Três filmes distribuídos pela O2 Play, da O2 Filmes, estão selecionados para a Première Brasil da 25ª edição do Festival do Rio, um dos mais importantes festivais cinematográficos do país. São eles: Atmosfera, de Paulo Caldas, Utopia Tropical, de João Amorim, e Fala, Tu, de Guilherme Coelho.
A Première Brasil realiza sessões e debates presenciais com as equipes dos filmes e leva ao público uma oportunidade única de conhecer o cinema brasileiro que estará nas telas dos cinemas durante o próximo ano. O evento acontece de 5 a 15 de outubro – mais informações no site oficial.
Atmosfera, de Paulo Caldas, está na Competição Novos Rumos. A trama acompanha Edmundo, um homem que vive isolado no meio da natureza, caseiro de um sítio em São Paulo. A presença da sua mãe assombra-o com poesias e memórias do sertão onde nasceu. A linha tênue entre a lembrança e o delírio leva Edmundo a um mergulho na fantasia. Ao se deparar com a morte, o caseiro-poeta busca dar significado à vida. O filme tem no elenco principal João Miguel, Milhem Cortaz e Zezita Matos.
Utopia Tropical, de João Amorim, está selecionado para a Competição Longas Documentários. Com 70 minutos de duração, o filme é embasado em conversas entre o linguista e ativista político americano Noam Chomsky e o diplomata e ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim. Com a ajuda dos intelectuais, Utopia Tropical lança um olhar crítico sobre a ascensão e queda dos regimes de esquerda na América Latina nos últimos anos.
Já Fala, Tu, de Guilherme Coelho, terá sessões especiais em comemoração aos 20 anos de seu lançamento. O filme foi vencedor dos prêmios de Melhor Documentário e Melhor Direção em 2003, quando competiu. Fala Tu acompanha o cotidiano de três moradores da Zona Norte carioca que, em comum, têm a paixão pelo rap. O filme é testemunha dos sonhos, dramas e transformações vividos pelos personagens. Faz-se, assim, uma crônica do Rio de Janeiro de hoje.
Atmosfera, Utopia Tropical e Fala, Tu chegarão aos cinemas brasileiros em 2024 com distribuição da O2 Play.
Serviço
Festival do Rio 2023
De 5 a 15 de outubro de 2023
O evento é apresentado pelo Ministério da Cultura, pela Shell e pela Prefeitura do Rio. Tem patrocínio máster da Shell através da Lei Federal de Incentivo a Cultura, e apoio especial da Prefeitura do Rio, por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura.
Realização: Cinema do Rio e Ministério da Cultura / Governo Federal.
O site Entertainment Weekly revelou novas imagens oficiais do anime Scott Pilgrim. Confira:
Guitarrista de uma banda de rock do colégio, o jovem Scott Pilgrim nunca teve problemas para conseguir namoradas. O problema sempre foi se livrar delas. Mas, com Ramona Flowers é diferente, pois ele se apaixona perdidamente por ela e não será nada fácil conquistar seu amor. Ela tem o maior de todos os problemas: um exército de ex-namorados que não medem esforços para eliminar Scott da lista de interessados.
A O2 Play, distribuidora da O2 Filmes, e a MUBI, distribuidora global, serviço de streaming e produtora, apresentam o teaser de lançamento de How to Have Sex, a estreia premiada em Cannes de Molly Manning Walker, que chega em breve aos cinemas brasileiros.
Vencedor do prêmio Um Certain Regard no Festival de Cannes de 2023, How to Have Sex é uma representação autêntica e vibrante das agonias, êxtases e da lealdade da amizade entre jovens mulheres, pelo olhar da cineasta britânica em ascensão Molly Manning Walker, que escreveu e dirigiu o filme.
Em How to Have Sex, três adolescentes britânicas passam um feriado juntas, bebendo, indo a boates e namorando, naquele que deveria ser o melhor verão de suas vidas. Enquanto dançam pelas ruas ensolaradas de Mália, eles se vêem navegando pelas complexidades do sexo, do consentimento e da autodescoberta. Capturada com visuais luminosos e uma trilha sonora perfeita, a estreia de Manning Walker na direção pinta um retrato dolorosamente familiar da idade adulta jovem e de como as primeiras experiências sexuais deveriam – ou não – acontecer.
How to Have Sex traz no elenco Mia McKenna-Bruce (Persuasão, Kindling), escolhida como uma das Screen Stars of Tomorrow 2023 pela publicação ScreenDaily, e o indicado ao BAFTA Samuel Bottomley (Somewhere Boy, Ladhood), junto com Lara Peake (Mood, Brave New World), Shaun Thomas (Ali & Ava, The Long Shadow), e os novatos Enva Lewis e Laura Ambler.
Screen Star of Tomorrow 2012, Molly Manning Walker fez treinamento na NFTS na Inglaterra, e possui mestrado em Cinematografia. Seu trabalho como diretora de fotografia inclui o longa-metragem de estreia de Charlotte Regan, Scrapper, e a série indicada ao BAFTA Mood. Sua estreia na direção foi com o curta Good Thanks, You?, que estreou na 59ª Semana da Crítica em Cannes e foi exibido em diversos festivais. Molly também foi reconhecida com o prêmio Next Step em Cannes 2022 pelo roteiro de How to Have Sex.
O que o passado tem a nos dizer e alertar sobre o presente? Como a história pode nos ensinar a não repetir os erros e horrores das outras gerações? Perguntas como essas são instigadas pelo documentário UM POUCO DE MIM, UM POUCO DE NÓS, que receberá neste sábado, 16 de setembro, uma exibição gratuita às 15h no Museu da Imigração. O diretor André Bushatsky estará presente para diálogo com a plateia. A produção é assinada pela Bushatsky Filmes, com distribuição da própria Bushatsky Filmes em parceria com a Prisma. Em São Paulo, a obra seguirá em cartaz amanhã, quinta-feira, 14 de setembro, no Espaço Itaú de Cinema – Augusta, em sessões diárias às 13h30, na sala 2.
O longa começa com uma judia alemã que fugiu ao primeiro sinal de que algo de muito errado estava por vir. E segue para histórias de quem se escondeu na floresta, fugiu para outro país, debaixo do subsolo, em um cômodo. Encontramos aqueles que contaram com uma mão amiga, que arriscaram vida e família ajudando os perseguidos pelo regime e os Partisans, guerrilheiros prontos para sabotar o exército alemão. Há os que foram para o campo de concentração e tiveram a sorte de sobreviver, mas, mesmo assim, tiveram que se reerguer em outro país, sem dinheiro, sem ajuda, com outra língua e cultura. O filme conta com depoimentos dos jornalistas Pedro Bial e Caio Blinder, do filósofo Mário Sérgio Cortella e da economista e professora Claudia Costin.
A partir dessa narrativa traçada por depoimentos de sobreviventes que se radicaram no Brasil, o documentário medita também sobre o nosso presente, seja na questão do surgimento de líderes extremistas quanto na situação de refugiados e imigrantes na atualidade, e sobre o mundo que queremos construir.
“Falamos a respeito dos sobreviventes de uma Europa dos anos 1930/40, cheia de autocratas e ditadores, ao mesmo tempo que dialoga com repressões que assolaram o mundo nos anos seguintes e chega até hoje, com o crescimento dos extremistas. Parece que não nos cansamos de ver tragédia. Povos sendo dizimados, refugiados atravessando os mares numa jangada”, explica o diretor.
Colocando-se também em primeira pessoa no documentário, Bushatsky se apresenta como investigador sobre as dinâmicas pessoais e as questões políticas que levaram à ascensão do nazismo na Alemanha do século XX e o extremismo contemporâneo, e, dessa forma, questiona o passado para tentar iluminar o presente.
“O filme nasceu da vontade de saber mais sobre as minhas origens. Explorar os caminhos que me fizeram chegar aqui. Meus avós maternos fugiram da Áustria. Minha avó Erika, morou em um gueto na China, meu avô Erich fugiu por diversos países até que conseguiu vir para o Brasil. Meu avô conseguiu o visto devido ao embaixador Luiz Martins de Souza Dantas.”
Nas entrevistas, Bushatsky se deparou com histórias fortes, aquelas que tanto vemos em filmes e livros sobre o Holocausto, mas que estavam sendo contadas ali, na frente de sua câmera, pelas pessoas que as vivenciaram. “Tinha emoção, lágrimas, mas todos fizeram questão de contar, falar e passar para a frente a mensagem de que se aconteceu uma vez, pode acontecer de novo e essa memória não pode ser esquecida jamais”, relata o cineasta.
Essa proximidade com as pessoas entrevistadas surgiu por conta daquilo que o documentarista define como “um processo artesanal”. “Reunia a equipe, geralmente aos finais de semana, e fazíamos uma ou duas diárias de filmagem. Visitávamos os personagens, com calma, dando tempo para a conversa acontecer e a emoção falar. Aí passava um tempo, fazíamos mais uma entrevista até que conseguimos todo material. No paralelo, começamos a montagem do filme. São histórias muito fortes que precisam decantar antes de serem contadas.”
Ele confessa que, por meio do filme, confirmou “a tremenda e inigualável perseverança e resiliência dos sobreviventes. A vontade de viver perante a tragédia. E que, sim, estavam diante do horror.”
Conforme revelado anteriormente, Call of Duty: Modern Warfare III será lançado com versões modernizadas e muito elaboradas dos 16 principais mapas de Modern Warfare 2 (2009), construídos para manter a identidade e a precisão dos originais.
Quatorze anos depois, a Sledgehammer Games e a Infinity Ward têm à sua disposição uma grande variedade de ferramentastecnológicas de design que possibilitam a recriação, com visual renovado, de mapas clássicos de Modern Warfare 2 (2009). Uma versão aprimorada dos preferidos que ainda estão na memória dos fãs.
Em outras palavras, aqueles que jogaram Favela, Terminal ou Scrapyard em 2009 podem esperar uma onda de nostalgia ao encontrarem as atualizações visuais dos mapas, e veteranos podem apreciar as atualizações de modernização de fluxo de jogo.
Muitas outras atualizações e recursos estão chegando a todos os mapas, embora cada um ainda mantenha sua autenticidade e design original. Por isso, todos os mapas que estreiam no lançamento de Modern Warfare III foram construídos do zero (em vez de serem retirados de pontos de interesse existentes em outros mapas, como Al Mazrah).
20 mapas no lançamento e novos chegando durante as Temporadas
Conforme detalhado no blog de revelação do Modern Warfare III, o Multijogador de Modern Warfare III também incluirá quatro ambientes massivos que compreendem três novos Mapas de Batalha, onde os jogos de Guerra Terrestre e Invasão serão travados em cenários monumentais. Haverá também um mapa de Guerra Gigantesca, já que o lançamento marca o retorno e a evolução do lendário modo de Guerra.
Os fãs podem esperar muito conteúdo gratuito após o lançamento, incluindo mapas principais 6×6 e conteúdo multijogador adicional. Como afirmado anteriormente, mais de 12 novos mapas 6×6 serão adicionados durante as temporadas, com três novos mapas 6×6 chegando na Temporada 1 e três novos mapas 6×6 chegando na Temporada 2, junto com mapas e modos adicionais ao longo de temporadas futuras.
Um dos filmes importantes do XXI, o coreano OLDBOY reestreia nos cinemas de todo o país a partir de amanhã, 14 de setembro, com distribuição da Pandora Filmes. Com classificação indicativa de 16 anos, a nova versão, supervisionada pelo seu diretor Park Chan-wook, que acompanhou todo o trabalho feito a partir do negativo original em 35mm, pode ser assistida em São Paulo, Rio de Janeiro, Aracaju, Balneário Camboriú, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Cotia, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goias, Londrina, Maceió, Manaus, Maringá, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Salvador, Santos, São José dos Campos e Vitória.
A seguir, uma lista de salas que exibirão OLDBOY:
Petra Belas Artes – São Paulo Cinemark Metrô Santa Cruz – São Paulo Cinemark Market Place – São Paulo Cine LT3 – São Paulo Cinesesc – São Paulo Cinépolis Jardim Pamplona – São Paulo Cinesystem Morumbi Town – São Paulo Espaço Itaú de Cinema Augusta – São Paulo Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca – São Paulo Espaço Itaú de Cinema Pompeia – São Paulo Cine Sala – São Paulo Estação NET Rio – Rio de Janeiro Estação NET Botafogo – Rio de Janeiro Estação NET Gávea – Rio de Janeiro Cinemark Downtown – Rio de Janeiro Cine Santa – Rio de Janeiro UCI Kinoplex Norte Shopping – Rio de Janeiro UCI NY City Center – Rio de Janeiro Kinoplex São Luiz – Rio de Janeiro Espaço Itaú de Cinema Rio de Janeiro – Rio de Janeiro Cinemark Pier 21 – Brasília Espaço Itaú de Cinema Brasília – Brasília Minas Tênis Clube – Belo Horizonte Cineart Cidade – Belo Horizonte Una Belas Artes – Belo Horizonte Cinemark BH Shopping – Belo Horizonte SaladeArte – Cinema da UFBA – Salvador Cine Metha Glauber Rocha – Salvador Cinemateca Paulo Amorim – Porto Alegre Espaço de Cinema Bourbon Country – Porto Alegre Cinemark Shopping Wallig – Porto Alegre Cine Passeio – Curitiba Cinemark Shopping Mueller – Curitiba Cinépolis Pátio Batel – Curitiba Paradigma Cine Arte – Florianópolis Cinesystem Villa Romana Florianópolis – Florianópolis Centro Cultural Arte Pajuçara – Maceió Cinesystem Parque Shopping Maceió – Maceió UCI Kinoplex Iguatemi Fortaleza – Fortaleza Cinema do Dragão – Fortaleza Cinépolis Natal Shopping – Natal Fundação Joaquim Nabuco – Cinema do Derby – Recife Cine Jardins – Vitória Cine Casarão – Manaus Cine Teatro Recreio – Rio Branco Cine Vitória – Aracaju Cine Cultura Goiânia – Goiania Cinemark Colinas Shopping – São Jose dos Campos CineramaBC – Balneário Camboriu Cineflix Miramar Santos – Santos Cineflix Maringá Park – Maringá Cineflix Aurora Shopping – Londrina Cineflix Granja Viana – Cotia Cinépolis Galleria – Campinas Kinoplex Dom Pedro – Campinas Casa Belas Artes – Ribeirão Preto
O filme, que comerciou sua trajetória no Festival de Cannes de 2004, já foi lançado em diversos países em sua versão restaurada, que ficou entre os 10 mais vistos no EUA, na reestreia, fazendo uma média de público por sessão que perdeu apenas para “Barbie”.
Com júri presidido por Quentin Tarantino, que se tornou um grande fã de OLDBOY, Cannes concedeu-lhe o Grande Prêmio do Júri, e, além desse, também foi premiado em Hong Kong, Coreia, Inglaterra, Itália e no português Fantasporto, entre outros. Na Coreia do Sul, foi o filme mais visto no ano de seu lançamento original, em 2003.
Na época do lançamento do filme nos EUA, em 2005, Park disse ao Seattle Times, que Tarantino o procurou pessoalmente para conversar sobre o longa. “Ele era capaz de descrever cada cena do filme. Ele lembrava de todos os detalhes sobre enquadramento e montagem, que até eu mesmo havia esquecido. Ele estava tão empolgado que parecia estar falando de um filme que nem era meu. Ele me fez querer rever meu filme”, se diverte o diretor relembrando a ocasião.
Protagonizado por Choi Min-sik, no papel de Oh Dae-su, o filme acompanha um homem que foi misteriosamente encarcerado por 15 anos. Logo descobre que sua mulher foi assassinada, e ele é o principal suspeito. Quando é, finalmente, libertado, Dae-su tem cinco dias para descobrir seu raptor, e descobrir o que aconteceu de verdade, e realizar sua vingança.
Adaptado de um mangá de Garon Tsuchiya e Nobuaki Minegishi, Park disse numa entrevista de 2022 à Entertainment Weekly que OLDBOY é seu filme favorito de sua própria filmografia.
“Obviamente, tudo é exagerado em OLDBOY, porque é uma fábula, mas o que realmente me interessa é como as pessoas hoje lidam com a consciência pesada. Meus personagens não são maus, eles são basicamente pessoas boas que se veem incapazes de viver com suas emoções mais sombrias e sofrem uma tragédia como resultado”, explicou o cineasta na entrevista ao Seattle Times.
Park, cuja carreira começou em 1992, já era um cineasta sul-coreano de certo prestígio, mas pouco conhecido fora de seu país quando OLDBOY estourou no mundo todo, depois de Cannes. Desde então, o diretor já fez diversos filmes e séries como “Sede de Sangue”, “Segredos de Sangue”, “Decisão de Partir” e a minissérie “The Little Drummer Girl”, além de conquistar dezenas de prêmios pelo mundo, como o BAFTA, por “A Criada”; em Cannes ele ganhou o prêmio de Melhor Diretor por “Decisão de Partir” mais o Prêmio do Júri por “Sede de Sangue”; e o prêmio Alfred Bauer de Contribuição Artística, no Festival de Berlim, por “Eu Sou um Cyborg, e Daí?”.
Seu estilo é marcado por uma beleza estética muito forte, mas também pela violência brutal – especialmente em filmes como OLDBOY, “Lady Vingança” e “Mister Vingança”, que juntos compõem o que o diretor chama de sua Trilogia da Vingança. Quando perguntado sobre isso, o cineasta respondeu:
“Acho que é mais fácil ser muito individual porque cada pessoa vem de origens diferentes, e as influências que afetam uma pessoa serão diferentes da próxima. Portanto, você não pode deixar de ser diferente e individual, mas é tudo uma questão de ser honesto consigo mesmo e, se você for capaz de fazer isso, a individualidade aparecerá naturalmente. Mas você pode se perguntar, então, ‘por que existem tantos filmes por aí que você não consegue distinguir, não consegue ver nenhum traço de individualidade?’ Minha resposta para isso seria simplesmente, os cineastas não estavam sendo honestos com eles mesmos.”
Com aprovação de 82%, no Rotten Tomatoes, o longa tem colecionado críticas entusiasmadas e apaixonadas desde sua estreia em Cannes. “Um passeio selvagem e intensamente cinematográfico sobre o desejo ardente de dois homens de se vingar”, escreveu Derek Elley, na Variety. “Quando o filme for assimilado por Hollywood, poderá se tornar tão influente quanto os filmes de John Woo”, disse Glenn Kenny, na revista Première. “OLDBOYevoca imagens de pesadelo de isolamento espiritual e físico, que são dignas de Samuel Beckett ou Dostoiévski”, apontou Joe Morgenstern, no Wall Street Journal.
A nova cópia de OLDBOY já foi lançada nos EUA, Itália, Hong Kong, Singapura, Portugal, Rússia, Indonésia, Japão, Canadá, Austrália e Romênia e em breve chegará a países como Alemanha, França e África do Sul.
Começa a ser rodado hoje (11), em Cuiabá, o filme “Cinco Tipos de Medo”, novo longa-metragem de Bruno Bini, coproduzido pela Plano B e Druzina Content. O rapper e ator (estreante) Xamã e a atriz Bella Campos, que pela primeira vez fará cinema nacional, estão nos papeis principais da história de ação, que tem como pano de fundo a história de Sapinho, um personagem cuiabano, que se conecta a história de cinco personagens ligados a ele. Também no elenco principal estão João Vitor Silva, Bárbara Colen e Rui Ricardo.
Sinopse do filme: Depois de quase perder a vida em uma UTI Covid, Murilo (João Vitor Silva) se envolve em uma violenta disputa ao se apaixonar por Marlene (Bella Campos), sua enfermeira e namorada de Sapinho (Xamã), o traficante do Jardim Novo Colorado. Sapinho acaba sendo preso por Luciana (Bárbara Colen), uma policial movida pelo desejo de vingança. Ivan, um advogado (Rui Ricardo Diaz), enfrenta um dilema moral ao aceitar defender Sapinho a pedido de uma líder comunitária que vê no traficante a única forma de dar segurança aos moradores do bairro. Pouco a pouco, as vidas de todos eles colidem.
Resistênciaacaba de ganhar um novo trailer oficial repleto de cenas inéditas. Confira:
Em meio a uma futura guerra entre a raça humana e as forças da inteligência artificial, Joshua (Washington), um rigoroso ex-agente das forças especiais que lamenta o desaparecimento de sua esposa (Chan), é recrutado para caçar e matar o Criador, o indescritível arquiteto da IA, que desenvolveu uma arma misteriosa com o poder de acabar com a guerra… e com a própria humanidade.
O subgênero do cinema chamado “thriller de sobrevivência” se concentra em contar histórias de personagens que enfrentam situações extremamente perigosas e desafiadoras, muitas vezes em ambientes hostis, e que precisam lutar para sobreviver. Esses filmes geralmente criam uma intensa sensação de tensão e suspense, mantendo o público à beira de seus assentos enquanto os personagens enfrentam ameaças à vida. A narrativa de um thriller de sobrevivência geralmente envolve a luta dos personagens contra forças naturais, como desastres, animais selvagens, condições climáticas extremas ou situações provocadas por seres humanos. Ao longo da narrativa, os personagens frequentemente experimentam um crescimento pessoal à medida que aprendem a superar obstáculos e desafios. Isso pode incluir o desenvolvimento de habilidades de sobrevivência, resiliência emocional e a formação de laços com outros sobreviventes.
Seguindo essa estrutura narrativa dos thrillers de sobrevivência, temos “Sem Ar”, dirigido por Maximilian Erlenwein, que é um remake de um longa-metragem sueco intitulado “Além das Profundezas”. A trama gira em torno de uma expedição de mergulho em alto mar que se transforma em uma angustiante luta pela sobrevivência de duas irmãs. As protagonistas, Drew (Sophie Lowe) e May (Louisa Krause), decidem explorar um dos pontos mais remotos do planeta em uma jornada subaquática. Contudo, o destino as coloca em uma situação crítica quando May fica presa a uma rocha a 30 metros de profundidade, incapaz de se movimentar. Com níveis de oxigênio em declínio e a incapacidade de buscar ajuda, Drew se vê diante do desafio de salvar a vida de sua irmã, arriscando a própria vida enquanto o tempo escorre rapidamente pelos dedos.
O filme de Maximilian não apenas faz referência a “Além das Profundezas”, na verdade, “Sem Ar” incorpora todos os elementos do subgênero de suspense natural. Podemos afirmar, portanto, que “Sem Ar” abraça os clichês característicos desse subgênero, porém, como sabemos, o uso de clichês não representa um problema quando bem executado pelo diretor. É neste ponto que o filme enfrenta sua principal questão, a construção de uma tensão “eficaz”. Em filmes desse tipo, é comum que a narrativa adote uma abordagem que se assemelha a uma montanha-russa, alternando entre momentos de elevação, que deixam o espectador inquieto em sua cadeira, e momentos de descida, que prendem a atenção. Entretanto, “Sem Ar” não consegue manter o mesmo grau de envolvimento quando se trata do suspense, apesar de um início promissor que comunica de forma eficaz o medo e a angústia. Ao longo do filme, a narrativa perde essa intensidade, como se o diretor não conseguisse imergir completamente o espectador naquele universo. É relevante ressaltar que estamos lidando com um subgênero que demanda um estímulo imediato e frontal, algo que Maximilian não proporciona de maneira plena em sua mise en scène.
Entretanto, há um aspecto no filme de Maximilian que me chama a atenção: a forma como ele aborda o drama. Se na esfera do suspense a sua mise-en-scène não consegue impactar o espectador, o drama vivenciado pelas personagens, especialmente o de May, estabelece uma conexão mais profunda. Como mencionado anteriormente, é comum que em filmes de sobrevivência os personagens envolvidos se unam em prol da vida, e “Sem Ar” utiliza a ambientação de forma habilidosa para construir suas protagonistas. Este aspecto é habilmente estabelecido pela perspectiva do diretor, como se as profundezas do mar escondessem as mais profundas solidões. A catástrofe que se desenrola na trama comunica muito mais sobre a dor e amargura de May do que busca criar tensão. A maneira como a câmera observa é mais emocional do que aterrorizante, especialmente na forma como Maximilian se aproxima do olhar das personagens. A câmera não as sufoca, mas as escuta, esforçando-se para compreender seus traumas. Nesse contexto mais voltado ao drama, podemos identificar uma maior proximidade com o espectador.
Toda a mise en scène simboliza as inseguranças das personagens. O mar turvo evoca a alma ferida, enquanto o deslizamento remete ao colapso mental. “Sem Ar” é, acima de tudo, uma obra cinematográfica que aborda profundamente a psicologia humana, explorando os limites tanto da mente quanto do corpo. Nesse contexto, o diretor Max utiliza as duas personagens principais para transmitir essa reflexão: May traz à tona uma mente marcada por feridas e medos do passado, ao passo que boa parte do filme é dedicada à sua luta contra esses fantasmas. Por outro lado, Drew representa o corpo em um combate incessante contra a fadiga, a pressão das profundezas do mar e todos os desafios impostos pelo ambiente terrestre. Dessa maneira, o filme se configura como uma análise minuciosa da interação entre mente e corpo, explorando os limites humanos e evidenciando que, quando trabalham em conjunto, têm a capacidade de enfrentar qualquer situação extrema.
Cinema na NAVE apresenta sessão especial e gratuita do filme “Marinheiro das Montanhas“, com a presença do diretor Karim Aïnouz, no dia 20 de setembro, quarta-feira, às 19h. A sala, localizada na NAVE Coletiva, sede da Mídia NINJA em São Paulo, tem capacidade para 100 pessoas e o público pode se inscrever pelo link Link para participar.
Um dos mais prestigiados cineastas brasileiros da atualidade, Karim Aïnouz estará presente na exibição seguida de debate do filme. Considerado o projeto mais pessoal de sua carreira, o filme integrou a programação de importantes festivais ao redor do mundo, incluindo uma aclamada passagem por Cannes, em 2021. O documentário narra a jornada do cineasta pela Argélia, onde investiga a história do pai, um homem que só conheceu por fotografias, para compreender as suas próprias origens.
“É um filme íntimo, delicado e quase experimental, espero que o público embarque nele de corpo e alma”, afirma Aïnouz, que está na fase final das filmagens de “Motel Destino”, no Ceará, e se prepara para rodar o seu segundo longa internacional, “Rosebushpruning”.
O filme estreia no circuito nacional dos cinemas dia 28 de setembro.