Com esse filme, eu me curei”, afirma Fantasia Barrino sobre estrelar A Cor Púrpura

Novo musical da Warner Bros. Pictures que vem emocionando plateias desde sua estreia em território nacional na última semana, A Cor Púrpura conta com Fantasia Barrino, intérprete da protagonista Celie, em seu primeiro papel nos cinemas. A cantora, vencedora do Grammy, havia anteriormente interpretado a protagonista da história na Broadway, em 2007. Vivenciando momento inédito da carreira, a atriz esclarece em novo vídeo divulgado pelo estúdio, que sua vida e a da personagem estão entrelaçadas: 

“A jornada de Celie parece com a minha. Ela achava que não tinha voz, e eu já passei por isso. Eu também nunca me achei bonita, e algumas vezes eu pensei ‘é melhor desistir e ir embora’, mas como a personagem, minha única opção era seguir adiante. Não foi fácil fazer esse papel, mas trabalhar com mulheres fortes significou tudo para mim. Com esse filme, eu me curei”.

“Eu estava procurando pessoas que pudessem interpretar a essência desses personagens. E se sabemos algo sobre Fantasia, é o fato de ela ser uma lutadora nata, uma artista brilhante, alguém que passou a ser uma verdadeira titã em seus negócios. Tenho certeza de que as pessoas vão ficar impressionadas com o desempenho dela”, afirma o diretor Blitz Bazawule sobre a escolha de Fantasia para o papel.

Com direção de Blitz Bazawule (“Black Is King”, “The Burial of Kojo”), A Cor Púrpura está em cartaz nos cinemas de todo Brasil e está disponível também em versões acessíveis. Mais informações podem ser obtidas diretamente nos cinemas de cada cidade.

A Cor Púrpura é estrelado por Taraji P. Henson (“Do que os Homens Gostam”, “Estrelas Além do Tempo”), Danielle Brooks (series “O Pacificador”, “Orange is the New Black”), Colman Domingo (“A Voz Suprema do Blues”, série “Fear the Walking Dead”), Corey Hawkins (“Em um Bairro de Nova York”, “Infiltrado na Klan”), H.E.R. (“Judas e o Messias Negro”, “A Bela e a Fera: Celebrando 30 Anos”), Halle Bailey (“A Pequena Sereia”, série “Grown-ish”), Aunjanue Ellis-Taylor (“King Richard: Criando Campeãs”, “Se a Rua Beale Falasse”) e Fantasia Barrino (em sua grande estreia no cinema).

Crítica | True Detective: Terra Noturna

O sucesso da primeira temporada de True Detective foi tão grande que todas as temporadas subsequentes foram incapazes de se igualar. A segunda temporada – um conjunto de quatro personagens estrelado por Colin Farrell, Rachel McAdams, Taylor Kitsch e Vince Vaughn – foi um desvio deliberado da primeira, e foi criticado por suas diferenças. A terceira, estrelada por Mahershala Ali e Stephen Dorff, foi mais uma imitação menos memorável da primeira. Terra Noturna meio que dividiu a diferença, pegando um pouco do horror cósmico do original e deixando alusões diretas à mitologia da primeira temporada.

No papel, True Detective: Terra Noturna é inspirada no incidente da Passagem Dyatlov recentemente resolvido (uma avalanche fez isso), e a temporada segue uma busca para resolver as mortes brutais de uma equipe de cientistas na tundra perto da pequena cidade de Ennis, no Alasca. Povoada principalmente pelos nativos da nação indígena inuítes, Ennis mergulhou em seu estiramento anual de inverno sem sol, e as tensões estão altas enquanto a polícia local inicia sua investigação. A xerife Liz Danvers (Jodie Foster) e a policial Evangeline Navarro (Kali Reis) trabalham para resolver os assassinatos enquanto navegam em sua própria história turbulenta. O brutal assassinato ainda não resolvido de uma ativista Iñupiaq tem conexões inesperadas com o crime atual; Danvers e Navarro percebem que precisam enterrar suas diferenças e trabalhar juntas para resolver todos os assassinatos de uma vez por todas.

É nesse cenário que um grupo de cientistas de uma estação de pesquisa no meio do gelo simplesmente some no meio de uma nevasca, deixando para trás todas as suas roupas. Quando eles são encontrados congelados, é iniciada uma investigação para descobrir o motivo pelo qual eles foram até lá, que pode estar conectado com o assassinato de uma ativista, morta anos antes.

Jodie Foster and Kali Reis star in True Detective: Night Country. HBO

Como na primeira temporada, o final nos leva a um labirinto literal, desta vez nas cavernas de gelo sob Ennis. López trocou o Rei Amarelo por um espírito feminino divino sem nome, talvez Sedna ou Mãe Natureza. Os locais parecem estar todos cientes “dela”, e à medida que nossa história avança, fica claro que alguns deles enxergam o espírito da ativista assassinada como sinônimo dessa entidade antiga. No episódio final, finalmente a conhecemos – ou pelo menos chegamos o mais perto possível dela.

Mas as semelhanças com aquela primeira temporada são apenas superficiais. A nova showrunner da série Issa López não planejava originalmente criar Terra Noturna como parte do universo de True Detective, e seus esforços para incorporar referências às temporadas anteriores deixam isso dolorosamente claro. Ao longo da quarta temporada, referências à temporada um se repetem, mas geralmente faltam contexto e não são justificadas por nada acontecendo ao redor delas. Descobrimos que um personagem da temporada quatro teve um relacionamento com o pai de Rust Cohle; mas e daí? Descobrimos que nossa corporação de mineração do mal tem laços com os senhores corporativos do mal das temporadas anteriores … e? Há espirais por toda parte, mas não ganhamos uma compreensão aprimorada do que esse motivo familiar significa.

López pega a conhecida linha, “Você está fazendo a pergunta errada”. Ela faz com que personagens repitam variantes dessa afirmação uma e outra vez ao longo da temporada até se tornar absurda, um substituto irritante para uma escrita preguiçosa. Cada referência, de “círculo plano” a Funyuns, é puramente um agrado aos fãs, um piscar de olhos distrativo no mapa que não contribui em nada para nossa compreensão do universo de True Detective.

O mesmo vale para os elementos de horror exagerados de Terra Noturna, que vão desde sustos sem sentido até fenômenos espectrais que aparecem sem motivo. Onde a segunda temporada estava completamente desprovida do sobrenatural, a quarta temporada está tão cheia de fantasmas que eles perdem todo o significado.

Michele K. Short/HBO

Outras escolhas estéticas são tão desconcertantes que chegam a ser inadvertidamente hilárias. Terra Noturna utiliza uma trilha sonora estranhamente desequilibrada de covers sombrios em tom menor de famosas músicas pop que são absolutamente incongruentes com o clima da série. De Save Tonight de Eagle-Eye Cherry de 1997 a músicas de Natal sinistras. No final, temos um drop de agulha emo de Twist and Shout, e o “Shake it up, baby” entoado com gravidade aterrissa com uma dissonância tão inacreditável que você se pergunta o que está acontecendo para tudo isso não fluir.

Para deixar claro, tanto Foster quanto Reis são fantásticas. Danvers de Foster mantém uma hostilidade solitária e mal-humorada, afastando sua família, sua parceira e sua comunidade, mesmo enquanto trabalha incansavelmente para protegê-los. Quando sua fachada finalmente se abre, é para revelar um tapete inesquecível de pesar e resiliência. Por outro lado, Navarro de Reis sangra vulnerabilidade crua, correndo quente e depois mais quente à medida que se aproxima da verdade em sua longa jornada para encontrar um assassino, e talvez uma busca ainda mais antiga para buscar o espírito desconhecido do norte.

Como personagens individuais, elas se encaixam perfeitamente na tradição dos detetives espiritualmente em choque de True Detective, que se unem através de uma mistura carregada de repulsa e desespero compartilhado. Ainda assim, o cinismo de Danvers e a espiritualidade de Navarro nunca se coesão satisfatoriamente – uma falha fundamental que True Detective: Terra Noturna não supera completamente. Por mais que Reis seja excelente, quando ela e Foster estão juntas na tela, ela parece sufocada, limitada ao mau humor e sarcasmo. No sexto episódio, Foster entrega uma aula magistral de atuação quando sua personagem finalmente revela um pouco de sua tristeza pessoal, apenas para ser recebida com uma resposta não conectada de Navarro. É como se López não soubesse como seguir seu próprio desfecho marcante, então não se deu ao trabalho de tentar. É uma hesitação que encapsula uma temporada cheia de escolhas desconcertantes e caracterizações inconsistentes.

{Parágrafo que contém Spoiler do último episódio}

Talvez a escolha mais desconcertante de todas venha no final, quando finalmente descobrimos que os assassinatos dos cientistas foram facilitados pelas mulheres de Ennis, como retaliação pelo assassinato do ativista – que, como se vê, os próprios cientistas assassinaram e encobriram, anos atrás. O programa passa por cima da maneira improvável como as mulheres descobrem este encobrimento para avançar em direção ao que se pretende ser um final espetacular: elas invadem o laboratório de ciências, armadas até os dentes, e executam sua vingança, forçando os cientistas a se despirem e se defenderem na brutal noite ártica.

Este clímax é um pagamento ridículo e não merecido, com aldeões de papelão subdesenvolvidos servindo como porta-vozes de posturas políticas maiores, como fizeram ao longo da temporada para ativismo ambiental. Aqui, porém, é como se López estivesse determinada a engenharia reversa de uma peça de moralidade feminista, mesmo que isso significasse anular todas as tentativas de contar uma história coerente. Para aumentar a injúria, o maior mistério não resolvido da série- aquele que ficamos a assumir foi obra do misterioso deus ártico – envolve uma língua humana sendo deixada cair no chão.Devemos acreditar que “ela” fez sua presença conhecida chutando espectralmente uma língua embaixo de uma mesa de laboratório.

{Final do Spoiler do último episódio}

O mais frustrante é que essa bagunça não precisava ter acontecido. Há muitos exemplos de duos de resolução de crimes femininos melhores escritos e dirigidos. Se essa nova temporada tivesse se permitido  ser seu próprio ser, sem qualquer pressão para viver até as narrativas anteriores de True Detective ou seguir seus parâmetros estranhos, provavelmente teria sido uma série muito melhor. Não podemos culpar a HBO por querer reviver uma de suas melhores franquias. Mas Terra Noturna pode acabar sendo um lembrete de que às vezes é melhor deixar as criações Eldritch cochilando.

Guerra Civil | Confira o novo trailer do filme estrelado por Wagner Moura

A Diamond Films acaba de lançar o novo trailer de GUERRA CIVIL (Civil War), um dos filmes mais aguardados do ano. Os Estados Unidos enfrentam uma guerra sem precedentes na superprodução estrelada por Wagner Moura, Kirsten Dunst e Cailee Spaeny.

Confira o trailer:

Em um futuro distópico, GUERRA CIVIL acompanha um grupo de jornalistas que percorre os Estados Unidos durante um intenso conflito que envolve toda a nação. Além de Wagner Moura, Kirsten Dunst e Cailee Spaeny, o elenco do filme conta ainda com nomes como Stephen McKinley Henderson, Jesse Plemmons e Nick Offerman.

GUERRA CIVIL chega aos cinemas de todo o Brasil em 18 de abril, com distribuição da Diamond Films. Com roteiro e direção de Alex Garland, o filme tem produção milionária da A24 e promete uma experiência eletrizante nas salas de cinema.

Os Fantasmas se Divertem 2 | Jenna Ortega confirma seu papel no filme!

Em entrevista à Vanity Fair, a atriz Jenna Ortega acabou confirmando uma informação que já era especulada, relacionada ao filme “Os Fantasmas de Divertem 2”.

A atriz de Wandinha confirma que interpretará Astrid, a filha de Lydia (Winona Ryder), na aguardada sequência.

“Não sei exatamente o quanto posso dizer sobre meu papel, mas interpretarei a filha de Lydia Deetz, então, apenas direi isso. Ela é estranha, mas de um jeito diferente, algo não convencional, eu diria. A relação entre Lydia e Astrid, minha personagem, é muito importante.”

O filme terá o retorno de Winona Ryder e Catherine O’Hara para o elenco. Entre as novidades da continuação, destaque para Jenna Ortega, Monica Bellucci, Willem Dafoe e Justin Theroux.

A estreia está marcada para 5 de setembro de 2024.

Crítica | Amante, stalker e mortal

Em um dos debates mais recentes sobre cinema na rede social Xtwitter, um jovem levantou a questão de que documentários não podem ser considerados cinema, argumentando que o cinema documental carece de narrativas. Este comentário gerou um debate acalorado, porém, ao analisarmos com mais atenção, podemos perceber que ele proporcionou uma oportunidade para a crítica de cinema desempenhar seu papel fundamental: o de refletir, criticar e dialogar. Inicialmente chocante pela afirmação contundente em relação a algo tão fundamentalmente inconsistente, o comentário do jovem nos leva a uma reflexão mais profunda sobre a natureza do cinema documental e sua relação com a narrativa. No entanto, ao considerarmos obras como Amante, Stalker e Mortal, podemos facilmente refutar essa afirmação e informar que, de fato, o documentário é uma forma legítima de expressão cinematográfica, repleta de narrativas significativas.

Mas afinal, o que são narrativas cinematográficas? Na teoria do cinema, a narrativa cinematográfica é a estrutura fundamental que organiza os elementos próprios de um filme para contar uma história, seja ela linear ou não. Ela abrange a forma como os eventos são apresentados, a progressão temporal, a construção dos personagens, os conflitos e resoluções, além das técnicas utilizadas para transmitir esses elementos ao público. A narrativa do cinema é composta por diversos componentes que tornam o cinema, O cinema. Todo filme tem narrativa? Sim! Mas nem toda narrativa é igual, não existe cartilha de como construir um filme e como contá-lo, é aqui que parte o papel do autor. A narrativa cinematográfica é o cerne de toda obra fílmica, representando a síntese cuidadosamente planejada (nem sempre) de elementos visuais e sonoros que compõem a mise-en-scène, concebida pelo autor. A narrativa não se restringe apenas ao roteiro, mas abrange uma gama diversificada de componentes, incluindo planos de filmagem, movimentos de câmera, enquadramentos, iluminação, trilha sonora e diálogos, e sua ausência, cada um desempenhando um papel crucial na transmissão da história ao espectador. Ou seja, tudo que vemos em tela é uma ideia narrativa proposta por um autor. 

O diretor utiliza esses elementos para guiar o público ao longo da narrativa, criando uma experiência imersiva que evoca uma ampla gama de emoções e significados, independentemente de ser uma abordagem direta, realista ou nenhum dos dois. Portanto, sugerir que documentários não são narrativas, meramente por retratarem fatos, é sucumbir à própria manipulação narrativa que os documentários são tão bons em fazer. Na realidade, narrativa é manipulação, é enganação, é você aceitar que um homem voe, que mestres empunham um sabre de luz ou que um carro vá para o espaço e principalmente que você “acredite” naquela ideia proposta pelo diretor. Não é que documentários não tragam fatos, mas esses fatos são vistos pelo olhar de alguém com pensamentos, conceitos, ideologia e intenção. Aquela verdade, portanto, é percebida com o peso de um olhar humano. Dessa forma, documentários como Amante, Stalker e Mortal, ao selecionarem e organizarem os eventos da realidade, estão, de fato, construindo uma narrativa específica, mesmo que baseada em algo real.

Gosto de como o novo documentário da Netflix prova tudo isso de maneira bem prática. Ao contar uma história real digna de grandes autores do cinema de suspense, Amante, Stalker e Mortal brinca com as próprias possibilidades narrativas do fazer cinema. O diretor Sam Hobkinson traz um formalismo bem interessante para o seu filme. Aqui, ele faz questão de imergir o espectador nessa história tão absurda de uma maneira bem encenada. Os planos e relatos reais estão presentes como em todo documentário, mas ele faz questão de trabalhar com cenários “manipulados” para criar todo esse aparato espetacularizado que é tão característico do cinema.

Sam desfruta das possibilidades da linguagem cinematográfica, aproveitando muito bem os clichês do cinema de gênero. Tudo manipula o espectador, desde a trilha sonora amedrontadora — que remete ao cinema thriller — até os planos, contraplanos e a montagem que lembram o cinema de horror. No entanto, o que considero a melhor caracterização formal é o voyeurismo que assume o olhar do mal. É como se estivéssemos vendo através dos olhos da stalker, daquele mal que espreita e se esconde entre muros, paredes e árvores, pronto para atacar; como um bom assassino do cinema slasher. Diante de tudo isso, os documentários nunca podem ser chamados de anti-cinema; muito pelo contrário. Amante, Stalker e Mortal é apenas mais um exemplo entre tantos outros de que o cinema documental não apenas faz parte do universo da narrativa cinematográfica, mas também contribui significativamente para a diversidade e profundidade dessa forma de expressão artística. É através da habilidosa manipulação dos elementos do cinema que os documentários são capazes de transmitir verdades subjacentes e provocar reflexões sobre a natureza, política, vida e cinema.

SAND LAND divulga trailer com visão geral da jogabilidade

A Bandai Namco Entertainment America divulgou mais detalhes sobre SAND LAND em um trailer inédito contendo a visão geral de jogabilidade.

O videogame baseado na obra original de Akira Toriyama tem data prevista de lançamento para 26 de abril de 2024 e será disponibilizado para PlayStation®5, PlayStation®4, Xbox Series X|S e PC via Steam®.

Junte-se a Beelzebub, o Príncipe dos Demônios, seu acompanhante Thief e o Xerife Rao enquanto eles se preparam para explorar o vasto deserto e enfrentar o Exército Real em diversos veículos personalizáveis.

Confira o trailer:

Crítica | Ferrari

Ferrari, novo filme de Michael Mann (Colateral) mostra que durante o verão de 1957, a falência paira sobre a empresa que Enzo Ferrari e sua esposa Laura construíram dez anos antes. Ele decide apostar tudo na icônica Mille Miglia, uma corrida automobilística de longa distância pela Itália. No processo, Enzo redefiniu a ideia do carro esportivo italiano de alto desempenho e deu origem ao conceito da Fórmula 1.

A cinebiografia conta com o roteiro de Troy Kennedy Martin (Players) e consegue fugir das convencionais narrativas do gênero. A produção aqui prefere em focar apenas na história do homem por trás da escuderia italiana, usando o esporte e as curiosidades sobre a escuderia italiana apenas como pano de fundo. A produção ao invés de mostrar várias fases da vida do construtor italiano, opta em focar toda sua energia em um período, que foi muito conturbado na vida de Enzo. Nessa trama de 130 minutos de duração, podemos ver a relação problemática do construtor com sua sócia/esposa, sua relação com sua amante, o luto pela morte do seu filho e detalhes sobre um dos acidentes mais trágicos da história das corridas esportivas. Tantos temas, poderiam tornar a narrativa desconjuntada ou aleatória, jogando os fatos sem desenvolve-los, mas a direção de Mann junto ao roteiro conseguem criar uma trama intrincada, onde todos os elementos citados se unem em uma teia de eventos, que conseguem mostrar o lado mais humano e falho de Enzo Ferrari.

O cine biografado nunca é tratado como um herói ou alguém longe das imperfeições, pelo contrário. São tantas cenas que destacam o lado competitivo e às vezes até impiedoso do empresário que ele quase se torna um vilão dentro de sua própria história. Conseguimos ver o lado mais humano de Enzo, quando vemos sua relação com sua família (esposa, amante e filho). São momentos simples e que servem para desacelerar a trama, mostrando as fragilidades que o empresário tinha.

Entre os destaques técnicos podemos citar a edição de som que coloca o espectador dentro das corridas e a fotografia repleta de luz natural. Além disso, os figurinos e a impactante trilha sonora de Daniel Pemberton (Homem-Aranha: Através do Aranhaverso) também merecem destaque. A cena do acidente durante a corrida na Mille Miglia, é uma das mais chocantes do ano e deve deixar o espectador abismado.

O elenco conta com boas atuações, Adam Driver (65 – Ameaça Pré-Histórica) mesmo por trás de uma maquiagem convincente dá vida a um Enzo Ferrari gélido e está disposto a fazer todos os sacrifícios em prol de salvar sua empresa. Penélope Cruz (Vanilla Sky) é um verdadeiro incêndio em forma de gente, roubando todas as cenas e se tornando o coração de Enzo e da trama. Gabriel Leone tem (Dom) estreia bem em Hollywood. Já Shailene Woodley (Sede Assassina) é escanteada na história e acaba se tornando quase uma figurante de luxo.

Ferrari é uma das melhores cinebiografias da década, pois foge do convencional e consegue mostrar o esforço de um homem em manter o seu legado. Custe o que custar. A direção de Michael Mann, mas uma vez consegue explorar, com astucia e perspicácia as imperfeições de um homem, tido como gênio.

Avatar: O Último Mestre do Ar | Série ganha trailer final!

A Netflix revelou um novo trailer oficial DE Avatar: O Último Mestre do Ar. Confira:

Avatar: O Último Mestre do Ar conta a história do jovem Nômade do Ar Aang, que desperta em um mundo tomado pela guerra. Ao lado dos novos amigos Sokka e Katara, ele embarca em uma grande missão para reclamar seu posto legítimo como o próximo Avatar.

A série estreia na Netflix no dia 22 de fevereiro

Obrigado por você existir! | Conflitos de poder e vinganças marcam romance inspirado na realidade

Alderico Rodrigues, conhecido como Moreno, teve muitas profissões: foi cantor de boates, compositor de músicas e comerciante do mercado de calçados. Mas, entre todos os caminhos que percorreu, sempre nutriu o sonho de se tornar escritor. Apesar de escrever desde criança, foi somente aos 28 anos que decidiu abrir seu baú com sinopses, anotações e lembretes para se dedicar à publicação de um livro. Esta meta começou em meados da década de 1980 e agora é concretizada com o lançamento de Obrigado por você existir!.

Nascido em Mimoso do Sul, no Espírito Santo, ele se mudou ainda bebê com a família para o Rio de Janeiro, onde existia mais possibilidades de tratamento contra a poliomielite que o acometeu quando era criança. Fez moradia em Duque de Caxias e, na cidade, conheceu dezenas – ou centenas – de pessoas que serviriam de inspiração para os personagens de seu primeiro livro.

A trama foca na trajetória da família Marfez, natural da Rússia, detentora de uma importante empresa no ramo de joias e pedras preciosas. Bilionário, Frederick migra para o Brasil com os pais, a esposa e o casal de filhos para que o patriarca e a matriarca possam cuidar da saúde. De acordo com os médicos, o clima tropical melhoraria a qualidade de vida dos idosos já doentes.

Dr. Michel, sou adulto, chefe de família e herdeiro de uma das maiores fortunas deste planeta. O único Deus que eu conheço e acredito eu vou lhe apresentar. Ele não se esconde e não é invisível. Ele tem existência real e palpável. Diante dele, todos se curvam. Na verdade, até hoje não conheci ninguém que não se curvasse diante dele… E vou além. – disse com o dedo em riste. – Irei provar a todos aqui que esse deus faz milagre, o milagre que eu preciso agora para a cura da minha mãe. (Obrigado por você existir!, pg. 56)

Esta transformação drástica não altera apenas os ares do cotidiano familiar, mas coloca todos os membros no centro de uma série de conflitos que impactarão para sempre as relações entre eles. Traições, vinganças, desuniões e sede de poder atravessam anos da existência de pessoas que acumulam cada vez mais dinheiro.

Primeiro livro de quatro volumes, Obrigado por você existir! propõe reflexões sobre os limites da maldade humana, o poder dos sentimentos para mudar a trajetória de uma vida e como as decisões afetam diferentes gerações. Tudo isso com uma dose de realidade, porque os personagens existem, apesar de a história ser fictícia. “Eles eram do meu convívio, como minha família, vizinhos, amigos e gente que eu ouvia falar. Foram pessoas que, de uma forma ou de outra, tinham atitudes que mereciam uma atenção especial”, explica Alderico Rodrigues.

FICHA TÉCNICA
Título: Obrigado por você existir!
Autor: Alderico Rodrigues
ISBN: 978-65-5872-310-3
Páginas: 363
Preço: R$ 75,91 (físico) | R$ 12,47 (e-book)
Onde encontrar: Amazon | Clube de Autores

Semana do Cinema – Ferrari e indicados ao Oscar

O filme FERRARI é o aguardado lançamento da Diamond Films para a  ‘Semana do Cinema’, que acontece entre os dias 22 e 28 de fevereiro, com ingressos a 12 reais. Com direção de Michael Mann, FERRARI é estrelado por Adam Driver e promete muita adrenalina e emoção enquanto revela os bastidores da Fórmula 1 e da conturbada vida pessoal de Enzo Ferrari. 

FERRARI estreia nos cinemas de todo o Brasil em 22 de fevereiro, e conta com Penélope Cruz, Shailene Woodley e o ator brasileiro Gabriel Leone no elenco, além de  Sarah Gadon, Jack O’ Connell, Patrick Dempsey e Daniela Piperno. Reveja o trailer aqui. 

A partir de 22 de fevereiro, o público poderá assistir também aos indicados ao Oscar® 2024 ZONA DE INTERESSE (The Zone of Interest), ANATOMIA DE UMA QUEDA (Anatomy of a Fall) e SEGREDOS DE UM ESCÂNDALO (May December) nas telonas no valor promocional. Durante a ação ‘Semana do Cinema’, diversos exibidores* terão ingressos para todos os filmes pelo preço único de R$ 12,00.