sáb, 27 abril 2024

2023 e o crepúsculo das ‘mega produções’

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A CRISE E AS CRISES

É verdade que Hollywood enfrentou no último ano a greve simultânea dos atores e roteiristas, que durou mais de 100 dias, provocou uma série de grandes adiamentos e colocou em pauta várias questões fundamentais do trabalho na indústria – desde residuais das plataformas de streaming até a complicada (e longe de totalmente resolvida) problemática relativa ao uso da inteligência artificial. Mesmo com todos os agravantes da situação, que durou boa parte do segundo semestre, a principal crise que 2023 exprimiu claramente diz respeito a outra coisa: a já prevista insustentabilidade de tornar regra produções de mega orçamento, inclusive de franquias consolidadas.

Por partes. Durante a última década, as grandes marcas – sobretudo de filmes de super-herói – normalizaram custos de produção acima dos $200 milhões, às vezes passando até dos $300 mi. 2019, por exemplo, último ano pré-pandêmico, teve 8 projetos com orçamentos estimados nessa faixa e todos ultrapassaram a marca do bilhão de dólares (sendo sete apenas da Disney: Vingadores: Ultimato, O Rei Leão, Frozen II, Aladdin, Capitã Marvel, Toy Story 4 e Star Wars IX: A Ascensão Skywalker).

O caos provocado pela pandemia, porém, que tornou o cinema praticamente inviável a partir de março de 2020 e assolou 2021 inteiro com novas variantes, diminuiu significativamente a janela de exclusividade entre o cinema e o aluguel digital/lançamento em streaming, se transformando numa espécie de ressaca forçada, principalmente para os filmes de HQ das duas principais marcas. A paciência de parte do público que já vinha se esgotando com essa saturação do gênero e com as reciclagens de sagas célebres ou de clássicos (a exemplo das respostas controversas às refilmagens em live-action das animações da Disney) ficou ainda menor, mesmo que o público e os olhares do mercado ainda estivessem totalmente voltados para esse segmento.

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O sucesso estrondoso de Homem-Aranha: Sem Volta pra Casa, primeiro filme bilionário do pós-pandemia, é um caso mais isolado tanto devido ao tempo de espera da plateia por um filme-evento quanto por toda a campanha do crossover que ele promoveu, além do evidente apelo do personagem. Os exibidores, que perderam rios ao longo de dois anos de apocalipse, deram prioridade absoluta ao filme dos três Peter Parker e garantiram que ele fosse um fenômeno não ‘apesar da pandemia’, mas intensificado por ela. Sem Volta pra Casa ($1,9 bilhão), portanto, se beneficiou de um efeito ‘panela de pressão’ que resume 2021.

2022 E A VOLTA DOS BLOCKBUSTERS

2022, do contrário, pareceu muito mais um retorno à ‘normalidade’, na qual quase todos os principais lançamentos aguardados do ano conseguiram resultados expressivos ou acima do previsto. A despeito das recepções divisivas, os três lançamentos do MCU – Doutor Estranho: No Multiverso da Loucura, Thor: Amor e Trovão e Pantera Negra: Wakanda para Sempre – foram sucessos incontestes em termos de arrecadação global, batendo as marcas, respectivamente, de $900, $800 e $700 milhões, enquanto o elogiado Batman também fez bonito com $770 mi.

Os destaques daquele ano, porém, foram os blockbusters de linguagem clássica, dramaticamente autônomos e fora do segmento de HQ. Top Gun: Maverick, com $1,5 bi, e Avatar: O Caminho da Água, com $2,3 bi, trouxeram de volta parte do público adulto que se habituou a aguardar o lançamento digital e estava cada vez mais afastado de projetos que exigem pré-conhecimento dos universos compartilhados.

E, apesar das ótimas bilheterias do MCU em 2022, é notável como a recepção mista de pelo menos dois deles impactou consideravelmente a estabilidade ao longo das semanas. Doutor Estranho 2 e Thor 4, por exemplo, registraram quedas de quase 70% nas segundas semanas nos cinemas dos Estados Unidos, coisa que não costuma ser sinal de ‘boca a boca’ positivo (a efeito de comparação, Batman registrou uma queda de 50% na segunda semana, enquanto Top Gun: Maverick, apenas 29%).

2023, A CRISE DO MEGA ORÇAMENTO E DOS HERÓIS

A evasão que antes era perceptível apenas nas letras miúdas eclodiu de vez no último ano, marcado por fracassos comerciais de projetos caríssimos e supostamente esperados. Quase todos os filmes com orçamentos inchados, acima dos $200 mi, tiveram resultados, quando menos, decepcionantes, quando mais, catastróficos. E, no caso dos filmes de super-herói, dominantes no mainstream americano por cerca de uma década, cada lançamento pareceu uma espécie nova de bomba-relógio.

No cálculo simplificado para grandes produções da indústria, as principais fontes do mercado estimam que, para serem considerados lucrativos, os filmes precisam arrecadar ao menos 2,5x os seus custos de produção, já que se considera na conta o dinheiro investido em publicidade/divulgação e a parte que fica retida com os exibidores.

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Velozes e Furiosos 10, A Pequena Sereia, Transformers: O Despertar das Feras e Missão Impossível: Acerto de Contas – Parte 1, com custos exorbitantes estimados em $340, $300, $200 e $290 mi, respectivamente, são os principais exemplos de produções cujo ponto de equilíbrio era alto demais para sua própria segurança.

O décimo capítulo da saga de Vin Diesel fez grandes $714 mi na bilheteria global, mas esse número não apenas é inferior às três incursões anteriores da franquia como é pouco mais do dobro do orçamento do projeto. A Pequena Sereia teve um desempenho bom na bilheteria norte-americana, mas, no saldo final, terminou com $570 mi – número bem abaixo de refilmagens da Disney, como Mogli: O Menino Lobo, A Bela e a Fera, O Rei Leão e Aladdin. E o sétimo filme de Transformers, suposto começo de uma nova trilogia, teve uma receita particularmente decepcionante no mercado internacional, habitual força nos números da série, e fechou mundialmente com $439 mi, o menor resultado dentre os sete filmes.

Um caso mais específico foi o aguardado sétimo episódio da saga de Tom Cruise, que teve a maior abertura global dentre todos os Missão Impossível, mas enfrentou quedas expressivas (principalmente nos Estados Unidos) e perdas de salas premium devido à competição com “Barbenheimer”, o maior evento cinematográfico de 2023. Acerto de Contas – Parte 1 teve um custo inchado pelas paralizações ocorridas na pandemia (a Paramount chegou a recebeu cerca de $70 milhões em processo judicial contra a seguradora) e, portanto, a bilheteria total de $567 mi ficou aquém do esperado para um filme aclamado por ambos público e crítica. Sorte para os fãs, o oitavo filme já está com data marcada para 2025.

Enquanto esses quatro conseguiram ainda resultados considerados contenção de danos, o mesmo não pode ser dito dos que fizeram história com prejuízos colossais. Vendido como novo marco DCEU e cheio de reações iniciais fervorosas, The Flash foi um caso notório de hype insuflado artificialmente. Com custo estimado em $220 mi e uma bilheteria total de $270 mi, o filme protagonizado por Ezra Miller se tornou uma bomba histórica para a Warner e manchou irreparavelmente a imagem do universo compartilhado.

O DCEU já vinha de uma sequência de fracassos e, logo no começo do ano, o descartado Shazam! Fúria dos Deuses teve um resultado vexatório para um filme do gênero, com números totais de $133 mi para um orçamento no mesmo nível. Também um lançamento menor da DC, mas proporcionalmente flopado, foi Besouro Azul ($104 mi orç./$129 mi rec.). E, ainda em cartaz, Aquaman 2: O Reino Perdido, orçado em $205 mi, abriu com pouco mais de $108 mi em números globais e acumula cerca de $130 mi até agora.

Com quatro grandes blockbusters de super-herói na agenda, portanto, a Warner/DC conseguiu fazer de todos eles recordes negativos e, a cada filme, ajudaram a solidificar o discurso de que o gênero não atrai mais o público da mesma maneira.

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Para a surpresa de muitos, porém, não foi apenas a DC que protagonizou essa decadência dos heróis em 2023. Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, o primeiro filme da Marvel do ano, deveria ser um começo glorioso de uma nova fase, mas acabou fracassando com a crítica e na bilheteria. Orçado em $200 mi, o filme do MCU arrecadou cerca de $470 mi, número abaixo dos Homem-Formiga anteriores e aquém do seu ponto de equilíbrio. E, descendo o nível ainda mais, As Marvels se tornou o maior flop da marca até hoje. Com um custo entre $220 e $275 mi, o filme penou para chegar sequer aos $200 mi de arrecadação global.

Falando em prejuízo, Indiana Jones e a Relíquia do Destino, lançado em junho próximo a The Flash, pode ter tido uma conta ainda pior que o filme da DC. Primeiro da saga produzido/distribuído pela Disney e despedida de Harrison Ford do papel, este quinto episódio teve um custo na faixa dos $300 mi e fez no mundo todo pouco mais de $380.

Vale lembrar também que o único projeto de mega orçamento de 2023 considerado um grande sucesso foi Guardiões da Galáxia – vol. 3 ($250 mi orç./$840 mi rec.), despedida de alguns dos personagens mais queridos da Marvel.

Por outro lado, a mesma Disney não conseguiu emplacar praticamente nada justo no seu centenário. Além dos mencionados Indiana, Homem-Formiga 3 e As Marvels, as animações também tiveram desempenhos muito abaixo do esperado. Elementos deu sorte e conseguiu uma estabilidade raríssima, chegando perto de bater $500 mi – número excelente para o cenário previsto, mas aquém de um filme de $200 mi com o selo Pixar. A mesma sorte passou longe de Wish: O Poder dos Desejos, animação comemorativa do estúdio, que se tornou uma das suas maiores bombas – com orçamento estimado entre $175 e $200 mi e um resultado ínfimo de $145 mi (ainda contando).

“BARBENHEIMER” E O SUCESSO DOS GASTOS CONTROLADOS

Nesse contexto de crise dos tentpoles, projetos de melhor repercussão na bilheteria tem sido justamente aqueles que mantém seus custos sob controle – em outras palavras, os blockbusters de $100 mi (que, anos atrás, era considerado um valor médio e, diante dessas produções desnecessariamente caras, virou um número até modesto).

Os melhores exemplos são os fenômenos Barbie e Oppenheimer. Tanto a comédia satírica de Greta Gerwig quanto a cinebiografia de Christopher Nolan tiveram orçamentos por volta desse valor de $100 mi e resultado já é história: o filme da boneca se tornou o maior sucesso do ano ($1,45 bi) e o longa sobre a criação da bomba atômica é, hoje, a maior bilheteria de um drama biográfico, além de ter demonstrado que ainda há, sim, interesse por produções de época destinadas para o público adulto.

Animações fora do eixo Disney-Pixar e com custos igualmente controlados (que não coibiram seus êxitos criativos) também se destacaram: Super Mario Bros – O Filme passou a marca do $1,3 bi, enquanto o aclamado Homem-Aranha: Através do Aranhaverso quase dobrou a arrecadação do primeiro filme, com $690 mi ao redor do mundo.

Dentre os orçamentos “enxutos”, chamaram a atenção em 2023 ainda as novas incursões das duas maiores franquias da Lionsgate. John Wick 4: Baba Yaga e Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes custaram ambos cerca de $100 mi e fizeram, respectivamente, $440 e 315 mi (o último ainda contando). A saga de vingança/fuga de Keanu Reeves continuou sua impressionante ascensão (em tamanho, qualidade, recepção e bilheteria), enquanto o spin-off de Jogos Vorazes surpreendeu com sua ótima resposta popular, que rendeu um raro caso de estabilidade nos cinemas para um blockbuster em 2023 – embora, por razões óbvias, seus números não se comparem aos anteriores da franquia.

Até o totalmente descompromissado Megatubarão 2, lançado pela Warner em agosto e com um custo em torno de $130 mi, foi considerado um sucesso para o estúdio, com um resultado global de $390 mi. Da mesma empresa, o aguardado Wonka de Timothée Chalamet, com orçamento de $125 mi, já rendeu em bilheteria global mais de $288 mi, com previsões estimando um final acima dos $500 mi.

Ficou claro como esses financiamentos “menores” não reduzem o potencial criativo dessas produções, pelo contrário: a sensação é de que aumenta. Alguns dos citados filmes de orçamentos inchados ficaram conhecidos pelas reclamações a cerca dos efeitos visuais e desleixo com a cinematografia, ao passo que longas de custos controlados frequentemente se destacaram pelos méritos de produção. Nesse sentido, certamente o maior destaque do veio de fora de Hollywood, com o japonês Godzilla Minus One, orçado em cerca de minúsculos $ 13 mi e com resultados visuais inacreditáveis.

Evidentemente, os fracassos do ano não incluíram apenas produções de custos fora de controle. Dungeons & Dragons: Honra entre Rebeldes, rodado por um valor alto de $150 mi, passou longe do seu ponto de equilíbrio e finalizou com $208 mi de arrecadação, mesmo com ótimas críticas. Mansão Mal-Assombrada, adaptação do parque temático da Disney de mesmo nome, flopou de forma vexatória, com $150 mi de produção e retorno de $117 mi. E mesmo a ficção científica inédita e visualmente ambiciosa Resistência, um bom exemplo de custos controlados para a média de filmes similares (estimado em $80 mi), não atraiu grande público, fechando em $104 mi.

HORROR: UM INVESTIMENTO SEGURO

Nesse fogo cruzado de grandes produções que sempre precisarão de retornos significativos para serem lucrativas, existe um segmento que é, quase que invariavelmente, garantia de sucesso: o horror. Ano fraco do ponto de vista criativo do gênero, mas novamente espetacular no tocante à bilheteria dele, 2023 provou que até franquias que pareciam esgotadas ainda podem atrair um público massivo às salas sem precisar de custos elevados.

Pânico VI, orçado em $35 mi, bateu quase $170 mi, ficando entre os dois maiores sucessos da saga (embora ela esteja em maus lençóis após a demissão polêmica da protagonista Melissa Barreira). A Morte do Demônio: A Ascensão se tornou a maior bilheteria dentre os cinco filmes lançados na série, com $146 mi para um custo estimado em $20 mi. Sobrenatural: A Porta Vermelha, quinto capítulo de uma das mais lucrativas marcas do terror, enfrentou as péssimas críticas e alcançou $190 mi, tendo custado pouco mais de $15 mi.

A Freira 2, continuação do maior sucesso financeiro do universo de Invocação do Mal, mostrou que público não falta para os cada vez mais descartáveis episódios dessa franquia e bateu $268 mi com um custo de $38. Jogos Mortais X virou não só o mais bem avaliado da franquia do Jigsaw, mas replicou o sucesso de quase todos os capítulos anteriores, batendo os $102 mi contra um valor de produção de apenas $13 mi. E, mesmo sendo considerado um dos piores do ano, O Exorcista: O Devoto, sequência direta do clássico de 1973 e primeiro de um planejada nova trilogia, conquistou um número expressivo de $136 mi ao redor do mundo com um orçamento na casa dos $30 mi.

Baseado no jogo altamente popular, Five Nights At Freddy’s: Pesadelo sem Fim foi outro terror imune às duríssimas avaliações e se transformou no filme de melhor bilheteria produzido pela Blumhouse e maior arrecadação do gênero em 2023, com $289 mi para um orçamento de $20 mi. Da mesma produtora e lançado logo em janeiro, M3gan também virou hit e bateu os $180 mi com um custo incrivelmente modesto de $12 mi, garantindo com facilidade uma sequência para 2025.

APPLE E AS MEGA PRODUÇÕES DE AUTOR

Muita discussão foi feita em torno de longas históricos de grande financiamento em um cenário nada propício para projetos autorais dessa escala (como comentado em artigo do ano passado: https://estacaonerd.com/analise-acabou-o-cinema-adulto-em-hollywood/). Aguardados pelos nomes envolvidos e pelo peso de suas histórias, Assassinos da Lua das Flores, de Martin Scorsese, e Napoleão, de Ridley Scott, foram igualmente produzidos pela Apple, que está se estabelecendo no mercado cinematográfico através de investimentos massivos, com orçamentos divulgados na faixa de $200 mi, e lançados com exclusividade nos cinemas com distribuição respectivamente da Paramount e da Sony. O épico de 3h26min de Scorsese fez $156 mi ao redor do mundo, enquanto o de Scott atingiu no final do ano a marca dos $200 mi.

Em proposta de lançamento tradicional, os dois projetos ambiciosos seriam considerados fracassos de bilheteria, mas, na verdade, são produções que visam a valorização da plataforma de streaming (Apple TV+) e, portanto, não foram feitas com o intuito de se pagar na tela grande. A produtora, afinal, não investiria valores tão altos em longas que dificilmente teriam apelo comercial necessário para atingir números na casa dos $500 mi – ponto de equilíbrio estimado para ambos.

No contexto atual, portanto, os dois demonstraram o interesse de parte do público por filmes históricos para além de Oppenheimer e ainda apontaram para possíveis novos modelos de produção via parcerias de produção/distribuição com plataformas de streaming. Assassinos da Lua das Flores enfrentou competição com a segunda semana de Taylor Swift: The Eras Tour, que conseguiu $250 mi no mundo todo e se tornou outro evento de 2023, e também com a estreia fortíssima de Five Nights At Freddy’s, mas, em números gerais, teve um saldo semelhante ao de outros longas de Scorsese. Já Napoleão teve números praticamente idênticos nos Estados Unidos, mas se saiu particularmente melhor no restante do mundo.

PROJEÇÕES PARA 2024

É ingenuidade acreditar que Hollywood vai abandonar essas produções de grande porte ou que o gênero dos super-heróis vai simplesmente acabar do dia para a noite, sobretudo se as cinco adaptações de HQ aguardadas para o ano que vem forem bem sucedidas financeiramente. Mas, de qualquer modo, será um ano bem mais brando em termos de lançamentos. A Marvel/Disney vai trazer Deadpool 3 como o primeiro da saga metalinguística a integrar o universo compartilhado e aposta suas fichas nos sucessos extraordinários dos capítulos anteriores do personagem, ainda na era da Fox. E a DC/Warner, por outro lado, tem um dos lançamentos mais cheios de expectativa do ano com Joker: Folie à Deux, trazendo de volta o Coringa de Joaquin Phoenix (que se tornou o primeiro filme para maiores nos Estados Unidos a cruzar a barreira do $ bilhão), desta vez contracenando com Lady Gaga. Em quantidade na agenda, a Sony é que vem com mais estreias: Madame Teia, Kraven: O Caçador e Venom.

Difícil imaginar com o público vai se comportar principalmente a partir de 2025, com DCU reestabelecido sob comando de James Gunn a partir do aguardado Superman: Legacy, e com a Marvel tateando em desespero para manter sua dominação de outrora. Mas, pelo presente momento, parece que 2024 vai ser um pouco menos cheio de balões de ar quente inflados para projetos que, no fundo, as pessoas dão cada vez menos importância.

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André Guerra
André Guerrahttp://estacaonerd.com
Recifense, jornalista, leonino consciente, cinéfilo doutrinador, agnóstico pagão e em constante desconstrução.