Crítica | American Symphony

A apreciação da arte é uma experiência intrínseca à condição humana, permeando todos os aspectos de nossas vidas. Desde o filme que assistimos em uma tarde tranquila até a música que nos acompanha nos momentos mais íntimos, a arte está sempre presente, atuando como uma expressão poderosa de nossas emoções e experiências. No entanto, ao nos aprofundarmos no estudo da arte, nos deparamos com uma variedade de teorias e perspectivas que buscam compreender sua essência e significado. Entre essas teorias, uma em particular tem despertado meu interesse e fascínio. Se você acompanha meus textos, provavelmente já percebeu que estou me referindo à ideia de que a arte está intrinsecamente ligada à nossa essência humana, sendo uma expressão genuína.

Essa teoria da arte sugere que ela está ligada à nossa alma, que somos essencialmente obras de arte em constante processo de criação, e que a expressão artística é uma forma inata de comunicação humana. Essa pespectiva, muitas vezes associada ao existencialismo e ao humanismo, reconhece a profundidade da conexão entre a expressão artística e nossa experiência interior. Sugere que a capacidade de criar e apreciar arte não é apenas uma técnica treinada, mas algo que está enraizado em nossa identidade mais profunda. Ou seja, a arte acaba por ser nossa maior ancestralidade.

Antes do ser humano SER humano, a expressão artística já estava presente – as pinturas rupestres estão aí para provar. É um ponto antigo e enraizado em nossa própria natureza; vivemos para ela ou, como gosto de dizer, somos arte. Alguns conseguem expor essa natureza pintando, escrevendo, compondo, criando, enquanto outros focam na conexão experimental. Portanto, mesmo que você não seja um artista no sentido de produzi-la, você já teve uma experiência transformadora com ela. Uma imersão tão profunda que parecia te deslocar do mundo material, levando-te a um mundo novo, metafísico e espiritual.

É sob a perspectiva da interconexão entre arte, humanidade e ancestralidade que o documentário American Symphony se aprofunda. Notavelmente, o filme, indicado ao Oscar de melhor canção original, explora como essa conexão é capaz de unir pessoas, assemelhando-se a um ato de fé. A narrativa destaca a maneira como a arte se comunica em meio às diversas situações vivenciadas por Jon e sua esposa Suleika. É a arte que os une de certa forma, tendo desempenhado um papel fundamental em seu encontro. Mesmo nos momentos mais difíceis de suas vidas, é na presença dela que eles se permitem ser, seja através da música ou da pintura.

A câmera direciona seu foco diretamente para a ideia meio mítica que a arte pode representar, um olhar que confere à arte um papel onipresente na vida dessas pessoas. É, de fato, um ato de fé, e o filme se empenha em criar essa semântica ao relacioná-la com a fé religiosa de Jon. Portanto, semanticamente falando, arte e fé não são tão diferentes assim. O interessante reside na forma como Matthew Heineman planeja/monta seus planos (decupagem) e brinca com o onírico (ou, pelo menos, com o psicológico). A câmera está sempre muito próxima dos personagens, com uma fotografia tão brilhante que evoca algo de fantástico, até mesmo religioso. Não apenas a fé em Deus, mas também a fé na própria arte que liberta do medo, da ansiedade e das angústias, bem como da vontade de manifestar a felicidade.

Embora a direção de Matthew Heineman possa às vezes recair a uma “genericidade”, seguindo os padrões típicos dos documentários da indústria norte-americana, American Symphony possui uma força singular, advinda dos relatos humanos de Jon e Suleika Batiste. Eles se são como uma força da natureza que se sobrepõe diante da tela, nos permitindo sentir cada passo de sua jornada. Assim, American Symphony aborda temas de fé, música, amor e arte, enquanto explora, acima de tudo, a noção de conexão. Essa conexão não se limita apenas ao presente, mas também se estende ao passado, abraçando diversas culturas e evocando uma ideia ancestral do significado da existência.

Encerro, portanto, este texto com o discurso de Jon Batiste na premiação do Grammy, um discurso que encapsula a essência do que ele e este documentário transmitem aos espectadores:

“Acredito nisso com todo o meu ser: não há melhor músico, melhor artista, melhor dançarino, melhor ator. As artes criativas são subjetivas e conseguem alcançar as pessoas em momentos cruciais de suas vidas. É como se uma música ou álbum tivessem um radar para encontrar a pessoa no momento em que ela mais precisa. […] Amo música. Tenho tocado desde que era criança. Para mim, vai além do entretenimento; é uma prática espiritual.

Jon Batiste

Promoção relâmpago dará desconto de 40% em Avatar: Frontiers of Pandora neste sábado (2)

O game Avatar: Frontiers of Pandora estará com 40% de desconto em seu valor na Microsoft Store. A promoção poderá ser usufruída por usuários de Xbox Series S/X apenas neste sábado (2).

O jogo de ação em mundo aberto desenvolvido pela Massive Entertainment, um estúdio da Ubisoft, expande o universo da renomada franquia de filmes e permite a interação com um mundo rico e diverso ameaçado pela corporação militar humana RDA.

A redução de 40% no preço do jogo permitirá que os jogadores possam conhecer as maravilhas visuais da Fronteira Oeste, região de Pandora onde Avatar: Frontiers of Pandora é situado, na pele de um Na’vi, e aproveitem mecânicas únicas de combate e exploração.

O jogo com valor promocional poderá ser encontrado na Microsoft Store.

Metaphor: ReFantazio já está disponível para lista de desejos no Xbox, PlayStation e Steam

A ATLUS acaba de revelar que seu aguardado RPG de fantasia Metaphor: ReFantazio já está disponível para ser adicionado à lista de desejos no Xbox Series X|S, Windows, PlayStation 5, PlayStation 4 e Steam. 

Das mentes criativas responsáveis pela série Persona – Metaphor: ReFantazio marca o primeiro projeto da ATLUS de RPG de fantasia em grande escala, conduzido pelo diretor Katsura Hashino e desenvolvido pelo Studio Zero.

Jogadores vão escrever o próprio destino e superar o medo ao entrarem em um mundo de fantasia nunca antes visto. Metaphor: ReFantazio será lançado no último trimestre de 2024 no Xbox Series X|S, Windows, PlayStation 5, PlayStation 4 e Steam. 

Confira o novo trailer:

DISNEY APRESENTA A PRIMEIRA IMAGEM DE TRON: ARES

A Disney apresenta a primeira imagem de Tron: Ares, novo longa inovadora franquia TRON. O filme começou a ser produzido em janeiro deste ano em Vancouver e sua estreia está prevista para 2025. Tron: Ares é a continuação de TRON, o aclamado filme de ficção científica da Disney de 1982, e de sua sequência de 2010, TRON: O LEGADO.

Joachim Rønning, diretor de Tron: Ares, afirma: “Estou entusiasmado por fazer parte da franquia TRON e poder levar este novo filme aos fãs do mundo inteiro. Tron: Ares é baseado no legado de design, tecnologia e narrativa dos longas de ficção científica. Agora, mais do que nunca, parece ser o momento certo para retornar à Grade”.

Confira:

TRON: Ares. Photo by Leah Gallo. © 2024 Disney Enterprises, Inc. All Rights Reserved.

O filme acompanha Ares, um sofisticado programa que é enviado do mundo digital para o mundo real em uma perigosa missão, marcando o primeiro encontro da humanidade com seres de Inteligência Artificial.

Tron: Ares é estrelado por Jared Leto, Greta Lee, Evan Peters, Hasan Minhaj, Jodie Turner-Smith, Arturo Castro, Cameron Monaghan e Gillian Anderson.  Sean Bailey, Jeffrey Silver, Justin Springer, Jared Leto, Emma Ludbrook e Steven Lisberger são os produtores, com Russell Allen como produtor executivo.

Os Caça-Fantasmas: Apocalipse de Gelo | Confira o trailer do filme!

O novo filme da série Ghostbusters, Os Caça-Fantasmas: Apocalipse de Gelo, ganhou seu trailer final!

Confira:

Apocalipse de Gelo, sequência de Ghostbusters: Mais Além, confirmou o retorno de boa parte do elenco do filme de 2021, incluindo Carrie Coon, McKenna Grace, Finn Wolfhard e Paul Rudd.

O filme estreia em 11 de Abril nos cinemas.

Os Estranhos | O primeiro filme da franquia ganha sinistro trailer oficial; Assista!

O primeiro filme da nova franquia Os Estranhos ganhou seu primeiro trailer oficial. Assista:

Os Estranhos: Capítulo 1 conta com Madelaine Petsch (Riverdale) interpretando Maya, uma jovem que está começando uma nova vida com seu noivo Ryan, vivido por Froy Gutierrez (Teen Wolf). Tudo estava indo bem com o jovem par até que, durante uma parada em uma viagem de estrada, o casal se torna presa de um misterioso grupo de estranhos mascarados que atacam sem aviso — ou motivo.

Os três filmes foram gravados simultaneamente. Os Estranhos: Capítulo Um estreia nos cinemas em 17 de maio.

Paramount+ divulga lançamentos de março

O Paramount+, serviço premium de streaming, inicia MARÇO ampliando seu catálogo com estreias exclusivas e conteúdos mais do que aguardados pela audiência. Entre os destaques do mês estão: a antologia de curtas metragens FLORESCENDO, que inclui o curta brasileiro Maré estrelado por Vanessa Giácomo, o filme PATRULHA CANINA: UM FILME SUPERPODEROSO e a série DORA – DIGA HELLO PARA A AVENTURA

Confira os destaques do mês:

FLORESCENDO | Antologia de curtas-metragens (disponível a partir do dia 1º de março) – Acompanhando o Dia Internacional da Mulher (sexta-feira, 8 de março), essa coleção exclusiva contempla diferentes países e culturas, investigando as complexidades das questões de gênero, por meio de personagens à beira de momentos decisivos da vida, sejam por escolha ou circunstância.

Os cinco curtas são:

  • Maré | Escrito e dirigido por Giuliana Monteiro: Uma mãe no limite da sanidade busca consolo em uma situação tumultuada em sua vida. Estrelando: Vanessa Giácomo.
  • Period | Escrito e dirigido por Nicole Teeny – Como muitas de suas colegas de classe em sua escola carente, Fay não pode comprar itens para seu período menstrual, então ela inicia uma jornada para obtê-los de graça. Estrelando: Yasmina El-Abd.
  • Alta | Escrito e dirigido por Priyanka Banerjee – Uma adolescente desafiadora que se recusa a sair do banheiro força seu pai indefeso a procurar ajuda para argumentar com a garota, mas as coisas mudam quando o verdadeiro relacionamento deles é revelado. Estrelando: Mazel Vyas.
  • Kifungo | Escrito e dirigido por Voline Ogutu – Uma mulher romântica e ambiciosa luta pela autoaceitação depois de descobrir que é HIV positiva. Estrelando: Brenda Wairimu.
  • Aféfé | Escrito e dirigido por Dolapo ‘LowlaDee’ Adeleke – Quando sua sogra idosa e doente se muda, inesperadamente, a vida de uma apaixonada esteticista local toma um rumo assustador. Estrelando: Folu Storms.

DORA – DIGA HELLO PARA A AVENTURA | Série (disponível a partir do dia 1º de março) – A sériesegue a exploradora bilíngue favorita de todos, Dora, e seu melhor amigo macaco, Botas, enquanto eles embarcam em aventuras épicas em uma fantástica selva tropical. Guiados por Mapa, Dora e seus amigos devem trabalhar juntos para superar diversos obstáculos enquanto são desafiados pela raposa mais esperta, o Raposo.

O RETORNO DOS THUNDERMANS | Filme (disponível a partir de 07 de março) – O novo filme segue os gêmeos, Phoebe e Max, experienciando o estilo de vida de super-heróis, até o momento em que uma missão não dá certo e os Thundermans são mandados de volta para Hiddenville. Enquanto Hank e Barb aproveitam seu retorno e Billy e Nora anseiam por uma vida escolar normal, Max e Phoebe estão determinados a recuperar o status de super-heróis. O filme contará com o retorno dos favoritos do programa, novos vilões e locais familiares.

INK MASTER – 15ª Temporada | Reality (disponível a partir do dia 20 de março) – 15 novos artistas entram na loja para disputarem na competição definitiva de tatuagem. Apresentado por Joel Madden, os artistas competem em extenuantes Desafios Flash e Tatuagens de Eliminação criativas, na esperança de ganhar US$ 250.000 e o título de INK MASTER.

PENNY DREADFUL | Série (as três temporadas ficarão disponíveis a partir de 28 de março) – O explorador Sir Malcolm Murray, o pistoleiro americano Ethan Chandler, o cientista Victor Frankenstein e a médium Vanessa Ives se unem para combater ameaças sobrenaturais na Londres vitoriana.

Uma série de drama e terror estrelada por Eva Green, Timothy Dalton e Josh Hartnett.

PATRULHA CANINA – UM FILME SUPERPODEROSO | Filme (disponível a partir de 29 de março) – O filme de animação segue os filhotes da Patrulha Canina quando um meteorito mágico pousa em Adventure City e eles ganham superpoderes, transformando-se em filhotes poderosos! Para Skye, a mais jovem da equipe, seus novos poderes são a realização de um sonho. Mas as coisas pioram quando o inimigo dos filhotes, Humdinger, escapa da prisão e se junta a Victoria Vance, uma cientista louca obcecada por meteoritos, para roubar superpoderes e se tornarem eles próprios supervilões. Com o destino de Adventure City em jogo, os poderosos filhotes devem deter os supervilões antes que seja tarde demais, e Skye deve aprender que até o menor filhote pode fazer a diferença.

Crítica | Eu, Capitão

O recurso de utilizar o cinema como denúncia sobre fatores infelizes de nossa sociedade não é novidade. Bons diretores se utilizaram para mostrarem histórias reais e com situações extremante chocantes de pessoas que apenas queriam uma vida melhor. Em Eu, Capitão, o diretor Matteo Garrone abusa do excesso de violência, que por mais que seja real, acaba que não agregando para o valor de denúncia da história, apenas no choque.


Em Eu, Capitão, filme dirigido e co-escrito por Matteo Garrone, é uma obra sobre a jornada de dois jovens senegaleses que decidem imigrar para a Itália em busca de uma vida melhor.

A história não tem muito segredo, acompanhamos aos poucos a jornada de dois jovens com o objetivo de chegarem na Itália para conseguirem uma vida melhor. E com isso os dois vão sofrendo desde torturas psicológicas, físicas até caminhadas impossíveis pelo deserto em meio tanto sofrimento entre pessoas com o mesmo objetivo. O filme traz essa realidade crua, mas acaba se perdendo ao apenas retratar o sofrimento e ainda idealizar esse sonho até seu final . Ao invés de servir como uma denúncia de como essas pessoas são infelizmente enganadas e manipuladas por um objetivo que não existe futuro, o longa faz questão de continuar com essa mensagem até seu final “apoteótico” .

Divulgação


E o filme ao longo de sua jornada possibilita cenários incríveis, as tomadas áreas são lindas de se acompanhar. Servindo até como um contraponto de toda a situação vivida por aquelas pessoas, porém o diretor optou por alguns momentos fantasiosos na jornada de nosso protagonista que por mais que sejam até inventivos , não passam uma sensação orgânica com a narrativa. Por mais que sirvam como um alívio dado a situação encontrada, acaba se tornando mais um obstáculo para se conectar com a obra.


É um filme que após presencia-lo fica claro o porquê estar entre os indicados ao Oscar. Se torna um Oscar Bait tão previsível que é piada ele estar indicado mesmo assim. Por mais que exista talento do ator Seydou Sarr(mesmo nome do personagem) em passar toda essa angústia e busca do sonho impossível, a obra é uma clara representação de uma dramatização fofa de uma situação totalmente infeliz e desumana. O ridículo aqui fica claro ao seu final, quando nosso protagonista conseguiu o objetivo e o diretor faz questão de montar um final glorioso para uma jornada que está muito longe de ter um final feliz.

Tron: Ares | Jared Leto revela primeira imagem da sequência; Confira!

Jared Leto revelou nas redes sociais a primeira imagem oficial de Tron: Ares. Confira:

https://twitter.com/JaredLeto/status/1763298676150243665

A produção terá Jared Leto como protagonista, Joachim Rønning como diretor e roteiro de Jesse Wigutow. O novo filme será uma sequência dos acontecimentos vistos em Tron: O Legado.

Tron: Ares segue sem data de estreia definida.

Livro para quem ama cultura asiática

Superação, amizade, amor improvável, luto, autoconhecimento, amadurecimento, tabus da adolescência e representatividade LGBTQIAPN+. Esses são alguns dos temas principais que a best-seller da Amazon e autora de mais de 40 livros, Luciane Rangel, apresenta do romance Young Adult Contando Estrelas

Neste enemies to lovers, com um toque de realismo mágico, o leitor conhece Elisa, uma adolescente egocêntrica que tem uma vida privilegiada e vive em um mundo de aparências. Popular na escola e rodeada de amigas, a jovem é designada pela professora a fazer dupla com o novo aluno do colégio: Fábio – um rapaz peculiar que tem o hábito de criar origamis em formatos de estrelas. Juntos, eles precisarão fazer um trabalho voluntário no hospital infantil da cidade.

Inicialmente, Elisa enxerga Fábio como um garoto esquisito e passa a implicar com ele. Mas, com o tempo, a menina percebe que há mais por trás do hábito de dobrar origamis e passa a nutrir admiração pelo rapaz – o garoto faz uma estrelinha de papel toda vez que sente que ajudou alguém de verdade. Assim como a lenda japonesa Lucky Star, seu objetivo é juntar mil estrelas, pois acredita que assim ele poderá tornar um desejo realidade.

Mais que um romance colegial, nesta obra Luciane Rangel oferece uma reflexão sobre a importância do trabalho voluntário e como as experiências compartilhadas podem moldar as relações interpessoais. Afinal, quanto mais Elisa se aproxima de Fabio e vivencia momentos sensíveis com as crianças do hospital, a protagonista rompe com os próprios estigmas de preconceito e superficialidade.

– Sabe, menina? Nem sempre nós sabemos o que é melhor para as nossas vidas.
Mas tudo fica mais fácil quando você passa a enxergar o mundo com outros olhos.

(Contando Estrelas, p. 19)

Publicado pela Qualis Editora, Contando Estrelas desmistifica questões da adolescência e mostra o quão difícil é o processo de transformação e amadurecimento. A obra também é uma lição sobre a importância de ser gentil e não julgar as pessoas, e evidenciar que o poder do amor verdadeiro não tem a ver com aparência e status social.

Ficha técnica:
Título: Contando Estrelas
Autora: Luciane Rangel
Editora: ‎Qualis
Gênero: Romance YA
ISBN: 978-8568839492
Páginas: 263
Preço: 38,90
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