Crítica | A Killer Paradox

Na série A Killer Paradox, Lee Tang (Choi Woo-sik) é um universitário comum que equilibra sua vida entre o estudo e seu trabalho em uma loja de conveniência durante a noite. Em mais um dia de serviço, Tang acaba se desentendendo com um cliente. Em meio à confusão, ele o mata acidentalmente. Sofrendo pela culpa e pelo receio de ser preso pelo acidente, ele acaba pesquisando sobre o passado do homem e logo descobre que a vítima era um serial killer. Aos poucos, percebe que tem uma habilidade sobrenatural de identificar “sementes ruins”. Aproveitando a rara habilidade, ele inicia sua própria vigilância, tornando-se um herói sombrio que pune pessoas que cometeram males antiéticos no passado. No entanto, um detetive de sangue frio, carismático e persistente começa a perseguir o rastro de Lee Tang.

A Killer Paradox aposta na subversão de diversos conceitos conhecidos das tramas de filmes/séries de “super-heróis” para criar uma sofisticada história de gato e rato, onde nem tudo é o que parece ser. Antes de destrinchar a parte referente ao roteiro, é impossível não elogiar a parte técnica da produção coreana. Tanto a edição como a fotografia são primorosas e merecem destaque! O uso de cores vivas e intensas contrasta perfeitamente com as mortes e violência apresentada e ainda ajuda a entender os sentimentos dos personagens em cena. Já a edição dá dinamicidade a história de oitos capítulos, de uma hora cada. Cada episódio passa voando, diversas cenas deixam o espectador embasbacado pela montagem ágil e ousada que é apresentada. Resultado desse empenho técnico se reflete no desenrolar da trama que deixa o espectador aflito com o desenvolver da história.

A produção mostra ao espectador um universo muito real, onde conceitos de certo e errado se cruzam a todo o momento. A jornada vivida pelo protagonista é muito crível e as situações são apresentadas de modo orgânico. O roteiro não desenvolve situações forçadas ou mirabolantes e elas não soam fantasiosas (mesmo que aqui e ali contem com um pouco de “sorte”). Ao fim dos três primeiros episódios, a trama deixa questões que são gradativamente respondidas nos demais episódios. O uso de violência é bem dosado e mesmo que algumas cenas não sejam efetivamente mostradas, os efeitos sonoros adicionais fazem com que elas sejam bem reais.

O elenco está muito bem em cena. Mas o protagonista vivido por Choi Woo-sik (Parasita) é insuperável, sendo o melhor de todos em cena. O ator consegue transmitir a deterioração mental de um jovem ao cometer um crime. Com o tempo a relação dele com o personagem de Son Suk-ku (The Roundup) se torna o fio da meada da história e conquista, em especial, a atenção do público pelos os objetivos que cada um dos personagens centrais tem pra si.

A Killer Paradox é uma série arrepiante e atraente, em especial, por conseguir mostrar com maestria a transformação gradual de um homem comum em um assassino implacável! Assista o quanto antes!

Prime Video Anuncia que Anthony Michael Hall e Sonya Cassidy se Juntam ao Elenco da 3ª Temporada de Reacher

O Prime Video, em colaboração com a Skydance Television e Paramount Television Studios, anunciam hoje a escalação de Anthony Michael Hall e Sonya Cassidy como personagens regulares da terceira temporada de Reacher, série dramática de ação estrelada por Alan Ritchson como o protagonista Jack Reacher. Conforme anunciado anteriormente, Maria Sten também retornará para a terceira temporada como Frances Neagley.

Na terceira temporada, baseada no sétimo livro da série global best-seller de Lee Child, Persuader, Reacher deve se disfarçar para resgatar um informante detido por um inimigo de seu passado.

Anthony Michael Hall (Bosch: Legacy, Halloween Kills) foi escalado como Zachary Beck. Empresário bem-sucedido, Beck é viúvo e pai solteiro de um filho de 20 anos, Richard. Ele é dono de uma empresa de importação de tapetes que Reacher e seus companheiros suspeitam ser um disfarce para uma operação mais perigosa. 

Sonya Cassidy (The Man Who Fell to Earth, Lodge 49) foi escalada como Susan Duffy, uma agente da DEA (Drug Enforcement Administration) extremamente inteligente e forte de Boston, com um senso de humor afiado e sarcástico. 

A terceira temporada de Reacher está sendo filmada em Toronto. A renovação foi anunciada em dezembro de 2023, no painel do Prime Video durante CCXP23, duas semanas antes da estreia da segunda temporada no streaming.

A segunda temporada de Reacher foi o título nº 1 no Prime Video em todo o mundo tanto em séries quanto em filmes em 2023 durante seu fim de semana de estreia (com base na audiência). A audiência global da série cresceu 50% entre as temporadas nos primeiros três dias após a estreia da segunda temporada, em 15 de dezembro de 2023. Todos os episódios das duas primeiras temporadas de Reacher estão disponíveis no Prime Video.

Baseado nos livros de Lee Child, produtor executivo da série, Reacher é estrelado por Alan Ritchson (Fast X, Titans) e é produzido pela Amazon MGM Studios, Skydance Television e Paramount Television Studios. Reacher foi escrito para a televisão pelo escritor indicado ao Emmy Nick Santora (FUBAR, Prison Break), que também é produtor executivo e atua como showrunner. Além de Santora e Child, Ritchson atuará como produtor executivo da terceira temporada, junto com Don Granger, Scott Sullivan, Mick Betancourt e David Ellison, Dana Goldberg e Matt Thunell para Skydance. Carolyn Harris e Kenny Madrid são os executivos responsáveis pela série da Skydance Television.

Mundial de Rainbow Six Siege em São Paulo terá ação inédita com animação exclusiva e música tema que celebram a união da comunidade de jogadores

A cidade de São Paulo está prestes a receber o maior torneio da história de Rainbow Six Siege, e não faltam motivos para que a empolgação dos fãs e jogadores esteja nas alturas. Com expectativa de arquibancadas lotadas, presença das principais equipes profissionais do mundo e premiações que somam US$ 3 milhões, o primeiro Six Invitational realizado no Brasil também será marcado por uma ação global e inédita que projeta a força do país dentro do cenário: pela primeira vez em sua história, a principal competição do game terá uma música tema. A nova composição tem assinatura da banda Ego Kill Talent e conta com participações de Andreas Kisser, guitarrista do lendário grupo brasileiro de metal Sepultura, e Rob Damiani, vocalista do Don Broco. A faixa chega acompanhada de uma animação exclusiva. Um teaser do conteúdo já pode ser visto aqui, e a versão final será divulgada em 9 de fevereiro, nos perfis oficiais de Rainbow Six Siege no YouTube e Instagram.   

A animação, chamada “We Move As One”, mostra torcedores e jogadores trilhando juntos o caminho até o Ginásio do Ibirapuera, na capital paulista, que será sede do campeonato mundial de Rainbow Six Siege entre 13 e 25 de fevereiro. O conteúdo reflete o sentimento positivo de união que um campeonato de nível global proporciona e a constante expansão do Six Invitational, do game e de todo seu entorno, e conta com a participação de cinco jogadores ilustres do cenário competitivo: Doki (G2), Canadian (DarkZero), iconic (M80), Psycho (NIP) e HerdsZ (w7m). Para que os fãs aprendam a música homônima e entrem ainda mais no clima da competição, também no dia 9 de fevereiro será lançado um lyric video com a letra completa do novo tema do Six Invitational.

O baixista Niper, jogador assíduo de Rainbow Six Siege desde o lançamento, detalha como o conjunto da obra se relaciona com a gameplay: “Organizamos a letra e os riffs para seguir o fluxo de um round do jogo, e isso pode ser percebidos de forma subjetiva pelos jogadores”.

“Não vejo a hora das pessoas que têm o mesmo nível de imersão que eu poderem curtir a música”, completa o músico.  

Tanto o curta quanto a composição incorporam referências à cultura do Brasil, que figura como uma das regiões responsáveis pela grandeza da comunidade de jogadores e espectadores de Rainbow Six Siege e seus torneios. Dos três últimos campeonatos internacionais do game, dois foram vencidos por equipes brasileiras. O material também representa o espírito de união dos fãs em torno de uma paixão em comum e homenageia os jogadores com um produto que captura a essência da próxima cidade-sede do campeonato e a projeta para dentro do universo do jogo de forma enérgica.

O Six Invitational em São Paulo é o primeiro realizado fora de Montreal com a presença de público. O torneio conta com 20 equipes, das quais cinco são brasileiras: FaZe Clan, LOS, Ninjas in Pyjamas, Team Liquid e w7m esports. No dia da grande final, além de aproveitarem todas as emoções da competição, os presentes terão a oportunidade única de assistir a uma performance presencial da banda Ego Kill Talent com Andreas Kisser e Rob Daminani, interpretando “We Move As One” pela primeira vez ao público.

Leandro Montoya, diretor de esports da Ubisoft Brasil, ressalta a importância da escolha do país como sede do Invitational de 2024: “O Brasil é uma das maiores potências do competitivo de Rainbow Six Siege e movimenta de forma muito positiva o cenário do game, tanto nos palcos, com as sucessivas vitórias dos times e jogadores, quanto fora, com o crescente apoio das torcidas nos torneios presenciais e redes sociais”, destaca.

“O país tem milhões de fãs apaixonados, soma a maior premiação acumulada pelas organizações desde o início dos torneios e tem conquistas inesquecíveis na modalidade. É mais do que justo que a primeira grande aventura fora de Montreal seja no Brasil, que faz questão de mostrar seu carinho pelo jogo”. 

O estúdio de animação responsável pela execução do curta-metragem é a Histeria!, que conta com um extenso portfolio dentro da indústria de games e entretenimento. Quem assina a produção musical é o produtor Samuel Ferrari, do estúdio mdois, responsável por diversos trabalhos na área de games e parcerias musicais com artistas como Daniela Mercury, Alok, Emicida, Marcelo D2, entre vários outros.

Os ingressos para as finais presenciais no Ginásio do Ibirapuera estão quase esgotados. Interessados em participar do evento ainda podem adquirir passes para os três dias de competição ou ingressos individuais para sexta-feira (23), sempre pelo site da Eventim. Os preços são a partir de R$20. O público também vai poder acompanhar a competição pelos canais oficiais da Ubisoft no YouTube e na Twitch ou por meio de watch parties realizadas por criadores de conteúdo. 

O Regime | Minissérie com Kate Winslet ganha trailer instigante; Assista!

A HBO revelou o primeiro trailer oficial de O Regime, minissérie estrelada por Kate Winslet. Confira:

Na minssérie, Winslet interpreta a líder autoritária de um país europeu fictício. 

O Regime estreia na Max e HBO em 03 de março.

Meu Malvado Favorito 4 | Sequência ganha primeiro pôster oficial; Confira!

A Universal Pictures revelou o primeiro pôster oficial de Meu Malvado Favorito 4. Confira:

Poucos detalhes da trama foram revelados.

Meu Malvado Favorito 4 estreia nos cinemas em 4 de julho

Divertida Mente 2 | Ansiedade é destaque em novo clipe oficial da sequência; Assista!

Divertida Mente 2 ganha novo clipe oficial. Assista:

Uma pré-adolescente que passa por diversas emoções ao se mudar do Meio-Oeste dos EUA para San Francisco. As emoções Alegria, Medo, Raiva, Nojinho e Tristeza moram no Quartel-General, o centro de controle dentro da mente de Riley, onde eles a ajudam com conselhos diariamente. Enquanto Riley e suas emoções se esforçam para se ajustar à nova vida em San Francisco, a turbulência no Quartel-General aumenta.

Divertida Mente 2 estreia em junho de 2024.

Oscar | Premiação terá nova categoria: Melhor Elenco

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood revelou, que em 2026, a premiação irá adicionar uma nova categoria: melhor Elenco. O novo prêmio será entregue pela primeira vez na 98ª edição do Oscar.

Oscar 2024 revelou todos os seus indicados e e nós do Estação Nerd separamos onde você pode assistir aos filmes indicados na categoria de melhor filme. Confira:

Prime Video Divulga Trailer Oficial e Cartaz de Rainha Vermelha

O Prime Video divulga hoje o trailer e o cartaz oficial da série Original Rainha Vermelha. Na prévia, podemos ver o rico universo por trás da adaptação do livro de Juan Gómez-Jurado e muitos dos elementos e easter-eggs da publicação original, além de Vicky Luengo e Hovik Keuchkerian como Antonia Scott. e Jon Gutiérrez pela primeira vez.

A adaptação do primeiro capítulo da trilogia de livros de sucesso de Juan Gómez-Jurado (Reina Roja, Loba Negra, Rey Blanco) é uma série de sete episódios estrelada por Vicky Luengo (Antidisturbios, Historias para no dormir) e Hovik Keuchkerian (La Casa de Papel, Antidisturbios). Koldo Serra (Sin huellas, La Casa de Papel) é o diretor principal ao lado de Julian de Tavira (Hernán), responsável pelos episódios 4 e 6. O elenco conta ainda com Andrea Trepat (Mar de plástico, El club de los incomprendidos), Celia Freijeiro (Mother’s Love, Perfect Life), Nacho Fresneda (The Ministry of Time, Hospital Central), Vicenta N’Dongo (Días mejores, En la ciudad), Karmele Larrinaga (Go!azen, Ane), Pere Brasó (70Binladens, Los últimos días), Fernando Guallar (The Prayer, From the Land of the Moon), Eduardo Noriega (Inés del alma mía, Hache), Alex Brendemühl (El creyente, El sueño de Gabrielle), Urko Olazábal (Maixabel, Mithyabadi), Emma Suárez (Intimacy, The Rite of Spring) y Selam Ortega (Madres, Reinas sin reino).

Com um QI de 242, Antonia Scott é oficialmente a pessoa mais esperta do planeta. Sua inteligência fez dela a “Rainha Vermelha” de um projeto policial secreto e experimental, mas o que parecia um presente virou uma maldição, e ela acabou perdendo tudo. Quando o filho de um poderoso magnata é encontrado assassinado e a filha do homem mais rico da Espanha é raptada, a organização Rainha Vermelha é posta em ação. Mentor, ex-chefe de Antonia, recorre a Jon Gutiérrez, um policial basco temperamental que está prestes a ser expulso da polícia, para reativar Antonia. O distorcido jogo de gato e rato em que Jon e Antonia se envolvem durante a investigação os ajuda a descobrir que eles se admiram e se complementam quase tanto quanto se irritam. Rainha Vermelha é um thriller assustador ambientado em Madri, uma cidade que desempenha um papel central na história, e combina a urgência e a ação da investigação com a química espirituosa entre os seus dois personagens principais. Rainha Vermelha é uma produção da Dopamine e Focus com Amaya Muruzábal como showrunner e produtora executiva. O roteiro é escrito por Muruzábal ao lado de Salvador Perpiñá.

Rainha Vermelha estreia dia 29 de fevereiro e será a mais recente adição à assinatura Prime. Membros Prime no Brasil desfrutam de economia, conveniência e entretenimento, tudo em uma única assinatura.

Zootopia 2 | Filme ganha data de estreia; Confira!

Sequência do grande sucesso da Disney de 2016 e vencedor do Oscar de Melhor Filme de Animação, Zootopia 2 teve sua data de lançamento divulgada pelo estúdio: 26 de novembro de 2025, feriado de Ação de Graças dos EUA. A informação é do Deadline.

Ainda não há muitos detalhes sobre a trama de Zootopia 2, porém, foi divulgado que uma exibição teste da nova aventura da coelha Judy Hopps e da raposa Nick Wilde foi realizada para executivos, o que rendeu altos elogios a nova história.

Em Zootopia: Essa Cidade É o Bicho, que arrecadou US$ 1,02 bilhão na época do lançamento, acompanhamos as aventuras de uma policial coelha e uma raposa trambiqueira, que acabam se envolvendo em um mistério que envolve o inexplicável comportamento agressivo de predadores na sociedade que eles vivem.

mais informações sobre Zootopia 2 devem ser divulgadas em breve.

Crítica | Moneyboys

     Homossexualidade é um assunto que, mesmo dentro de um contexto progressista ainda gera polêmicas. Se no ocidente, onde a suposta ascensão da “cultura woke” já choca camadas mais conservadoras da sociedade, em países onde o senso coletivo é mais forte que o individual, como em alguns no extremo oriente, a desconstrução de um pensamento conservador pode ser muito mais difícil (mesmo que os costumes em si tenham fundamentos um tanto diferentes dos nossos) e é nesse contexto que C.B. Yi constrói a trama de Moneyboys.

      O filme acompanha Fei (Ko Chen-Tung), um jovem que ganha a vida como garoto de programa em Taiwan. Ele está afastado de sua família mas ainda assim os ajuda financeiramente com seu trabalho nas ruas. Tudo muda após uma série de incidentes na vida do jovem, que se vê obrigado a encarar suas relações tanto românticas quanto familiares enquanto tenta preservar seu estilo de vida. 

     Uma leitura inicial de Moneyboys pode indicar a violência sistemática contra o homem homossexual como seu ponto principal (e inegavelmente esse é um elemento central do longa) mas talvez para o público ocidental seja interessante também observar a forma como essa violência funciona na prática dentro de um contexto de organização social diferente. A partir do momento em que o filme reduz seu recorte à uma perspectiva muito masculina do assunto, ele também consegue extrair o dilema que existe entre um pensamento de dever social atribuído ao homem e a dor de se sentir alienado da capacidade de concluir esse dever uma vez que Fei não se adequa à uma expectativa de masculinidade.

      Yi utiliza também do contraste entre campo e cidade no filme que se expressa não só pelos cenários mas também pela forma como ele filma as locações, usando da cor como força para capturar os altos e baixos de Fei em sua história. A presença de um céu quase permanentemente nublado se divide pelo eventual calor do néon de boates, ou de quartos de hotel e a frieza de ruas úmidas e pouco convidativas.

      Ainda que o filme seja bem efetivo em sua mensagem, talvez as digressões de Moneyboys sejam seu maior problema. Apesar de no geral ter uma narrativa bem objetiva e que flui de maneira natural, existem dois ou três trechos que atrapalham o ritmo do longa e não tem tanto a acrescentar para o esquema geral que vinha sendo trabalhado. Sendo momentos que até poderiam trazer uma carga emocional forte para a história mas que acabam sendo mal posicionados.

      Independente, o filme ainda é obra sólida mesmo que pouco surpreendente. C.B. Yi consegue em Moneyboys trazer um ponto de vista que transita entre o frio e o sentimental sem se deixar diminuir ou perder seu equilíbrio.