Wicked é um prelúdio de O Mágico de Oz e conta a história das amigas-viradas-inimigas Elphaba, que se tornaria a Bruxa Má do Oeste, e Glinda, a Bruxa Boa. Tudo isso acontece antes da chegada de Dorothy a Oz.
Wicked estreia em dezembro de 2024, com a sequência estreia em dezembro de 2025.
Segundo informações do Dealine, Blink Twice, filme de estreia de Zoe Kravitz como diretora e roteirista ganhou data de estreia nos cinemas.
O filme gira em torno de uma jovem garçonete de Los Angeles chamada Frida, que se interessa pelo magnata da tecnologia Slater King (Tatum). A protagonista então é chamada para uma reunião íntima em sua ilha particular, onde se depara com algo assustador.
A produção será estrelada por Channing Tatum e estreia em 23 de agosto.
Em entrevista ao ETOnline, o ator Bryan Cranston afirmou que não tem mais vontade de viver Walter White em qualquer produção derivada de Breaking Bad. Confira:
“Tudo deveria acabar, tudo é cíclico, nossas vidas são cíclicas, as estações, as árvores, tudo. Portanto, não há problema em ter começo, meio e fim e depois deixar para lá.”
Um professor fica com medo de morrer e deixar sua família na pobreza. Mas quando descobre que o tráfico de metanfetamina movimenta rios de dinheiro na cidade, White chama seu ex-aluno, o traficante Jesse Pinkman (Aaron Paul), para lhe auxiliar na venda da droga.
Escrito e dirigido por Andrew Haigh (Looking), All of Us Strangers conta a história de solidão de um homem gay que mora em uma versão fictícia de Londres que se encontra praticamente deserta, sua rotina mostrada nos primeiros minutos indica que o rapaz leva uma vida isolada dos demais, até que em uma noite seu único vizinho bate à sua porta e lhe oferece companhia. A princípio, ele se mostra reticente em aceitar dividir momentos com outra pessoa, mas depois de pouco tempo se abre para essa possibilidade. Paralelamente, precisa enfrentar questões envolvendo seus pais e sua infância conturbada, para que possa, enfim, superar os traumas do passado e consiga se permitir viver as possibilidades do presente/futuro.
Esse é o máximo que pode ser dito acerca da história sem revelar muito das camadas e surpresas que o filme reserva, justamente por isso, é tão recomendável que o público fuja de sinopses – inclusive oficiais – e resumos que possam comprometer a experiência de descobrir essa obra do zero. É claro que seu mérito não deriva única e exclusivamente de seus pontos de virada, no entanto, desvendar o que se passa na cabeça do protagonista é parte da experiência proposta e ter informações demais pode sim retirar o impacto de algumas cenas – em específico o momento da noite de natal.
O que se pode dizer sobre esse longa sem prejudicar a experiência de quem ainda não viu é que Haigh fez um dos melhores filmes do ano, sem qualquer exagero. Mesmo com toda sua simplicidade – já que se trata de um filme indie, de orçamento modesto, filmado em poucas localidades e com apenas quatro pessoas no elenco inteiro – trata-se um projeto muito grandioso, gigante em coração, alma e o mais importante de tudo, storytelling.
Afinal de contas, cinema nada mais é do que a arte de contar histórias. Aqui temos o caso de uma excelente história bem intrincada que é contada da melhor forma por um diretor experiente em manipular na dose correta as emoções do público, auxiliado por um elenco magnânimo que carrega em seus semblantes às peculiaridades e sentimentos de seus personagens tão complexos e bem desenvolvidos, de maneira que é inevitável se engajar com eles e ficar curioso para ver onde tudo aquilo vai dar.
All of Us Strangers é um mergulho na psique traumatizada de seu protagonista, Adam, e lida com questões complexas envolvendo dramas familiares, dificuldades enfrentadas por pessoas LGBTs, especialmente as mais velhas, que precisaram se assumir em tempos ainda menos bondosos e tiveram que viver sob o medo constante da AIDS. Todavia, nenhuma dessas situações é abordada de forma panfletária, pelo contrário, trata-se de um drama intimista que fala dessas questões com muita humanidade e sensibilidade, sempre pelo ponto de vista de um personagem que carrega diariamente essas cicatrizes em seu semblante.
Dispensando altas doses de expositividade, Haigh demonstra o estado mental de seu protagonista através de uma combinação perfeita da atuação marcante de Andrew Scott (Fleabag) e algumas escolhas técnicas que vão desde a composição da fotografia que dá o tom para os sentimentos do personagem até a seleção musical recheada de pop hits dos anos oitenta. Assim, o público imerge na cada vez mais na cabeça de Adam e consegue se sensibilizar tanto com suas aflições. Se nos minutos iniciais o silêncio é usado para enfatizar a solidão daquele homem, quando os diálogos finalmente chegam, o espectador já está tão conectado com ele que sente na pele suas dores.
O casamento entre a sutileza da narrativa e a brutalidade da história somado às reviravoltas do enredo, vão fazer com que esse seja um daqueles filmes que valem a pena serem discutidos com os amigos após a sessão de cinema, e debates interessantes podem ser travados acerca da interpretação da cena final, sem sombra de dúvidas é uma obra que merece ser vista e amplamente comentada.
A produção estrelada por Hiroyuki Sanada, adapta o livro homônimo de James Clavell. A narrativa conta a história de um marinheiro britânico do século XVII que, depois de naufragar na costa japonesa, se vê no meio de conflitos políticos e amorosos no país.
Xógum: A Gloriosa Saga do Japão estreia no Star+ em 27 de Fevereiro de 2024.
Enquanto isso, em outro universo… Madame Teia conta a história do filme solo da história de origem de uma das heroínas mais enigmáticas da Marvel. O thriller estrela Dakota Johnson como Cassandra Webb, uma paramédica em Manhattan que pode ter habilidades de clarividência. Forçada a confrontar revelações sobre seu passado, ela forja uma relação com três jovens destinadas a futuros poderosos… se elas conseguirem sobreviver ao presente ameaçador.
Madame Teia estreia nos cinemas em 14 de fevereiro.
Bea e Ben, são forçados a conviver quando recebem o convite do casamento de um amigo em comum. Porém, quando descobrem que seus respectivos ex-namorados também vão à cerimônia, os dois decidem fingir ser um casal. Quantos filmes de romance, começam com a mesma proposta de Todos Menos Você? Várias, mas quantas realmente entram para a lista de boas comédias românticas? Poucas e uma dela é esse novo filme estrelado por Sydney Sweeney (Euphoria) Glen Powell (Top Gun: Maverick).
O principal diferencial dessa comédia romântica em relação a outras do gênero é o seu casal protagonista, Sweeney e Powell, que se entregam tanto às loucuras do satírico roteiro escrito por Will Gluck (Amizade Colorida) e da estreante Ilana Wolpert. Outro ponto a destacar é o clima de descontração que fica muito visível, e a química entre eles. Rumores apontam que os protagonista tiveram um caso durante as gravações, algo que não foi confirmado. O restante do elenco cumpre bem seus papéis e constrói uma escada para que a trama se desenvolva bem e que o casal brilhe em cena.
A história ironiza alguns clichês e conveniências típicas do gênero e se rende a outros, mas nenhum deles deve incomodar o espectador. O texto possui boas piadas e a maioria acerta ao alvo, agradando a todos os públicos, em especial o adulto, carente de produções ousadas. A Operação Shakespeare criada na história é hilária e o desenvolvimento dela rende bons momentos. A direção de Gluck, aposta em destacar seu elenco, dando situações ousadas e absurdas (exemplo a das aranhas) para que seu elenco desenvolva seu potencial ao máximo.
Todos Menos Você é apaixonante e divertido do seu começo ao fim! Que mais produções como essa ganhem espaço. O público apaixonado pelo gênero agradece.
O road movie é um subgênero cinematográfico que focaliza suas narrativas em jornadas pelo mundo, seja pelas estradas ou pela natureza, abordando o tema do deslocamento. É interessante notar que esse subgênero possui uma tendência bem marcante, não apenas em seu estilo formal, mas também na força emocional que carrega. Historicamente, o road movie ganhou popularidade nas décadas de 1950 e 1960, refletindo as mudanças sociais e culturais da época, especialmente nos Estados Unidos. O cinema é um reflexo de seu tempo, e os road movies surgem em um período pós-guerra, quando toda uma sociedade estava fragilizada, quebrada e melancólica, tentando compreender seu lugar no mundo. Diante disso, com o advento da contracultura, da luta anti-guerra e do espírito de liberdade associado à busca por novas experiências, os road movies tornaram-se um veículo expressivo para examinar temas como autodescoberta, liberdade individual e a busca pelo significado da vida. Explorando profundamente os elementos característicos do gênero road movie, surge Livre, um filme inspirado no best-seller homônimo. A trama mergulha na história verídica de Cheryl Strayed (Reese Witherspoon), renomada romancista norte-americana, que decide embarcar em uma jornada épica marcada por coragem, superação e autodescoberta. Impulsionada por tragédias pessoais que abalaram sua vida, Cheryl busca redenção e significado ao enfrentar desafios físicos e emocionais enquanto percorre uma jornada transformadora.
Narrativamente, os road movies frequentemente seguem um padrão onde os personagens principais embarcam em uma viagem física que também simboliza uma jornada emocional ou espiritual, e para Cheryl não seria diferente. Ela estava completamente destruída após a morte de sua mãe (Laura Dern), que significava tudo para ela: amor, segurança, vida. Assim, na tentativa de autodefesa, Cheryl procurou refúgios e lugares que pudessem abafar sua dor. Cheryl queria se entorpecer para esquecer; fazia de tudo na vã tentativa de não pensar no passado, nas memórias, na mãe. Viver sem ela não parecia possível, uma angústia incomensurável. Cheryl se afastou do mundo, da esperança, daqueles poucos que restaram em sua vida.
É bastante comum que os road movies sejam formalmente mais realistas e naturalistas, ou seja, que explorem a imagem de maneira mais crua e sem adornos, seja através de um olhar mais contemplativo dos planos aproveitando a geografia ou na melancolia da experiência daquele personagem em processo de descoberta. Os diretores buscam capturar a autenticidade das estradas, cidades pequenas e vastos cenários naturais, optando por uma cinematografia que ressalte a beleza bruta e, por vezes, árida desses lugares. Wendy e Lucy de Kelly Reichardt é o exemplo perfeito desse cinema de viagem mais naturalista, um filme que explora o espaço como ele é, quase ou completamente sem trilha sonora, mergulhando na própria ideia de vazio diante da imensidão. No entanto, Livre apresenta-se como um contraponto ao realismo naturalista de Wendy e Lucy e de grande parte dos road movies. Na verdade, Livre parece seguir uma direção muito mais sensorial e intimista do que realista; o filme não apenas se utiliza dos espaços selvagens para simbolizar a jornada interna, mas também da liberdade formal para atingir tal propósito.
Jean-Marc Vallée imerge o espectador na mente de Cheryl; ouvimos seus pensamentos, mas, acima de tudo, somos capazes de testemunhar sua transformação emocional. Cheryl projeta seu inconsciente para nós, tornamo-nos testemunhas de sua penosa e dolorida vida, sendo arrastados pela imagem, percebendo o medo, a rebeldia e a coragem necessária para enfrentar o desafio. O mais interessante é que Jean-Marc faz questão de nos fazer experimentar tudo isso, desenvolvendo um trabalho visual altamente sensorial, seja na construção da trilha sonora ou mesmo na sugestão de simbolismos, como a raposa ou as memórias de Cheryl. Ainda que a protagonista se encontrasse em uma jornada, igualmente nós, através de sua psique, nos vemos envolvidos nesse percurso.
Livre transforma o espectador em um viajante, um peregrino por uma mente marcada pelo tempo e pelas memórias. O filme induz o espectador a se espelhar na coragem e no desejo de mudança de Cheryl, incitando-nos a ansiar pela transformação e pela busca da cura de nossas próprias dores e traumas. Ao nos tornar parte da narrativa, permitindo-nos adentrar na mente de Cheryl, Livre acaba por nos transformar também. Não que o cinema naturalista não seja capaz disso, mas quando experimentamos de forma tão direta a vida do outro, torna-se mais fácil nos colocarmos no lugar ou até mesmo compararmos com nossa própria jornada. Livre destaca-se não apenas como uma narrativa emocionante, mas também como um retrato íntimo das complexidades humanas, explorando os caminhos tortuosos que levam à cura e à renovação.
O terror Cindella’s Curse ganhou sua data de estreia no Brasil. A produção contará a seguinte história, segunda sua sinopse:
Baseado no mesmo conto popular que a Disney atualizou e popularizou para crianças na década de 1950. Desta vez, uma pequena adaptação da história coloca Cinderela e todos ao seu redor dentro de uma bola sangrenta que eles nunca esquecerão. Depois de sofrer nas mãos de suas meias-irmãs e da madrasta malvada, e sofrer humilhação no baile, Cinderela é levada ao limite. A Fada Madrinha concede a ela o poder para sua vingança final, e, transformada em um monstro com cabeça de abóbora, ela vai limpar a casa de uma vez por todas.
Cinderella’s Curse estreia nos cinemas do Brasil em 25 de abril.