famosos dessa época que estavam sumidos das telas, como Winona Ryder e David Harbour. A história se passa numa pequena cidade do Estado de Indiana, Hawkins. Numa noite aparentemente normal, o garoto Will Byers depois de passar o dia com os amigos jogando RPG, desaparece no caminho para casa. Na manhã seguinte quando os amigos de Will vão procurá-lo na floresta perto da casa deles, encontram a misteriosa garota de cabelos raspados Eleven (Onze), e a partir daí muitos mistérios e desaparecimentos sinistros tomam a cidade.

Para os nostálgicos dos anos 1980, a série é um prato cheio, com cara de filme adolescente de aventura da sessão da tarde e uma trilha sonora recheada de Punk/Rock80’s. A série te joga numa aventura sci-fi com um toque de Stephen King. Durante todos os episódios há vários detalhes no cenário que remete filmes e seriados da década de 1980, desde uma Millenium Falcon – sim, eu pirei quando vi -, a um pôster do filme “Tubarão”.

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“Dugeons and Dragons”. Ao longo da série há varias referências ao jogo

Stranger Things tem apenas 8 episódios, com ritmo de filme de suspense e jogos de câmeras propositais. A cenografia e a indumentária estão impecáveis, com direito a muitos suéteres, penteados estilo Jane Fonda e telefones com discador giratório.


Contém Spoilers abaixo

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Agora falando sobre o roteiro…

Bem a série tem uma boa pegada de suspense, falas bem escritas, cortes de cena bem trabalhados e sem erros de continuidade, o que faz você ficar preso aos capítulos querendo saber o que vai acontecer no próximo, praticamente te obrigando a fazer uma maratona. Mas tem muitos pontos que eu acabei não gostando e ficando bastante frustrada com certas repetições de estereótipos e a mesma disseminação do bulliyng como forma de diferenciar “os populares” dos “excluídos”.

Vamos começar pelos pontos positivos da série. Um dos pontos que eu achei mais interessante, é que a pessoa que mais se empenha para encontrar o menino perdido é a mãe do garoto, Joyce Byers (interpretado pela Winona Ryder) e o Delegado Jim Hopper (interpretado por David Harbour). Acho que é um dos poucos filmes que não são de temática policial, que eu vejo o delegado realmente focado no caso e fazendo de tudo para resolver o caso e salvar o garoto.

Assim que Joyce percebe que tem muitas coisas estranhas relacionadas ao sumiço do filho, como luzes piscando e telefones entrando em curto sem motivo aparente, ela aceita o sobrenatural da situação. Buscando avidamente como conseguir manter contato com o filho desaparecido, que ela percebe que consegue se comunicar pelas luzes da casa.

O delegado que não se deixa abater ou desistir, quando encontro o corpo do menino desaparecido ele desconfia da situação e vai até o final em busca da verdade. Quando confrontado pelo mostro e o rastro que ele deixa, ele aceita o sobrenatural e se empenha mais ainda em encontrar o menino se unindo a Joyce na busca implacável no resgate de Will.

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Em contraponto a busca pelos adultos, temos ainda mais duas buscas em separado por Will; uma feita pelos seus três amigos com a ajuda de Eleven, a garota com poderes psíquicos. E do outro lado, temos a dupla de “irmãos mais velhos” composto por Jonathan (irmão de Will) e Nancy (irmã de Mike, melhor amigo de Will) que buscam achar Will e Barbs, amiga de Nancy que também desaparece sem deixar rastros. Posteriormente a dupla ganha ajuda do namorado de Nancy, Steve.

A abordagem ter três frentes com o mesmo objetivo é bem interessante, mas num certo momento da história achei desnecessária. A partir do momento que Jonathan e Nancy comprovam que Joyce estava certa sobre o desaparecimento de Will, achei errado eles não contarem para a mãe dele e unirem forças. Os três lados só unem força no penúltimo capítulo da série; que dá forma que a história estava indo, poderia ter acontecido muito antes.

Agora vamos aos pontos que REALMENTE precisam ser problematizados:

Primeiro ponto: a série não passa no teste Bechdel, mesmo tendo três mulheres encabeçando o elenco principal, elas não conversam entre si. A única cena que temos de interação é da Eleven conversando com Joyce no penúltimo capítulo, onde ela conforta a garota e a encoraja para entrar na banheira que ampliará os poderes da menina e a ajudará a achar Will, mas apesar do encorajamento feminino, o ponto principal do diálogo é Will. Os outros poucos diálogos feitos entre o elenco de família são sobre homens, seja sobre o conceito de família ou de namoro, as conversas giram em torno de homens. O que eu esperava bem mais, tendo um roteiro tão bom e um elenco excelente.

A série não aproveitou direito o elenco feminino, mesmo o papel de Joyce de mãe guerreira que trabalha e cria os dois filhos sozinhos, ficou superficial, tinha muito mais que poderia ser trabalhado. Se não fosse a atuação maravilhosa de Winona Ryder, provavelmente a falta de profundidade no papel poderia ter prejudicado a história. A personagem foi criada para ter problemas emocionais e mesmo assim consegue lidar com o problema, mas achei que o papel puxou muito para o estereótipo de “mãe solteira neurótica”, comum nos anos 1980. Só porque a série é ambientada nos anos 80 ela não precisa cometer os mesmos erros, ela deveria consertar esses problemas e mostrar como profunda esse tipo de personagem pode ser.

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Outro ponto importante é a própria Eleven, que foi criada no modelo digno de Chi do mangá “Chobbits”. A personagem passa a série toda com falas praticamente monossilábicas, e apesar dos superpoderosa, passa a série toda muito dependente dos seus salvadores (os amigos Mike, Dustin e Lucas). Ela não consegue se libertar, se descobrir ou mesmo pensar em que caminho ela quer trilhar. Na maior parte da história é a garota superforte, com fragilidades emocionais que precisa de um homem para ajudar a superá-las. Isso me irritou profundamente enquanto assistia os episódios. Apesar da série ser muito boa, me incomodava a falta de ação e falas elaboradas da personagem. Acho que eles podiam ter dado um vocabulário mais rico para ela.

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Tem outros pontos que me incomodaram, mas vou fechar falando de como o personagem Lucas é mostrado. Ele é o único personagem não caucasiano do elenco principal. Lucas é apresentado como um garoto inteligente, mas medroso e desconfiado que rompe relações com os amigos numa parte da história, por ciúmes de Eleven, a chamando de traidora. Deixando ele na posição de personagem-negro-medroso-que-acaba-causando-problemas, outro estereótipo clássico que eu detesto. Por que não colocar ele como o garoto que compreende a situação? Que busca por uma solução prática sem cair no medo babaca e estúpido masculino? Ele acaba sendo o personagem que segrega meninos e meninas com aquele velho discurso que “meninos não podem ser amigo de meninas, porque elas sempre destroem as amizades masculinas”. Gente sério!? Nem preciso dizer como achei MUITO desnecessário isso ser colocado na série; – por outro lado, eram os anos 80 –

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Para fechar, a série é ótima, com elementos de terror e suspense na medida que podem deixar pessoas mais sensíveis de cabelo em pé. Todos os episódios são muito bem construídos, deixando um gancho e a vontade de assistir a série até o fim. Mas acho que ela podia ser melhor, deixando de lado certos clichês machistas e racistas que estão enraizados na história.

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Deixo você com uma das músicas que eu mais gosto e faz parte da trilha sonora da série:

Sob as cores de seus personagens, elenco de ‘Power Rangers’ estampa primeiros cartazes individuais do longa

Os Power Rangers Azul, Vermelho, Rosa, Amarelo e Preto acabam de ganhar cartazes individuais e apresentam ao público o elenco de “Power Rangers”, longa inspirado nos personagens criados por Haim Saban, que chega aos cinemas brasileiros em março de 2017.

Com direção de Dean Israelite, de “Projeto Almanaque”, o filme reúne os atores Dacre Montgomery, RJ Cyler, Naomi Scott, Becky G, Ludi Lin, Elizabeth Banks e Bryan Cranston. A distribuição nacional será realizada pela Paris Filmes.

 

Já conhece a Flixtape?

A última novidade da nossa plataforma queridinha tem um ar vintage. Se lembra das mixtapes (fitas k7 – se você se lembra como rebobinar uma fita, está ficando velho, assim como eu) ou nossas amadas playlists?

Pois então, o Netflix lançou nesta sexta-feira (15) uma ferramenta que permite a criação de listas de até 10 indicações. Ainda em inglês, o objetivo da ferramenta é a criação de listas com temas diversos para compartilhar com os amigos (através do próprio link, email, Facebook ou Twitter).

Como funciona?

Você começa dando um nome para a sua lista e na sequência vai inserindo os títulos que pretende adicionar. Além da possibilidade de uma ajudinha do Neflix com recomendações (que também são feitas automaticamente puxando do nome escolhido para a sua Flixtape), você pode buscar por tema, nome ou indicações.

Ao criar sua seleção você consegue personalizar a capa da sua Flixtape ou utilizar capas da sua própria seleção.

Nós gostamos tanto que já até fizemos a nossa Flixtape de hoje, vem ver!

Você também pode criar a sua Flixtape aqui.

Life – Um Retrato de James Dean

[s3r star=3/5]

“Life” se passa antes do lançamento do filme “Vidas Amargas”, em 1955, quando James Dean (Dane DeHaan) ainda não possuía tanta fama no mundo do cinema. O fotógrafo Dennis Stock (Robert Pattinson) consegue enxergar que há algo diferente em James e tenta convencê-lo a fazer um ensaio para revista em que trabalha. Stock quer ser o primeiro a capturar toda a estranheza de James Dean, antes do mesmo conseguir grande fama.

James Dean é lembrado por sua rebeldia e por ser um dos maiores ícones jovens do cinema, “Life – Um Retrato de James Dean” mostra o outro lado de James: vulnerável, meio perdido, sentimental em relação à sua casa e família. Tudo isso é capturado nas famosas fotos de James tiradas em Indiana, onde sua família vivia. Então a verdadeira essência do filme é a história por trás daquelas fotografias.

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O filme ainda discute o confronto entre a arte em sua forma mais pura e a que os grandes estúdios exigem. A relação entre Dennis e James foi construída em cima disto: ambos querem ter sua arte, com a fotografia e interpretação, porém precisam estar dentro dos requisitos do mundo quadrado de Hollywood. O personagem Jack Warner (Ben Kingsley), presidente e um dos fundadores da Warner Bros, ainda afirma que se James quer uma carreira é preciso ter uma conduta melhor.

Não acho que a atuação de Dane DeHaan tenha sido ruim, mas parece que o ator simplesmente não combinou com o papel. Há algo forçado demais na maneira que ele interpretava James Dean, o ator não chegava a realmente ser o personagem.
Gostei bastante de Robert Pattinson como Dennis Stock, era nítida a necessidade que o personagem sentia em conseguir capturar a personalidade e a inocência de Dean que refletia tanto o que ele havia perdido no decorrer de sua vida.
A melhor atuação foi a de Bem Kingsley, mesmo com o tempo limitado em que aparece, foi ele quem apresentou os momentos mais interessantes do filme.

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Infelizmente “Life” chega a ser parado demais, aquele parado em que você luta contra o sono. Parece que o diretor Anton Corbijn acabou se apegando a detalhes que parecem ser indiferentes. De qualquer forma, achei interessante como a história de James Dean foi contada: não focando somente nele, mas em tudo que acontecia ao seu redor.

That’s life.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=IV5eemoiUhA]

Crítica | A Lenda de Tarzan

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=dNzTFhkV0og&w=560&h=315]

Constrangedor. Primeira palavra que vem a cabeça ao tentar descrever A Lenda de Tarzan, filme dirigido por David Yates (Diretor da saga Harry Potter) com um travado (fisica e emocinalmente) Alexander Skarsgård no papel principal,  Margot Robbie como JaneSamuel L. Jackson perdido no meio da história e com Christoph Waltz como o ponto alto do filme fazendo o vilão Leon Rom.

O filme se passa anos após as aventuras que conhecemos do herói – Tarzan, agora usando o nome de John Clayton, Lorde de Greystoke, é convidado pelo endividado Rei da Bélgica para uma visita do “filho favorito da África”, para avalizar os trabalhos na colônia.

As cenas de ação, que deviam ser o ponto forte do filme, são desorganizadas, com cortes rápidos e sem motivação. A falta de cadencia do filme chega a incomodar. A semi empoderada Jane falha ao tentar fugir do estereotipo da “donzela em perigo”. As animações em 3D são fracas, quase tão mal desenvolvidas como o roteiro, extremamente frágil. Alguns animais salvam, mas o trabalho do Tarzan balançando nos cipós é deprimente.

maxresdefaultCores primárias mandando um abraço.

É incrível como Hollywood ainda não conseguiu um papel para o excelente Djimon Hounsou que tinha tudo para roubar a cena com um grande personagem no filme, o vilão Mbonga, sub utilizado na trama.

Como dito anteriormente Christoph Waltz segura as pontas em boa parte do filme. Ele criou um vilão do tipo que gostamos de odiar, a interação dele com os outros atores é primorosa, praticamente não parece que ele está sendo guiado pelo mesmo diretor que comanda o resto do elenco.

Por ultimo, a formula do homem branco salvando a África não tem apelo. Em tempos de avanços no pensamento social, Tarzan é um filme ultrapassado, que já assistimos milhares de vezes, e por isso não consegue trazer nada de novo a mitologia do personagem criado por Edgar Rice Burroughs no inicio do século XX, de onde parece que veio o roteiro do filme.

Saiu a lista de indicados ao Emmy 2016, que a torcida comece!

A tão esperada listagem de indicados para o Emmy Awards deste ano saiu. Para quem não está tão familiarizado com a premiação, Emmy é um prêmio dado a programas e profissionais de televisão. É basicamente o Oscar da tv.
Assim como nos 4 últimos anos, Game of Thrones lidera a listagem de indicações com 23 delas distribuídas em várias categorias, inclusive a de melhor série dramática.
A 68ª edição do Emmy será apresentada por Jimmy Kimmel direto do Microsoft Theater em LA (EUA) no dia 18 de setembro. Estaremos por aqui te contando tudo 😉
Agora vamos para os indicados:

 

Melhor série dramática
Better Call Saul
Downton Abbey
Game Of Thrones
Homeland
House Of Cards
Mr. Robot
The Americans

Melhor série cômica
Black-ish
Master Of None
Modern Family
Silicon Valley
Transparent
Unbreakable Kimmy Schmidt
Veep

Melhor ator em série dramática
Kyle Chandler (John Rayburn) – Bloodline
Rami Malek (Elliot) – Mr. Robot
Bob Odenkirk (Jimmy McGill) – Better Call Saul
Matthew Rhys (Phillip Jennings) – The Americans
Liev Schreiber (Ray)– Ray Donovan
Kevin Spacey (Frank Underwood) – House of Cards

Melhor atriz em série dramática
Claire Danes (Carrie Mathison) – Homeland
Viola Davis (Annalise Keating) – How to Get Away With Murder
Taraji P. Henson (Cookie Lyon) – Empire
Tatiana Maslany (todos os clones)– Orphan Black
Keri Russell (Elizabeth Jennings) – The Americans
Robin Wright (Claire Underwood) – House of Cards

Melhor ator em série cômica
Anthony Anderson (Dre Johnson) – black-ish
Aziz Ansari (Dev Shah) – Master of None
Will Forte (Phil Miller) – The Last Man on Earth
William H. Macy (Frank Gallagher) – Shameless
Thomas Middleditch (Richard Hendriks) – Silicon Valley
Jeffrey Tambor (Maura Pfefferman) – Transparent

Melhor atriz em série cômica
Ellie Kemper (Kimmy Schmidt) – Unbreakable Kimmy Schmidt
Julia Louis-Dreyfus (Selina Meyer) – Veep
Laurie Metcalf (Dr. Jenna James) – Getting On
Tracee Ellis Ross (Rainbow Johnson) – black-ish
Amy Schumer (Amy Schumer) – Inside Amy Schumer
Lily Tomlin (Frankie) – Grace and Frankie

Melhor ator coadjuvante em série dramática
Jonathan Banks (Mike Ehrmantraut) – Better Call Saul
Peter Dinklage (Tyrion Lannister) – Game of Thrones
Kit Harington (Jon Snow) – Game of Thrones
Michael Kelly (Doug Stamper) – House of Cards
Ben Mendelsohn (Danny Rayburn) – Bloodline
Jon Voight (Mickey Donovan) – Ray Donovan

Melhor atriz coadjuvante em série dramática
Emilia Clarke (nossa rainha) – Game of Thrones
Lena Headey (Cersei) – Game of Thrones
Maggie Smith (Violet Cawley) – Downton Abbey
Maura Tierney (Helen Solloway) – The Affair
Maisie Williams (the girl has no name) – Game of Thrones
Constance Zimmer (Julia) – UnREAL

Melhor ator coadjuvante em série cômica
Louie Anderson (Mom Baskets) – Baskets
Andre Braugher (Capitão Ray Holt) – Brooklyn Nine-Nine
Tituss Burgess (Tituss) – Unbreakable Kimmy Schmidt
Ty Burrell (Phil Dunphy) – Modern Family
Tony Hale (Gary Walsh) – Veep
Keegan-Michael Key – Key & Peele
Matt Walsh (Mike McLintock) – Veep

Melhor atriz coadjuvante em série cômica
Anna Chlumsky (Amy Brookheimer) – Veep
Gaby Hoffman (Alexandra Pfefferman) – Transparent
Allison Janney (Bonnie) – Mom
Judith Light (Shelly Pfefferman) – Transparent
Kate McKinnon – Saturday Night Live
Niecy Nash (Didi Ortley) – Getting On

Melhor minissérie
American Crime
Fargo
Roots
The Night Manager
The People v. O.J. Simpson: American Crime Story

Melhor filme feito para TV
A Very Murray Christmas
All The Way
Confirmation
Luther
Sherlock: The Abominable Bride

Melhor ator em minissérie ou filme feito para TV
Bryan Cranston – All The Way HBO
Benedict Cumberbatch (Sherlock) – Sherlock: The Abominable Bride
Idris Elba (Luther) – Luther
Cuba Gooding Jr. (O.J. Simpson) – The People v. O.J. Simpson: American Crime Story
Tom Hiddleston (Jonathan Pine) – The Night Manager
Courtney B. Vance (Johnny Cochran) – The People v. O.J. Simpson: American Crime Story

Melhor atriz em minissérie ou filme feito para TV
Kirsten Dunst (Peggy Blomquist) – Fargo
Felicity Huffman (Barb) – American Crime
Audra McDonald – Lady Day at Emerson’s Bar & Grill
Sarah Paulson (Marcia Clark) – The People v. O.J. Simpson: American Crime Story
Lili Taylor – American Crime
Kerry Washington – Confirmation

Melhor ator coadjuvante em minissérie ou filme feito para TV
Sterling K. Brown (Christopher Darden) – The People v. O.J. Simpson: American Crime Story
Hugh Laurie (Richard Onslow) – The Night Manager
Jesse Plemons (Ed Blomquist) – Fargo
David Schwimmer (Robert Kardashian) – The People v. O.J. Simpson: American Crime Story
John Travolta (Robert Shapiro) – The People v. O.J. Simpson: American Crime Story
Bokeem Woodbine (Mike Milligan) – Fargo

Melhor atriz coadjuvante em minissérie ou filme feito para TV
Kathy Bates (Iris) – American Horror Story: Hotel
Olivia Colman (Angela Burr) – The Night Manager
Regina King (Aliyah Shadeed) – American Crime
Melissa Leo (Lady Bird Johnson) – All The Way
Sarah Paulson (Sally McKenna)– American Horror Story: Hotel
Jean Smart (Floyd Gerhardt) – Fargo

Melhor série animada
Archer
Bob’s Burgers
Phineas and Ferb Last Day of Summer
Os Simpsons
South Park

Melhor reality show ou programa de competição
The Amazing Race
American Ninja Warrior
Dancing With The Stars
Project Runway
Top Chef
The Voice

Já começamos nossa torcida por aqui, e vocês nerds? Para qual indicado vai a sua torcida?

Crítica | Dois Caras Legais (2016)

[s3r star=4,5/5]

Na década de 1970, Amelia (Margaret Qualley), filha da chefe do Departamento de Justiça dos Estados Unidos está sumida. O desajeitado Holland March (Ryan Gosling), que trabalha como detetive particular, é requisitado pela tia da garota para procurá-la. Amelia decide contratar Jackson Healy (Russell Crowe), um experiente detetive particular, para que ele interrompa a investigação de March. Quando os dois percebem uma ligação entre o sumiço da garota e a morte de uma atriz pornô, juntam-se para desvendar o caso, que se torna muito maior do que imaginavam.

O plot do filme gira em torno de dois temas: 1) a investigação de March e Healy para encontrar e descobrir o que Amelia tem a ver com o tão citado filme adulto; e 2) a luta de Judith Kutner (Kim Basinger), mãe de Amélia, contra o “contágio” da indústria pornô no mercado de filmes de Hollywood. O filme tem bastantes críticas em relação à corrupção e ao capitalismo tão vangloriado pelos norte-americanos. O longa tem um roteiro muito fluente e bem desenvolvido.

Dois Caras Legais - Bar

Como o longa se passa na década de 70, tudo teve que ser adaptado para o momento. Os carros, as roupas e até algumas expressões (talvez só tenha na versão legendada) são muito bem conduzidas. Nessa época, as cores, luzes em neon e vibração de tons eram predominantemente fortes e chamativas, e o filme soube usar muito bem o recurso. Tudo isso, de certa forma, introduz o espectador na obra e é um ponto muito positivo.

O ambiente cenográfico impressiona no filme. Como já foi dito, cenários foram muito bem aproveitados. Um detalhe interessante é que poucos recursos de CGI foram aplicados, trazendo a realidade para mais perto de quem assiste. Apesar de fazer pouco uso de computação gráfica, as cenas que tiveram efeitos especiais foram muito bem conduzidas e realísticas. O diretor Shane Black (Homem de Ferro III) está de parabéns.

Dois Caras Legais - Take

Todos os personagens foram muito bem desenvolvidos (clique aqui e leia sobre a criação dos personagens!), e as atuações ainda mais, como já seria esperado de Ryan Gosling (A Grande Aposta) e Russell Crowe (Gladiador & Noé)A grande surpresa do filme foi a atuação de Angourie Rice (atuará em Homem-Aranha), como Holly, a filha de Holland March. Ela é jovem, mas quanto talento! Soube expor os sentimentos da personagem brilhantemente, além de ter uma grande capacidade de desenvolver os diálogos com atitude e impondo muito respeito.

É um filme que além de todo o suspense policial, não deixa a comédia passar em branco por mais de duas cenas. Muito divertido, engraçado e surpreendente.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=a8WJhBpsfjY?rel=0]

Animais Fantásticos e Onde Habitam ganha novo vídeo com narração de J. K. Rowling

Potterheads, podem pirar! A Warner Bros lançou hoje um novo vídeo a respeito do longa que – todos esperam que – vai manter o mundo mágico de Harry Potter vivo.

O vídeo é narrado, em grande parte, por J. K. Rowling, a criadora do universo. Ela diz que desde que escrevia a saga HP, já pensava em como seria o Newt Scamander (Eddie Redmayne).

Confira e tire as suas próprias conclusões!

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=saDEzHvzzBU?rel=0]

Leia mais sobre Animais Fantásticos e Onde Habitam.

Crítica 2 | Caça-Fantasmas

[s3r star=4/5]

Após 32 anos, um novo “Ghostbusters” surge cheio de homenagens, piadas que funcionam e empoderamento feminino!

Erin Gilbert (Kristen Wiig) descobre que sua carreira acadêmica pode ser prejudicada pelo lançamento de um livro sobre o paranormal que ela e sua antiga amiga Abby (Melissa McCarthy) haviam escrito. Quando Erin tenta convencer Abby a retirar o livro da internet, as duas presenciam um fenômeno que muda completamente seus planos e marca o início de um grupo dedicado a combater fantasmas em NY. Jillian e Patty (ex-funcionária de um metrô em Nova York) completam o grupo de caça-fantasmas.

Ghostbusters

Vi alguns comentários de pessoas dizendo que tinham medo que as personagens tentassem copiar os 4 caça-fantasmas de 1984. Isso não acontece já que cada uma possui personalidade forte e todas desempenham papéis extremamente importantes no filme. A química entre as integrantes do grupo é algo contagiante, principalmente entre Abby e Erin. É possível entender que a separação das duas foi ocasionada pela descrença das pessoas em relação aos seus trabalhos. Juntas novamente conseguem provar a todos (e a si mesmas) que todos os seus estudos não foram em vão.

O destaque especial vai para Jillian Holtzmann (Kate McKinnon). A personagem totalmente excêntrica consegue roubar todas as cenas com seu jeitinho insano de agir. Patty Tolan (Leslie Jones) é a última a se unir ao grupo e seus conhecimentos sobre os lugares e história de Nova York se tornam muito úteis.
Uma participação que me fez dar gargalhada no cinema foi a de Chris Hemsworth como Kevin: um secretário bonito e altamente estúpido. É incrível a capacidade que Kevin tinha de superar o nível de burrice cada vez que falava alguma coisa (ou “escutava”).

Ghostbusters

O filme consegue homenagear o primeiro (1984) sem sair do próprio universo criado. Muitos dos atores do elenco original fizeram participações especiais. Infelizmente Bill Muray foi uma oportunidade perdida: acreditem ou não, o personagem interpretado pelo original caça-fantasmas foi extremamente tedioso.

As cenas de ação no final foram bem construídas (sem ficarem confusas) e as cores esverdeadas dos fantasmas em um mundo que começa a ficar acinzentado cria um visual muito bonito. O diretor Paul Feig soube exatamente como fazer um filme engraçado e nostálgico, criando uma conexão forte entre a plateia e os personagens.

Muitos esperavam um filme ruim pelo primeiro trailer ter sido fraco. O problema com isso poderia ser pelo fato das piadas serem mais contextuais. No trailer, o que parecia ser sem graça, arrancou algumas risadas durante o filme.
E também há aqueles que criticam “Ghostbusters”, sem ao menos ter assistido, pela escolha dos protagonistas. Há uma cena em que Erin lê um comentário real no youtube sobre isso: o próprio filme faz piada com quem se revoltou ao saber que o elenco principal é formado por mulheres. “As Caça-Fantasmas” vai calar a boca de quem dizia que o filme seria ruim por este motivo, caso não cale, façam como Kevin e “fechem os olhos”.

Se preparem para passar a semana com a música tema grudada na cabeça e não se esqueçam: tem cenas pós-créditos!

Ghostbusters

Estreia: 14/07/2016