Como Treinar o Seu Dragão 3 | Liberado dois novos vídeos do longa

A Universal liberou dois novos comerciais com cenas inéditas de Como Treinar o Seu Dragão 3. Confira:

Como Treinar Seu Dragão 3 estreia no Brasil no dia 17 de Janeiro.

Gambit, Doutor Destino e X-Force devem ser cancelados pela Fox

A compra da 20th Century Fox, por parte da Disneyestá bem próxima. Com isso os filmes dos personagens Gambit, X-Force, Doutor Destino, Surfista Prateado e Lince Negra, que já haviam sido anunciados pela Fox, provavelmente não irão nem entrar em produção. Os rumores foram dados pelo Twitter do jornalista Daniel Richtman. Confira:

“Não é uma grande surpresa, mas pelo que ouvi, Gambit e Doutor Destino estão oficialmente mortos. Sobre a X-Force, não está ‘oficialmente’ morta, mas eles só têm dois meses para começar a filmar e isso não vai acontecer. Então… não vai acontecer, pelo menos não com a Fox.”

“‘Os Novos Mutantes’ será o último filme do universo X-Men para a Fox, e ‘Fênix Negra’ o último da série principal.”

O co-criador de Deadpool, Rob Liefeld, confirmou o cancelamento do filme da X-Force, o que indica que os rumores podem estar certos:

“Ergam seus copos pela velha x-force. Vítima da fusão. Arrecadaria facilmente $800 Milhões.”

A Fox não deu nenhuma declaração oficial sobre o assunto. Se isso for verdade a Marvel Studios espera poder começar a desenvolver projetos envolvendo os mutantes e o Quarteto Fantástico nos próximos meses.

Velvet Buzzsaw | Netflix divulga trailer do terror estrelado por Jake Gyllenhaal

Velvet Buzzsaw é um thriller ambientado no mundo da arte contemporânea de Los Angeles e mostra que quando a ganância entra no caminho da arte, o preço a se pagar pode ser muito mais caro do que se imagina.

O elenco conta com Jake Gyllenhaal, Rene Russo, Toni Collette e John Malkovich. A direção e o roteiro são de Dan Gilroy.

Velvet Buzzsaw estreia em 1º de fevereiro de 2019 na Netflix.

Crítica | Roma

Alfonso Cuarón é considerado por muitos um dos melhores cineastas do mundo. Pra outros ele não é tudo isso. Porém é inegável que Roma, obra disponível na Netflix, é um dos melhores filmes do ano*. O monumental relato sobre o México dos anos 70 realizado por ele é esplendido! E digno de todos os elogios possíveis.

Roma narra a história de Cleo, uma empregada doméstica que trabalha para uma família de classe média no México. Essa narrativa é inspirada, em partes, na infância do próprio Cuarón, se tornando uma semi-cinebiografia. Além disso o longa nos entrega um relato cru e emotivo sobre as alegrias e tristezas do cotidiano da vida doméstica, além de um testemunho desolador sobre as desigualdades sociais não apenas do México, mas de toda a América Latina.

A opção pela impactante fotografia preto e branco parece mais ser movida pelo sentimentalismo do que pela intenção de ser um filme/documentário da época. Essa “limitação técnica” imposta pelo diretor somada a ausência da trilha sonora, faz com que prestemos mais atenção ao drama de Cleo, a empregada de origem indígena (provavelmente inspirada em alguém da vida de Cuarón) que é cozinheira, babá e faxineira da família e acaba sendo uma segunda mãe para os filhos da patroa e dela também em determinados pontos do filme. Algo parecido com essa relação pode ser vista no excelente longa nacional Que Horas Ela Volta? (dirigido por Anna Muylaert). Outro ponto de destaque é a recriação da época, não apenas os cenários, vestuários e programas de televisão, mas os contextos sociais do México nos anos 70. Um trabalho maravilhoso, digno de premiação.

A narrativa lenta, pode incomodar alguns, porém ela tem uma função estratégica para a história. O diretor usa essa técnica para nos mostrar detalhes da vida de Cleo, fazendo assim com que nos importemos com a mesma e com seus dramas. Outro fato que pode incomodar alguns é que esse longa é um dos mais reflexivos da carreira de Cuáron. Aqui ele usa e abusa do simbolismo. Podemos ver isso em algumas cenas, como por exemplo: numa cena na qual a patroa leva Cleo ao hospital e não sabe nada sobre ela (nem a data de aniversário) ou nas cenas em que os “homens” da trama usam desculpas para fugir de suas responsabilidades: um diz que vai ao banheiro e o outro diz que precisa fazer uma viagem. Realidades diferentes e um mau caratismo similar, além de outras que não direi para não estragar a trama.

Roma é uma história triste, mas relembrada com carinho por Cuarón, que fala das superações que precisamos fazer nessa vida. Uma trama que infelizmente ainda hoje pode ser vista em vários lares, sejam eles Mexicanos ou não. Roma foi o vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza 2018 e do Globo de Ouro e se existir justiça nesse mundo, será vencedor do Oscar 2019 também.

* O filme está desde de 2018 disponível na Netflix, porém só ontem o vi.

Alita: Anjo de Combate | Primeiras reações do longa são positivas

Alita: Anjo de Combate já foi visto por alguns críticos e, de modo geral, elogiaram o visual e a ação da adaptação. Confira algumas reações sobre o longa:

“Alita desce a mão em todo mundo. Precisa ser uma experiência em 3D”

“Ótima trilha sonora de Tom Holkenborg que se sobressai no ritmo da ação e nas cenas mais silenciosas. Obviamente os efeitos são bons e a criatividade por trás dos muitos personagens é inpirada e legal, com algumas aparições surpresa. Essa é definitivamente uma experiência no cinema”

“Acabei de ver Alita: Anjo de Combate e meio que me surpreendi. Mal posso esperar para todo mundo vê-lo. Mais adaptações de anima/mangá como essa, por favor!”

Alita: Anjo de Combate estreia dia 14 de fevereiro nos cinemas nacionais.

Oscar 2019 | Academia quer os astros de Os Vingadores apresentando a cerimônia

Isso mesmo que você leu. Segundo o THR, o Oscar 2019 pode ser apresentado pelo maior número possível de atores de Vingadores. Detalhes de quem estaria presente e quais categorias seriam apresentadas não foram reveladas.

Após Hart desistir de apresentar, os produtores querem encontrar vários astros de renome para comandar a cerimônia, sem o famoso monólogo de abertura. A última vez que a transmissão foi feita nesse formato foi  há 30 anos.

A cerimônia do Oscar acontece dia 24 de fevereiro de 2019.

Crítica | Máquinas Mortais

Máquinas Mortais, longa da Universal produzido por Peter Jackson (Diretor das adaptações de O Senhor dos Anéis e O Hobbit), caracteriza-se como um filme futurista recheado de efeitos visuais e cenas de ação mirabolantes.

Máquinas Mortais é a adaptação de uma obra literária homônima, lançada há mais de 15 anos. No século 32, a quase totalidade da população mundial adotou o nomadismo. Grandes cidades, como Londres (que, à semelhança d’O Cortiço, do autor naturalista Aluísio de Azevedo, é uma das personagens centrais), são agora verdadeiros fortes móveis sobre monstruosas rodas e motores, que “devoram” cidades menores, capturando seus moradores e recursos, numa espécie de Darwinismo municipal, como citado no próprio longa.

Nesse contexto, o vilão Valentine (Hugo Weaving) esconde segredos que cabe ao enredo desvendar. Um deles: para se apropriar de uma tecnologia bélica avançada, matou a mãe de Hester Shaw (Hera Hilmar), e obviamente a órfã volta para se vingar. Na tentativa, cruza o caminho do londrino Tom Natsworthy (Robert Sheehan) e ambos vivem aventuras de dar inveja a qualquer filme de Sessão da Tar… bem, a história segue um padrão bem clichê: Um dos protagonistas (Hester), antissocial, desconfiado e atormentado por seu passado difícil, encontra o outro protagonista (Tom), que ajuda a nova companheira a cumprir o seu propósito. Juntos, aproximam-se, quebram as barreiras invisíveis que os separam e vivem um belo romance ou uma linda amizade. Não são Rey e Finn, em Star Wars: o despertar da força, nem senhor Fredricksen e Russell, em Up: altas aventuras, mas a premissa se assemelha.

Embora a fórmula não seja original, a ideia de cidades sobre rodas, disputando recursos para sobreviver, é atípica e diferencia seu futuro pós-apocalíptico do de Mad Max, por exemplo. Os efeitos sonoros e visuais e a ação quase ininterrupta conseguem, apesar de tudo, manter a imersão dentro da ficção. Os coadjuvantes Stephen Lang (Shrike, pai adotivo de Hester) e Jihae Kim (Anna Fang, anarquista procurada) roubam a cena com a atuação convincente, para compensar a inexperiência dos iniciantes Hera e Robert. O humanoide de metal Shrike, a propósito, provoca mais comoção que o próprio casal protagonista. É óbvio que Hugo Weaving, conhecido por interpretar personagens como agente Smith (Matrix) e V (V de Vingança) é um espetáculo à parte.

No fim das contas, Máquinas Mortais é um filme divertido, que agradará aos que buscam aventura futurista, mas não traz grande complexidade ou inovação na relação entre as personagens.

Homem-Aranha: Longe de Casa | Versão animada do trailer é feita por fã. Confira!

A Sony ainda não se pronunciou sobre o aguardado trailer de Homem-Aranha: Longe de Casa, um fã inspirado resolveu juntar cenas de algumas animações do cabeça de teia e criar uma versão trailer exibido na CCXP 2018, exibindo o que deve ser mostrado no trailer oficial. Confira:

https://www.youtube.com/watch?v=i1VPOzh5IfA

Nós do Estação Nerd estávamos lá na CCXP e confirmamos o trailer está bem bacana. Clique aqui e confira a nossa descrição do trailer.

Justiceiro | Confira o trailer da 2ª temporada

A segunda temporada de Justiceiro teve seu trailer completo divulgado. Confira:

Segundo a sinopse, Frank Castle (Jon Bernthal) pode fugir, mas não pode se esconder de quem está destinado a ser. A segunda temporada encontra Frank em um território muito familiar. Billy Russo (Ben Barnes), seu ex-companheiro de armas, lentamente começa a se recuperar da lesão cerebral traumática que Frank o causou e é apenas uma questão de tempo até que comece a juntar as peças do quebra-cabeça.

A segunda temporada estreia em 18 de janeiro.

Crítica | Assunto de Família, vencedor da Palma de Ouro em Cannes

Osamu (Lily Franky) e seu filho Shota (Jyo Kairi), ao retornarem sua casa depois de roubar o mercado local com muita engenhosidade, encontram uma garotinha sozinha, passando frio e necessidade. Não se fazem de desentendidos e levam consigo. Sem muita conversa sobre o ato.

As pessoas se gostam independente de algumas escolhas e circunstâncias. Todos se sentem muito bem aninhados sob as asas da avó Hatsue (Kirin Kiki), sobretudo, eles dependem dela financeiramente.

A dramaturgia é tão vasta e bem articulada que contestamos os métodos dos pais apenas quando os filhos começam a fazê-lo, especialmente na medida em que Shota coloca em xeque o roubo em propriedade alheia.

Hirokazu Koreeda faz um filme de várias camadas, concebendo um grupo cuja singularidade é compreensível totalmente com a instauração da crise. O roteiro trabalha habilidosamente todas as informações. O elenco é coeso, trabalham em conjunto, o desempenho de Mayu Matsuoka é um dos principais pontos que se sobressaem. A matriarca é completamente magnética.

Assunto de Família não minimiza os erros graves de seus personagens, mas convida lançarmos um olhar apurado em direção à humanidade, a bondade sobrepujando atitudes absolutamente reprováveis. O amor é um sentimento que pode nascer e ser cultivado em qualquer circunstância e relação. A cumplicidade e afeto que nascem lentamente nos relacionamentos diários e o toque que cura a solidão e o abandono ganham vida em sequências belíssimas.

Assunto de Família se demora nas cenas do cotidiano, para nos tornar parte dela e nos leva a pensar em tudo o que ela está pensando sem dizer uma palavra. Essa obra é sem dúvidas necessária para todo mundo.